Prefeitura do Rio anuncia 40 dias de Carnaval a partir de janeiro de 2022

A prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Riotur — empresa de turismo do município –, lançou nesta sexta-feira (20) o Caderno de Encargos dos Desfiles dos Blocos de Rua.  A previsão é de que o evento ocorra entre os dias 27 de janeiro e 6 de março.  Ao todo, serão 40 dias de festa que compreendem os períodos antes, durante e pós-Carnaval.

O documento traz uma série de orientações para empresas que pretendem apresentar propostas de produção e implementação de infraestrutura de suporte aos desfiles dos blocos de rua. As informações abrangem também as áreas de entorno, onde acontecerão os cortejos que seguirão projeto e cronograma aprovados. Os interessados em participar do evento terão um mês para apresentar propostas.

“Estamos trabalhando para o Carnaval de 2022 e estaremos preparados caso a festa seja possível. Planejamento é fundamental para que esta, que é a maior festa da cidade do Rio de Janeiro, saia com perfeição. Por isso estamos lançando este caderno com a maior antecedência possível. Sempre balizados pela orientação da Saúde”, ressaltou a presidente da Riotur, Daniela Maia.

Ainda segundo a prefeitura, em toda a cidade serão espalhados 34 mil banheiros químicos, 10% deles acessíveis a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme determina a Lei Federal 10.098/2000.

A acessibilidade também estará presente no aplicativo que será criado com toda a programação do Carnaval do Rio 2022, de maneira a atender diferentes necessidades, com recursos como Libras, descrição de imagens e conversor de conteúdo escrito para áudio, entre outros. QR Codes com informações que possam ajudar mulheres vítimas de assédio ou qualquer tipo de violência serão distribuídos aos foliões, assim como tatuagens temporárias e adesivos com o tema da campanha de combate ao assédio.

Entretanto, a prefeitura informou que essa é mais uma etapa do processo de planejamento da cidade para o Carnaval de 2022, evento que ocorrerá desde que o cenário epidemiológico da pandemia da Covid-19 e as determinações dos órgãos competentes no combate à doença sejam favoráveis à realização da festa.

Fonte: CNN

Gasolina já é vendida a R$ 7,36 em postos pelo Brasil; preço médio chega a quase R$ 6

A gasolina comum teve alta significativa durante a semana, se aproximando pela primeira vez da marca de R$ 6 por litro, segundo pesquisa publicada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta sexta-feira (20). O preço do combustível registrou um salto de 1,53% ao longo desta semana, alcançando média de R$ 5,956 por litro, também em sua segunda semana consecutiva de aumentos. Foi na região Norte que a ANP apurou o preço mais alto para a gasolina na semana entre 15 e 21 de agosto, de R$ 7,360 por litro, com destaque para os estados do Acre e do Tocantins. Em seguida, aparecem as regiões Sul (R$ 7,189), Sudeste (R$ 7,059), Nordeste (R$ 6,789) e Centro-Oeste (R$ 6,679).

No estado de São Paulo, o preço mais alto apontado pela ANP era de R$ 6,549/litro; no Rio de Janeiro, de R$ 7,059; em Minas Gerais, chegava a R$ 6,759.

No preço médio, no entanto, o ranking se altera: o Centro-Oeste lidera, com R$ 6,185 por litro, seguido por Nordeste (R$ 5,994), Norte (R$ 5,952), Sudeste (R$ 5,910) e Sul (R$ 5,892). No caso do preço médio, o destaque negativo é o Rio de Janeiro (R$ 6,485/litro). Na semana passada, a Petrobras anunciou um aumento de cerca de 3,5% no valor médio da gasolina em suas refinarias, para R$ 2,78/litro, buscando um alinhamento com o mercado internacional.

Além da cotação nas refinarias, os preços nos postos dependem de fatores como a adição obrigatória de biocombustíveis e margens de distribuição e revenda.

Em evento em Manaus no dia 18 e ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpou parte dos governadores pela alta do preço do gás e dos combustíveis. Ele reconheceu a inflação e disse que o povo tem razão em reclamar. “Sabemos que a inflação está batendo na porta de vocês, mas lá atrás grande parte dos governadores e da nossa mídia disse que deveríamos respeitar aquela máxima: ‘fique em casa que a economia a gente vê depois'”, discursou.

Também nas últimas semanas, analistas revisaram para cima as perspectivas de inflação para este ano e o próximo, com efeitos das geadas e secas, pressão dos combustíveis e aumento da demanda decorrente da reabertura da economia. O mais recente boletim Focus, por exemplo, estima agora o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 7,05% em 2021, ante projeção de um mês atrás de 6,31%. Para 2022, a expectativa é de que o índice fique em 3,90%, ante 3,75% anteriormente.

Segundo André Braz, do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas), a aceleração da inflação no varejo ainda deve persistir, pelos aumentos no preço do petróleo e, por consequência, da gasolina e do diesel.

Concorrente direto da gasolina nas bombas, o etanol teve valorização de 2,22% na semana, para média de R$ 4,497/litro, acompanhando o movimento de três semanas seguidas de ganhos dos outros combustíveis. O preço do biocombustível nas usinas também tem avançado de forma significativa. Conforme o indicador Cepea/Esalq, o valor do etanol na praça de São Paulo saltou 9,2% somente desde a última semana de julho. Já o preço médio do óleo diesel engatou a terceira semana consecutiva de alta nos postos de combustíveis do Brasil, enquanto a cotação do etanol também subiu.

De acordo com o levantamento da agência reguladora, o valor médio do diesel nas bombas nesta semana atingiu R$ 4,616por litro, alta de 0,35% em relação à semana passada.

Embora os movimentos mais recentes no preço do combustível mais consumido do Brasil tenham sido relativamente discretos, uma vez que ao final de julho o diesel ainda figurava em R$ 4,588/litro, foram suficientes para o produto emendar a terceira semana seguida de ganhos.

Fonte: Folhapress

Dez ex-ministros pedem a Pacheco para rejeitar pedido de Bolsonaro contra Alexandre de Moraes

Dez ex-ministros da Justiça e da Defesa assinam um manifesto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no qual pedem a rejeição do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O manifesto dos ex-ministros foi divulgado neste sábado (21).

Na véspera, o presidente Jair Bolsonaro apresentou o pedido de impeachment ao Senado. No mesmo dia, o STF divulgou nota de repúdio.

Senadores também se pronunciaram contra a iniciativa do presidente. Em entrevista, Pacheco disse que não antevê fundamento para o impeachment de ministro do Supremo.

Os signatários do documento dos ex-ministros são integrantes dos governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Assinam o manifesto Miguel Reale Junior, José Gregori, Aloysio Nunes Ferreira e José Carlos Dias (governo FHC); Celso Amorim, Jaques Wagner, José Eduardo Cardozo, Tarso Genro e Eugênio Aragão (governos Lula e Dilma); e Raul Jungmann (governo Temer).

No pedido, os ex-ministros ressaltam a “evidente atipicidade da conduta e da tentativa de se instrumentalizar” o Senado “para tumultuar o regime democrático.

“É imperioso dar de plano fim a esta aventura jurídico-política, pois o contrário seria sujeitar o nosso Judiciário a responder a um processo preliminar no Senado Federal para atender simples capricho do presidente que vem costumeiramente afrontando as linhas demarcatórias da Constituição”, escreveram os ex-ministros.

Para eles, a eventual tramitação do processo no Senado “surtirá efeitos nocivos à estabilidade democrática” e indicará “a prevalência de retaliação a membro de nossa Corte Suprema gerando imensa insegurança no espírito de nossa sociedade e negativa repercussão internacional da imagem do Brasil”.

“A inépcia da inicial justifica que seja rejeitada in limine, por decisão do presidente da Casa, pois destituído o pedido de justa causa em face da evidente inexistência do fato ilícito noticiado, mero capricho do mandatário do país a transformar o Senado Federal em instrumento de perseguição pessoal e de meio para tumultuar a nação”, afirmam os ex-ministros.

Segundo eles, Bolsonaro estabelece “constante confronto como força de ação política” e que o presidente “elegeu por inimigo o Judiciário”, individualizando o ataque contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

“O presidente da República segue, dessa maneira, o roteiro de outros líderes autocratas ao redor do mundo que, alçados ao poder pelo voto, buscam incessantemente fragilizar as instituições do Estado Democrático de Direito, entre as quais o Poder Judiciário”, diz o texto do manifesto.

Fonte: G1

Brasil tem uma das menores médias de mortes por covid do ano: 773

O número de novas mortes por covid-19 no Brasil segue em queda e já é um dos menores do ano. Ontem (21), a média diária de mortes chegou a 773 —a mais baixa desde 7 de janeiro. Os dados são do consórcio de imprensa, integrado pelo UOL, que levanta informações junto às secretarias estaduais de saúde.

O pico da pandemia no Brasil foi em 12 de abril, com uma média de 3.125 mortes por covid-19 por dia. Em seguida, o número começou a cair, mas teve um repique no início de junho. Depois, voltou a baixar novamente.

A média de mortes atual é 14% menor que duas semanas atrás. Nenhum estado do país apresenta aceleração da pandemia. Apenas sete estão com quadro de estabilidade: Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Tocantins, Maranhão, Distrito Federal e Santa Catarina. Todos os demais estão em queda.

Fonte: UOL

Brasil registra a semana epidemiológica com menos mortes por Covid-19 em 2021

O Brasil registrou, neste sábado (21), 698 mortes e 28.388 novos casos de Covid-19, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) referentes às últimas 24 horas.

Com a atualização dos números, o país passa a ter 574.209 óbitos e 20.556.487 contaminações causadas pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

Com as novas ocorrências, o Brasil encerrou esta semana epidemiológica tendo contado 5.421 mortes. É uma queda de 10% ante a semana encerrada no sábado anterior (6.036 mortes) e o menor número semanal registrado desde o início de 2021.

A última vez em que este número tinha ficado mais baixo havia sido na última semana de 2020, quando foram contabilizadas 4.930 mortes por coronavírus no país.

O total de casos semanais, por outro lado, teve uma alta de 4% na comparação com a semana anterior. Na semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram registradas 206.345 novas ocorrências da doença.

Fonte: CNN