Jovem preso pela PF mantinha 400 vídeos de pornografia infantil no celular

Um rapaz de 21 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (27), no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, por armazenar 400 arquivos de imagens e vídeos contendo cenas pornográficas de adultos com crianças, adolescentes e até bebês.

O rapaz foi preso a partir de conteúdo obtido por meio de banco de dados nos Estados Unidos.  De acordo com as informações divulgadas pela PF, em entrevista coletiva, é possível rastrear com precisão arquivos com material de pedofilia por toda a internet. 

Toda vez que uma imagem é colocada na internet, ela ganha uma identificação. A polícia é informada toda vez que alguém faz um comentário sobre ela, por exemplo. 

Falando à imprensa, os policiais informaram que não indícios de que o jovem preso tenha participado das gravações. A audiência de custódia deve ser realizada nesta quinta-feira (28), para decidir se ele continua preso.

Além do mandado no Bairro Monte Castelo, outro mandado de busca e apreensão de material de pedofilia deveria ter sido cumprido no Jardim dos Estados. O preso foi levado para a Superintendência Regional da PF, onde feito flagrante dos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. A identidade dele não foi divulgada.

Fonte: Capital News

Idoso constrói casa em formato de avião e faz sucesso na web: ‘sonho de uma vida’

Na busca para realizar o “sonho da vida”, ser um piloto de avião, o técnico em eletrônica Geraldo Araújo, de 63 anos, decidiu construir a réplica de uma aeronave na frente da casa onde mora. A casa-avião chama a atenção de todos que passam pela Estrada da Areia Branca, Km 15, na Zona Rural de Porto Velho, e está fazendo sucesso na internet por causa de fotos divulgadas do local.

O técnico, que já voou várias vezes de avião para visitar familiares no Ceará e no Amazonas, nunca se contentou apenas em ser passageiro. Há um ano chamou o cunhado João Batista, que é pedreiro, para iniciar a construção de uma casa no formato de aeronave no sítio que comprou.

O técnico conta que após chamar o pedreiro, explicou para o profissional que o diferencial da casa era que a frente teria o formato de um avião Boeing.

“Eu sou o inventor de tudo isso, mas precisava de um pedreiro que também fizesse o serviço. Aí falei com meu cunhado e iniciamos os trabalhos. Porém, nunca pude deixá-lo sozinho, pois sou minucioso no perfeccionismo e a construção é o meu sonho de vida”, explica.

Geraldo explica que a admiração pela aviação começou quando ele era jovem.

“Desde criança sou fascinado pelo sistema aéreo e foi pensando nisso que criei alguns filmes. Tem um que conta a história de um camarada que, não gostando mais da vida aqui na terra, construiu um foguete para ir à lua. O outro é a história de dois irmãos gêmeos, que depois de nascerem foram separados. Depois de 35 anos, um deles, que é piloto, decide procurar o irmão”, conta.

Um terceiro filme, que está sendo escrito, fala sobre a construção de uma nave espacial para ir ao planeta Marte. A obra deve ser gravada na casa-avião.

“Quando resolvi fazer uma simulação para esse filme quis fazer a casa-avião. Só queria ter uma condição financeira melhor, pois ainda não deu para fazer um avião inteiro, mas um dia eu ainda irei fazer”, fala.

O técnico diz que pretende fazer o filme dentro da casa-avião. “Quero sentir a sensação de estar dentro de um avião, pilotando, sentindo a mão no manche e realmente estar vivendo o meu sonho”, conta.

A casa-avião já está em fase de acabamento, mas Geraldo conta que vai buscar ser o mais realista também no interior e decoração.

Sem formação na área de engenharia, arquitetura ou construção civil, Geraldo diz que foi ele mesmo quem projetou e desenhou da frente do avião.

Fonte: G1

‘Quero saber quem liberou’, disse gerente de boate sobre cliente negro

Conversas de WhatsApp mostram um gerente do Villa Mix, em São Paulo, questionando funcionários sobre ‘quem deixou entrar’ um cliente negro na casa noturna.

Os diálogos foram anexados em ação trabalhista que uma ex-recepcionista do estabelecimento, que foi afastada de seu emprego um dia após ter autorizado a entrada do rapaz. A empresa foi condenada a indenizar a ‘hostess’ em R$ 60 mil reais a título de danos morais.

A ex-funcionária, que é negra, afirma que a casa de baladas a obrigava a ‘restringir’ o ingresso de pessoas de raça negra, pois não se enquadravam no perfil de frequentadores ‘pré-estabelecidos’.

O advogado Raphael Forcioni Chinche, que defende a ex-funcionária, anexou aos autos uma conversa em um grupo entre funcionários e chefes do Villa Mix.

“Constata-se que o Sr. Denis, chefe da reclamante e gerente da reclamada, envia uma imagem e questiona: “Quero saber quem liberou?” (referindo-se a imagem) e em seguida envia mais duas imagens – diga-se fotos de uma pessoa negra”, afirma o advogado Raphael Chinche, que defende a funcionária.

O advogado ainda narra que ‘em seguida as colegas de trabalho da reclamante conversam e negam a liberação, dizendo que “barraram muita gente na fila”. “O chefe, Sr. Denis, ainda contrariado com a liberação do rapaz, diz: “Eles pegaram mesa na pista”

COM A PALAVRA, VILLA MIX

A casa de shows Villa Mix conta com quase 06 anos de atividade, proporcionando diversão e alegria aos seus clientes, sempre agindo em estrito cumprimento às normas e à ética, tratando toda e qualquer pessoa com igualdade. Considerando a veiculação da notícia com o título: “Justiça condena Villa Mix a pagar indenização a ex-funcionária por ter de restringir entrada de negros”, pela imprensa e pelas redes sociais, esclarece que a matéria vem sendo divulgada de forma deturpada.

Referida sentença foi julgada parcialmente procedente, oriunda de um processo trabalhista, sobre o qual será interposto recurso ordinário e, portanto, passível de modificação no Tribunal.

A respeito do racismo citado, é importante ressaltar que já houve investigação por órgãos realmente especializados (diferente da Justiça do Trabalho) para apurar eventual crime de racismo ou qualquer tipo de discriminação racial, tais como: membros do Ministério Público Civil e do Trabalho e também pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância – DECRADI, sendo todos os casos concluídos, após vastas investigações, pela inexistência de provas que atestem no sentido de ter existido qualquer prática de discriminação por parte da Villa Mix.

Há de se inclusive ressaltar que a mesma autora que ingressou com a ação alegando prática de discriminação por parte da casa, que supostamente teria lhe causado o dano moral e ‘abalo psicológico’, que há menos de uma semana, postava fotos em seu “instagram” divulgando a marca “Villa Mix”:

Por fim, o Villa Mix reitera que repudia qualquer tipo de discriminação, não tendo, jamais, praticado qualquer ato dessa natureza, conforme atestaram todos os órgãos competentes.

Fonte: O Tempo

Adriana Esteves e Cauã Reymond concorrem ao Emmy Internacional

A Academia Internacional das Artes & Ciências Televisivas divulgou nesta quarta-feira, 27, a lista de indicados ao Emmy Internacional, premiação considerada o Oscar das produções televisivas. A TV Globo lidera lista com o maior número de indicações entre os produtores brasileiros. A cerimônia de entrega dos prêmios está marcada para o dia 20 de novembro, em Nova York. 

A série Justiça, de Manuela Dias, foi indicada a duas categorias sendo elas Melhor Série Dramática e Melhor Atriz para Adriana Esteves pelo papel de Fátima Libéria do Nascimento, doméstica que é presa injustamente após armação de um vizinho e, sete anos depois, tanta reunir os dois filhos. 

O humorístico Tá no ar: a TV na TV, projeto encabeçado por Marcelo Adnet, Marcius Melhem e Maurício Farias, disputa o prêmio de Melhor Comédia com Rakugo the movie (Japão), Callboys (Bélgica) e Alan Partridge’s scissored isle (Reino Unido). Além dos Estados Unidos, Argentina, Austrália, Áfrca do Sul, Tailândia, Turquia, México, Noruega, Holanda Filipinas, Alemanha e outros país estão representados. 

Julio Andrade, pelo trabalho em Um contra todos, da Fox, concorre a Melhor Ator. Totalmente demais e Velho Chico, ambas globais, estão no páreo pelo prêmio de Melhor Telenovela ao lado da produção canadense 30 vies, Isabelle Cousineau e Kara Sevda, da Túrquia.
 
Com Cauã Reymond, Alemão, sobre a invasão do Complexo do Alemão, foi indicada na cateogoria voltada para telefilmes. Crime time: A hora do perigo, produção do canal Studio em parceria com as produtoras John Doe e 22h22 disputa o troféu de Melhor Minissérie. O espetáculo de improviso Portátil, do Porta dos Fundos, com Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Gustavo Miranda, concorre na categoria Arts Programming. 

Fonte: Portal UAI

Falta de rigor investigativo não obriga Veja a dar direito de resposta a Aécio

Reportagens não exigem o mesmo rigor técnico investigativo aplicável a peças de acusação ou sentenças, pois a agilidade inerente à divulgação de notícias não admite prévia e alentada confirmação de sua veracidade literal. Assim entendeu a juíza Claudia de Lima Menge, da 4ª Vara Cível de São Paulo, ao rejeitar pedido do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O tucano queria ter direito de resposta na capa e em página interna da revista Veja para dar sua versão sobre texto publicado em abril, com o título “A Vez de Aécio”, afirmando que ele e a irmã, Andréa Neves, foram citados em depoimento de um ex-executivo da Odebrecht que virou delator. O político disse que, quando o acordo foi tornado público, nenhum documento tratava do suposto pagamento de propina por meio de uma conta estrangeira.

Segundo o advogado Alexandre Fidalgo, defensor da Editora Abril no processo, Aécio atacou uma informação secundária do texto. Embora os relatos do delator não indiquem o suposto depósito, Fidalgo alegou que a informação jornalística abrangia essencialmente a existência de acusações contra o senador — como ficou comprovado.

“O autor não nega a substancial e grave informação de que, recém-empossado para o segundo mandato de governador de Minas Gerais, teria organizado esquema para fraudar processos licitatórios, mediante organização de um cartel de empreiteiras, na construção da Cidade Administrativa de Belo Horizonte”, disse o advogado.

Para a juíza, “não é de exigir da matéria jornalística o mesmo rigor técnico investigativo aplicável a peça de acusação ou a decisão condenatória”, diante da correria das redações. O Superior Tribunal de Justiça, segundo ela, já reconheceu que informações de interesse pública devem ser divulgadas pela imprensa de forma célere (REsp 1.414.887).

Claudia não viu qualquer intenção de ofender ou difamar o autor. Além disso, disse que a reportagem procurou Aécio e publicou suas justificativas, “assegurando espaço adequado para que aqueles atingidos pelo depoimento do delator, como o autor, apresentassem suas razões e defesas”.

Fonte: Consultor Jurídico