Após ser aconselhado a renunciar, Mourão diz que segue no governo ‘até o fim’

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), foi às redes sociais afirmar que seguirá no governo federal “até o fim”.

Na publicação, o general da reserva ressaltou que é abordado por pessoas em viagens que dizem que votaram na chapa Bolsonaro-Mourão por confiar nele.

“Em respeito a essas pessoas e a mim mesmo, pois nunca abandonei uma missão, não importam as intercorrências, sigo neste governo até o fim”, disse.

Apesar de ter negado a possibilidade de renúncia, Mourão disse à CNN que não descarta sair candidato em 2022. Ele avalia se candidatar a senador ou a deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

O general da reserva lembrou que a legislação eleitoral permite ao vice-presidente candidatar-se a outros cargos, preservando o seu mandato, desde que não tenha substituído o presidente nos últimos seis meses antes da eleição. “Pela legislação, não necessito renunciar para ser candidato”, disse.

Nesta semana, vice-presidente foi aconselhado no início da semana por um general da reserva muito próximo a ele a renunciar ao cargo. Mourão respondeu que não seria ainda o momento para deixar o governo.

Fonte: CNN

Pernambuco recebe mais 318,3 mil doses de vacina contra a Covid-19

Pernambuco recebeu, na manhã deste sábado (31.07), mais 318.330 doses de vacinas contra a Covid-19 para proteger a população. Do total, 174.330 unidades são da Pfizer/BioNTech e 144 mil da Coronavac/Butantan. Os insumos, que chegaram pelo Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, foram encaminhados ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para checagem e distribuição às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) do Estado.

“Com essa nova remessa, superamos a marca de sete milhões de vacinas recebidas em Pernambuco, e seguimos avançando na imunização da população. Já estamos acionando nosso sistema de logística, que tem se mostrado bastante eficiente, para encaminhar essas novas doses na manhã deste domingo (01.08) a todos os municípios. Reforçamos que se chegou a sua vez de tomar a primeira ou a segunda dose, procure os postos de vacinação”, afirmou o governador Paulo Câmara.

A superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde, Ana Catarina de Melo, informou que as novas doses vão reforçar a vacinação dos pernambucanos por faixa etária. “A Pfizer será destinada exclusivamente para a primeira dose, ampliando a população que iniciará sua proteção contra a Covid-19. Já a Coronavac segue para as duas aplicações, ou seja, para o esquema completo dos usuários”, disse Ana Catarina, alertando sobre a importância de finalizar o esquema vacinal.

Ao longo desta semana, Pernambuco recebeu 824.800 doses de imunizantes contra a Covid-19. Desde o início da campanha, em 18 de janeiro, já são 7.280.600 doses disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.556.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.577.360 da Coronavac/Butantan, 978.120 da Pfizer/BioNTech e 168.450 da Janssen.

Pessoas que perderam tudo durante a pandemia passam 1º inverno sem casa, nas ruas do Centro de SP

Para resistir ao frio intenso da noite em que São Paulo registrou 4,3ºC (menor temperatura dos últimos cinco anos na capital), José Vagner Ramos de Araújo, de 52 anos, precisou recorrer a um dos colchões dispostos na plataforma do estação Dom Pedro 2º do Metrô. Por algumas horas, teve de aturar o som alto dos trens passando por ali.

Há seis meses morando na rua, o funileiro está entre os que perderam o emprego na pandemia e que agora sobrevivem ao inverno fora de casa pela primeira vez. O G1 conversou com alguns deles e ouviu relatos sobre as dificuldades impostas por uma estação excepcionalmente rigorosa.

“Quando eu estava dentro da minha casa, as noites não eram tão frias. Eu achei péssimo ficar no frio, mas o acolhimento daqui foi muito bom”, disse José Vagner.

Ele passou as noites de quinta (29) e sexta-feira (30) no abrigo provisório montado na Linha 3-Vermelha pelo Metrô e pela Pastoral do Povo de Rua. Destinada apenas a homens, a estrutura tem capacidade para acolher 400 pessoas e oferece, além de colchão, cobertor, sopa e água.

O último Censo da População de Rua de São Paulo, realizado em 2019, registrou que havia cerca de 25 mil sem-teto na capital. No entanto, movimentos de moradia apontam que pandemia fez esse número passar de 30 mil.

Antes de perder a moradia, José Vagner tinha uma funilaria e fazia consertos de táxis. “Eu fali. Não conseguia pagar mais o aluguel de R$ 3 mil, água, luz, funcionário. E acabei vindo para rua. Foi a única solução que tive na época”, afirma.

Crianças visitam os pais na rua

O casal Miriam Conceição Nascimento, de 37 anos, e o marido, Everton José dos Santos, de 40, também não conseguiram arcar com o aluguel de uma casa em São Miguel Paulista, no extremo da Zona Leste da cidade, depois que ele perdeu o emprego de ajudante de obras.

Para estar mais perto dos serviços de assistência social, o casal foi morar, há quatro meses, numa barraca de camping na Praça da Sé, no Centro. Os três filhos – gêmeos de 6 anos e uma menina de 10 – ficam com a avó durante a semana, também na Zona Leste, e passam os finais de semana com os pais, na rua.

Miriam contou que, na madrugada desta sexta, não foi fácil nem abrir a barraca. “Foi terrível o frio, não conseguia nem levantar para pegar as doações”. O marido dela completou: “Foi difícil mesmo, foi bem gelado”.

As doações e entregas de cobertor também foram o que ajudaram a esquentar Samuel Mota da Silva, de 40 anos. “Recebi bastante coberta através da solidariedade de algumas pessoas que vieram a noite e madrugada adentro”, disse ele, que dormiu em uma barraca no Largo São Bento, também na região central da cidade.

Samuel é de Curitiba e trabalhava no setor de turismo, onde já exerceu os cargos de recepcionista e garçom em hotéis e restaurantes. Com a pandemia e sem emprego, chegou à capital paulista em busca de oportunidades que ainda não vieram.

Há um mês vivendo na rua após se separar da esposa, o boliviano Luis Miguel Chipana, de 27 anos, ainda não conseguiu um emprego fixo que o permitisse pagar um aluguel.

Nas noites frias desta semana, encontrou abrigo em uma ocupação embaixo do Viaduto Alcântara Machado. Ele contou ter precisado de cinco cobertores para combater o frio.

Tendas emergenciais da prefeitura

Para acolher a população em situação de rua durante a rigorosa onda de frio, a Prefeitura de São Paulo instalou cinco tendas emergenciais que oferecem oferecer sopa, cobertores, agasalhos e kits de higiene. Na primeira noite, os agentes municipais distribuíram 5 mil sopas e 5 mil bebidas quentes para os sem-teto.

Além da estação de Metrô, duas igrejas sob jurisdição do padre Júlio Lancelloti – a Casa de Oração do Povo da Rua, na Luz, e a São Miguel Arcanjo, na Mooca – abriram as portas para abrigar moradores de rua.

E a Prefeitura também está oferecendo transporte de graça para dois clubes da capital e 40 mil marmitas por dia. A administração municipal ampliou o número de vagas em albergues da cidade para mais 1,3 mil. Destas, 187 são para famílias ficarem juntas, em hotéis.

Apesar dos esforços, ao menos três moradores em situação de rua morreram nas últimas noites na cidade, e as autoridades investigam se esses óbitos foram causados pelo frio.

Fonte: G1

Covid: Média móvel de mortes fica abaixo de mil pela 1ª vez desde janeiro

Pela primeira vez desde janeiro, o Brasil registrou média móvel de menos de mil mortes provocadas pela covid-19. Com os 925 óbitos registrados nas últimas 24 horas, esse índice hoje foi de 991. No total, são 556.437 vítimas desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, coletados junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel calcula a média diária a partir dos óbitos registrados nos últimos sete dias. A última vez em que o Brasil tinha registrado esse índice abaixo de mil foi em 20 de janeiro, quando a média móvel foi de 983. Os números deste sábado apontam que o país está em tendência de queda de óbitos (-20%).

Foram 191 dias consecutivos com média móvel acima de mil. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foi 31 dias.

Também foram confirmados 35.541 novos casos da doença provocada pelo coronavírus em 24 horas. Desde o início da pandemia, já foram registrados 19.914.578 diagnósticos positivos da doença.

O estado de Rondônia, no entanto, não atualizou seus números de casos e mortes neste período.

Três estados tiveram mais de cem mortes desde as 20h de ontem. Foram eles: São Paulo (294), Rio de Janeiro (159) e Minas Gerais (115).

Fonte: UOL