Dilma recebeu convites para disputar Senado por Piauí e Maranhão

Dilma Rousseff ainda não botou a cabeça do lado de fora para indicar o que pretende fazer em 2018. Ainda assim, o PT vem encomendando pesquisas para identificar o potencial eleitoral da ex-presidente.

Os governadores Flavio Dino, do PCdoB (Maranhão), e Wellington Dias, do PT (Piauí), já convidaram a petista a mudar o domicílio eleitoral para seus estados e disputar uma vaga ao Senado. Ambos estão bem avaliados pelo eleitorado.

O caso do Maranhão, no entanto, é mais complicado. Se Lula for candidato a presidente e Dilma aceitar a cantada de Dino, o Lula não poderá sequer sentar para conversar com o clã Sarney, inimigo mortal do atual governador.

Mas enquanto os aliados se movimentam por ela, Dilma nem emite sinais sobre seus planos para o ano que vem.

Fonte: VEJA

PSDB quer que brasileiros decidam em 2018 sobre parlamentarismo

Em meio a uma grave crise que divide o partido entre os que apoiam e os que criticam o governo de Michel Temer, o PSDB tenta resgatar a história da legenda e buscar uma aproximação com a população, de olho em 2018.

Uma das ideias que cresce na sigla é o parlamentarismo, sistema em que cabe ao Legislativo eleger o representante do Executivo. De acordo com o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), a intenção é fazer um plebiscito já em 2018 para saber a opinião da população.

“Acaba aquela coisa de “vou pedir tudo, vou pedir casa, estrada”. Não existe mais isso porque os ministérios têm que acompanhar uma política pública do que foi determinada (…) O deputado pode fazer com que as prefeituras sejam atendidas no parlamentarismo de maneira translúcida, transparente. Sem ser “troquei um cargo por um voto ou uma obra'”, afirmou em entrevista ao HuffPost Brasil na última quinta-feira (19).

No mesmo dia, foi ao ar uma propaganda do partido em que a sigla critica a troca de favores no atual sistema político, o presidencialismo de coalizão, em que o presidente libera emendas parlamentares ou nomeia aliados de deputados em troca de votos. O PSDB tem quatro ministérios no governo Temer.

A peça, idealizada pelo presidente em exercício da legenda, senador Tasso Jereissati (CE), provocou um novo abalo na legenda, dividida desde a delação da JBS, que atingiu o então presidente da sigla, senador Aécio Neves (MG).

Em nota, o ministro Bruno Araújo (Cidades) afirmou que o vídeo “não se enquadra” na busca por uma “transição consensual”, objetivo desde que Tasso assumiu o comando do partido. “O programa não me representa”, afirmou. Alguns tucanos já articulam a substituição de Tasso.

Na votação da denúncia contra Teme, foram 21 votos contra o presidente e 22 para barrar as investigações. Na época, Tripoli afirmou que independente dessa questão, o PSDB apoiaria as reformas econômicas. Parte da bancada, contudo, já afirmou que não tem chances de as mudanças na Previdência serem aprovadas.

Para o líder, é possível aprovar a reforma com algumas alterações. Ele destaca, contudo, que faltam propostas mais amplas para enxugar os gastos públicos. “Não dá para, de uma forma esquizofrênica, imaginar que somente a Previdência pode resolver o problema do rombo do País”, afirmou.

Fonte: HuffPost

Top 10: Matérias mais acessadas de 14/08/2017 a 18/08/2017

1 – Jovem é morta pelo pai minutos depois de postar homenagem para ele

2 – Jovem que sofreu tentativa de homicídio em Terra Nova-PE é executado no Hospital Regional de Salgueiro

3 – Morre ex-primeira dama de Salgueiro Ivanise Sampaio

4 – Hospital Regional de Salgueiro divulga nota de esclarecimento sobre homicídio em suas instalações

5 – Prefeitura de Salgueiro desfila com ambulâncias e ônibus escolar em dia de feira livre

6 – Governo de Salgueiro prepara festa para receber ministro da Educação e Reitor da Univasf

7 – Salgueiro: Mototaxista é assassinado em bar próximo ao Estádio Cornélio de Barros

8 – Advogada membro de organização protetora de animais denuncia envenenamento de cachorros em Salgueiro

9 – Polícia prende baiano acusado por extorsão e corrupção de menores em Salgueiro

10 – Seis vagas de emprego estão disponíveis na Agência do Trabalho de Salgueiro

Cora Rónai: A caminho do brejo

Um país não vai para o brejo de um momento para o outro — como se viesse andando na estradinha, qual vaca, cruzasse uma cancela e, de repente, saísse do barro firme e embrenhasse pela lama. Um país vai para o brejo aos poucos, construindo a sua desgraça ponto por ponto, um tanto de corrupção aqui, um tanto de demagogia ali, safadeza e impunidade de mãos dadas. Há sinais constantes de perigo, há abundantes evidências de crime por toda a parte, mas a sociedade dá de ombros, vencida pela inércia e pela audácia dos canalhas.

Aquelas alegres viagens do então governador Sérgio Cabral, por exemplo, aquele constante ir e vir de helicópteros. Aquela paixão do Lula pelos jatinhos. Aquelas comitivas imensas da Dilma, hospedando-se em hotéis de luxo. Aquele aeroporto do Aécio, tão bem localizado. Aqueles jantares do Cunha. Aqueles planos de saúde, aqueles auxílios moradia, aqueles carros oficiais. Aquelas frotas sempre renovadas, sem que se saiba direito o que acontece com as antigas. Aqueles votos secretos. Aquelas verbas para “exercício do mandato”. Aquelas obras que não acabam nunca. Aqueles estádios da Copa. Aqueles superfaturamentos. Aquelas residências oficiais. Aquelas ajudas de custo. Aquelas aposentadorias. Aquelas vigas da perimetral. Aquelas diretorias da Petrobras.

A lista não acaba.

Um país vai para o brejo quando políticos lutam por cargos em secretarias e ministérios não porque tenham qualquer relação com a área, mas porque secretarias e ministérios têm verbas — e isso é noticiado como fato corriqueiro da vida pública.

Um país vai para o brejo quando representantes do povo deixam de ser povo assim que são eleitos, quando se criam castas intocáveis no serviço público, quando esses brâmanes acreditam que não precisam prestar contas a ninguém — e isso é aceito como normal por todo mundo.

Um país vai para o brejo quando as suas escolas e os seus hospitais públicos são igualmente ruins, e quando os seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, seja por medo de bandido, seja por medo de polícia.

Um país vai para o brejo quando não protege os seus cidadãos, não paga aos seus servidores, esfola quem tem contracheque e dá isenção fiscal a quem não precisa.

Um país vai para o brejo quando os seus poderosos têm direito a foro privilegiado.

Um país vai para o brejo quando se divide, e quando os seus habitantes passam a se odiar uns aos outros; um país vai para o brejo quando despenca nos índices de educação, mas a sua população nem repara porque está muito ocupada se ofendendo mutuamente nas redes sociais.

Fonte: O Globo

Homens e mulheres de até 26 anos poderão ser imunizados contra HPV

Homens e mulheres entre 15 e 26 anos poderão receber a vacina contra HPV, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em municípios que ainda tenham vacinas em estoque, com prazo de validade até setembro de 2017.

A medida temporária foi aprovada nessa quinta-feira (17) e evita desperdício de doses em estoque.

Com o fim dos estoques a vencer, a orientação do Ministério da Saúde é que a vacina continue sendo administrada apenas no público-alvo (de 9 a 15 anos).

“Apesar dos esforços de divulgação, as coberturas vacinais continuam abaixo da meta preconizada de 80%. Isso se dá porque a vacinação na adolescência tem uma série de dificuldades, como a resistência desse grupo etário de buscar uma unidade de saúde, especialmente para vacinar-se, e o baixo conhecimento sobre a importância da vacinação”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Fonte: Portal Brasil

Governo prevê economia de R$ 17 bilhões com fim de fraudes em auxílio-doença

O governo prevê economizar R$ 17 bilhões até o fim de 2018 com o cancelamento de auxílios-doença que estão sendo pagos de forma irregular e com a restrição de novas concessões. O balanço parcial da revisão no programa, iniciada em agosto do ano passado, já registra uma economia de R$ 3 bilhões, de acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) até o mês passado antecipados ao ‘Estadão/Broadcast’.

O auxílio doença é um benefício pago a trabalhadores que, por conta de uma doença ou um acidente, fiquem temporariamente incapazes para o trabalho. Mas os peritos do INSS detectaram fraudes que fazem com que o pagamento seja efetuado por anos a fio. Os casos incluem uma mulher que obteve o auxílio por gravidez de risco e que ainda recebia o benefício cinco anos depois, ou de uma pessoa que quebrou a perna e recebia o benefício havia 12 anos, mesmo depois de a fratura ter sido corrigida.

O pente-fino deve ser concluído até dezembro de 2018. Do que já foi cancelado até agora, o governo concluiu que cinco doenças são as mais recorrentes entre os auxílios irregulares: transtorno de disco da coluna, dor lombar, depressão leve, alterações no nervo ciático e paniculite (inflamação na pele).

Com as medidas, o número de benefícios pagos mensalmente já caiu de 1,8 milhão para 1,4 milhão, e a projeção do MDS é que o “ponto de equilíbrio” futuro seja o pagamento de 1 milhão de auxílios-doença. Quando isso acontecer, a economia será de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões ao ano em relação ao valor gasto antes das revisões, que era de R$ 30 bilhões.

Fonte: Agência Estado