Estudo científico encontra primeira prova de que existe vida depois da morte

O ser humano é dotado de uma inteligência que lhe permitiu grandes progressos ao longo de sua história, mas também lhe deu a consciência de sua própria mortalidade – seu fim inexorável, aonde suas invenções e avanços não podem chegar. Pelo menos, foi nisso em que se acreditou até o momento. No entanto, um ambicioso estudo científico realizado por pesquisadores da Universidade de Southampton encontrou a primeira prova de que existe vida depois da morte. Essa descoberta, que fala sobre um suposto estado de consciência, após cessarem as funções do cérebro, pode começar a mudar todas as certezas que tínhamos sobre a misteriosa passagem da vida para a morte.

A pesquisa foi baseada em dois mil casos de pessoas que sofreram paradas cardíacas, e observou que 40% dos que sobreviveram relataram ter experimentado alguma consciência entre o momento de sua morte clínica e o reinício do funcionamento do coração. Um dos testemunhos mais impactantes foi o de um homem de 57 anos, que descreveu ter visto os médicos que o reanimavam de fora do seu corpo – e certos detalhes do depoimento foram confirmados pelos profissionais que o atenderam enquanto ele estava clinicamente morto. Neste e em muitos outros casos ocorreu o fato surpreendente de a consciência ter se mantido por, no mínimo, três minutos depois de o coração parar, enquanto o cérebro costuma morrer após 20 ou 30 segundos. 

O diretor de pesquisa, Sam Parnia, explicou que muitas outras pessoas podem ter sido testemunhas diretas desse fato, porém, por mais estranho que pareça, o teriam atribuído a uma ilusão. Esse estudo abre caminho para futuras investigações, que poderão dar novas revelações sobre a transição da vida para a morte.

Fonte: Seu History

Top 10 – As matérias mais acessadas de 04/07/2016 a 08/07/2016

1 – Ex-prefeita de Salgueiro é condenada por improbidade administrativa

2 – Prefeito de Salgueiro consta na lista entregue pelo TCE-PE ao TRE-PE com nomes de gestores com contas rejeitadas

3 – Vereadora é acusada de agredir blogueiro com soco na Câmara de Vereadores de Salgueiro

4 – Governo Federal assegura continuidade do Projeto São Francisco e pretende substituir empresa Mendes Júnior

5 – Vereadora Raimunda Barros (Mana) afirma que não houve agressão física

6 – Polícia Militar prende assaltantes e recupera produto roubado em Salgueiro

7 – Jovem é detida realizando teste físico da PM no lugar de candidata de Serra Talhada

8 – Prefeitura de Cedro-PE divulga a programação da XVI Festa do Milho

9 – Agência do Trabalho de Salgueiro tem três vagas em aberto

10  – César Salles anuncia saída da banda Limão com Mel

Construção civil fecha 33,2 mil vagas de trabalho em maio

A construção civil registrou demissões pelo 20º mês consecutivo em razão do ambiente de crise econômica. Em maio, foram cortados 33,2 mil postos de trabalho no País. Com isso, o número total de pessoas empregadas na construção atingiu 2,798 milhões, o que representa redução de 1,17% em relação a abril.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, os cortes no Brasil chegaram a 106,1 mil vagas, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses até maio, as perdas totalizaram a 462,3 mil vagas.

Os dados divulgados nesta sexta-feira, 8, fazem parte da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Diante dos números negativos, o sindicato elevou sua projeção de perda de empregos na construção civil de 250 mil para quase 500 mil em 2016.

“Se esta projeção se confirmar, a indústria da construção terá suprimido 1,1 milhão de empregos formais no triênio entre 2014 e 2016, com todas as implicações econômicas e sociais negativas sobre o desenvolvimento do País”, afirmou em nota o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “Mas isso ainda pode ser evitado com medidas imediatas, tais como investimentos emergenciais em infraestrutura da União, dos Estados e dos municípios”, ponderou.

Fonte: Estadão

Alvo da Boca Livre ‘frauda cofres públicos’ há 20 anos, diz Procurador

Em manifestação contrária ao pedido de liberdade da defesa dos filhos do empresário Antonio Carlos Bellini, da Bellini Cultural, Felipe Amorim e Bruno Amorim, investigados na Operação Boca Livre, a Procuradoria da República afirma que ficou comprovada ‘a inexistência da realização de atividade lícita por parte dos investigados’. A família é suspeita de fraudes na Lei Rouanet.

“O genitor dos requerentes, e também investigado Antonio Carlos Bellini, frauda os cofres públicos por conta desse esquema criminoso há mais de 20 anos, tendo sido tal conduta perpetuada por seus filhos, os requerentes Bruno e Felipe”, aponta a manifestação subscrita pela procurador a Thaméa Danelon.

Apesar da manifestação da Procuradoria, de 7 de julho, o desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região concedeu liminar em habeas corpus e mandou soltar Felipe Amorim e Bruno Amorim. O TRF3 também mandou soltar Antônio Carlos Bellini. O Tribunal determinou fiança de 100 salários mínimos para Antonio Carlos e 50 mínimos para cada filho Felipe e Bruno.

A Boca Livre investiga desvios de mais de R$ 180 milhões na Lei Rouanet. Felipe Amorim é suspeito de ter bancado o próprio casamento, uma festa de luxo em Jurerê Internacional, com verbas da legislação.

Para a procuradora, ‘restou comprovado a inexistência da realização de atividade lícita por parte dos investigados, motivo pelo qual está ausente um dos requisitos da liberdade provisória’.

Fonte; O Tempo

Deputados intensificam negociação para a eleição do sucessor de Cunha

As negociações em torno da disputa pelo comando da Câmara dos Deputados se intensificaram neste sábado (9). Em Brasília, líderes partidários, potenciais candidatos e emissários do presidente em exercício, Michel Temer, passaram o dia em conversas na tentativa de definir os nomes que concorrerão no pleito, marcado para esta semana. Até o momento, seis deputados se candidataram oficialmente.

Se de um lado o governo articula, nos bastidores, a escolha de um nome de consenso que evite um racha na base aliada, do outro o PT admite apoiar um candidato do DEM para tentar enfraquecer a candidatura de aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ.

A corrida pela presidência, que estava limitada a conversas de bastidores nas últimas semanas, foi deflagrada oficialmente quando Cunha (PMDB-RJ) renunciou ao comando da casa legislativa.

Entre os auxiliares de Temer, a ordem oficial é para ninguém do governo interferir, publicamente, no processo de eleição do novo presidente da Câmara para evitar fissuras incontornáveis entre os partidos aliados.

De qualquer forma, os ministros palacianosEliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) estão acompanhando com lupas as movimentações dentro da base aliada.

Assessores de Temer admitem, sob a condição de anonimato, que “ninguém pode ser ingênuo de achar que o governo não está se movimentando”.

Conforme relatos, Temer não tem um preferido para suceder Cunha, mas auxiliares dele veem “com simpatia” alguns possíveis candidatos. Entre eles, estão os deputados Rogério Rosso(PSD-DF) – que presidiu a comissão especial do impeachment na Câmara e é tido como aliado de Cunha – e José Carlos Aleluia (DEM-BA).

Rosso é visto, dentro do palácio, “com ainda mais simpatia”, uma vez que, na avaliação de auxiliares de Temer, ele tem “bom trânsito” entre as principais lideranças da Câmara e tem “baixo índice de rejeição”.

Além disso, os palacianos consideram que o líder do PSD conduziu “bem” os trabalhos da comissão especial que analisou o processo de impeachment de Dilma Rousseff e que ele não tem a imagem ligada “aos velhos caciques”.

Neste sábado, Rosso admitiu à repórter Andreia Sadi, da GloboNews, que deve bater o martelo sobre a sua candidatura após conversar com seus familiares. Segundo o G1 apurou, ele quer anunciar oficialmente que vai concorrer ao comando da Câmara na véspera da votação.

Com isso, ele poderia ganhar mais tempo para negociar sua candidatura nos bastidores e aguardar uma definição sobre quais – e quantos – deputados ligados ao Planalto concorrerão ao cargo.

Fonte: G1

Obama nega que EUA vivam racha entre brancos e negros

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou novamente os casos de violência policial e racial que atingiram o país e voltou a pedir mudanças na legislação sobre a venda de armas de fogo. Em Varsóvia, Obama disse neste sábado (9) que esta foi “uma semana dura”, mas se negou a dar vazão para a ideia de que os EUA estejam divididos em um novo conflito entre brancos e negros.

“Acredito firmemente que a América não está dividida como alguns sugerem”, disse Obama em uma coletiva de imprensa. “Os norte-americanos de todas as raças estão indignados com os ataques em Dallas e em outros lugares”, explicou. 

Há dois dias, um protesto em Dallas contra a violência policial terminou em tragédia, quando um homem, identificado como Micah Xavier Johnson, matou cinco agentes e feriu outros seis, aparentemente por vingança pela suposta brutalidade empregada pelos oficiais brancos contra jovens negros. Os episódios mais recentes de brutalidade se referem a três rapazes negros que foram mortos a tiro em abordagens policiais.

Em seu discurso, Obama tentou amenizar o clima entre os norte-americanos e afirmou que o atirador de Dallas “não representa os negros” dos Estados Unidos. “Não podemos deixar que ações de poucos definam todos os norte-americanos”, comentou o presidente.

Fonte: EBC

Dívida pública deve chegar a 78,7% do PIB em 2019

O governo do presidente em exercício, Michel Temer, estimou, em documento encaminhado ontem ao Congresso Nacional, que a dívida bruta do setor público brasileiro vai atingir 78,7% do PIB em 2019.

O número, que consta da proposta da nova meta fiscal para 2017, indica que o endividamento do País vai atravessar uma escalada de alta nos próximos três anos, mesmo com a equipe econômica tendo anunciado na quinta-feira uma série de medidas para tentar reduzir o déficit nas contas públicas.

A dívida bruta é um dos principais indicadores de sustentabilidade das finanças de um País observados por agências de classificação de risco. O Brasil encerrou o ano passado com essa relação de 66,2% do PIB. Mas indicadores acima de 70% são tidos como preocupantes sobre a real capacidade de um país honrar seus compromissos.

Foi essa trajetória que fez o Brasil ter perdido o selo de bom pagador pelas três principais agências de classificação de risco: Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s.

No documento encaminhado ao Congresso, que foi obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o Banco Central projeta que a dívida bruta encerrará 2017 com 76,6% do PIB; 2018, com 78,1%; e 2019, com 78,7%, aproximando-se de 80%, zona considerada como extremamente perigosa para países com a economia semelhante à do Brasil.

Desde que assumiu o cargo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem alertado que é preciso barrar o crescimento insustentável da dívida pública para ganhar a confiança e sinalizar a reversão do quadro de deterioração das contas públicas.

Por isso, o governo se esforçou para apresentar, a partir de 2017, uma reversão da trajetória do rombo das contas públicas – após um déficit projetado para este ano de R$ 170,5 bilhões, a gestão Temer propôs ao Congresso uma meta no próximo ano de R$ 139 bilhões. O governo admite que o País ainda terá déficits primários entre 2016 e 2018 – a meta fiscal zero só ocorrerá no início do próximo mandato presidencial.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, destacou no documento enviado ao Legislativo que o governo procura criar as “condições futuras necessárias” para a gradual queda do endividamento público brasileiro. Ele cita a PEC do teto do gasto como forma de fazer um ajuste estrutural das contas públicas. O governo projeta que, com esse ajuste, os gastos caiam com o passar dos anos.

Pelas simulações apresentadas ao Congresso, a despesa primária reduziria de 19,49% do PIB em 2017 para 18,83% em 2018 e 18,31% em 2019, quando ela será igualada à receita primária.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) marcou uma reunião para a próxima quarta-feira a fim de apreciar o parecer do relator da meta fiscal de 2017, senador Wellington Fagundes (PR-MT). Caso seja aprovada no colegiado, a proposta ainda terá de ir à votação pelo plenário do Congresso. 

Fonte: EXAME