Sport vence Salgueiro nos pênaltis e disputa a final contra o Santa

O Sport sofreu, não fez uma partida boa mas foi mais competente e cobranças de pênalti para avançar à final do Campeonato Pernambucano 2016 diante do Salgueiro, na tarde deste domingo (24), no Cornélio de Barros. O time do interior venceu por 1×0, mesmo resultado que o Leão teve a seu favor na última quinta-feira (21). A decisão será contra o Santa Cruz, provavelmente nos dias 4 e 8 de maio. O Carcará vai disputar o terceiro lugar – e a última vaga na Copa do Nordeste do próximo ano – com o Náutico.

Se Thiago Gomes manteve a formação, Sérgio China teve que mudar porque precisava de gol. Tirou Nílson para acionar Lucas Piauí. E o Carcará ganhou velocidade, principalmente pelo lado direito do ataque. E foi por lá que Moreilândia driblou Serginho, ganhou de Renê no pé de ferro e, na frente de Rithely soltou uma bomba quase no único espaço entre Danilo Fernandes e a trave.

O gol atordoou o Sport. A já conhecida distância entre os dois compartimentos voltou a atrapalhar ofensiva e defensivamente. Os dois volantes jogavam próximos da linha de defesa, porém longe dos meias e atacantes. Por isso, a primeira oportunidade foi um passe longo de Rithely para Vinícius Araújo. Mas o chute foi no lado externo da rede. Do outro lado, o setor direito continuava sendo a mina de ouro. Antes de Vinícius perder o gol descrito acima, Jeferson Berguer foi à linha de fundo chutou para Danilo defender.

Aos 15 minutos, Vinícius tentou outro chute cruzado, mas mandou fraco e facilitou a vida de Mondragon. Um minuto depois foi a vez de Danilo Fernandes trabalhar novamente, num chute perigoso de Piauí. Essa jogada foi quase um ponto final para o segundo tempo. O Salgueiro marcou um pouco mais atrás e o Sport não teve a mobilidade e a velocidadade para sair da marcação.

O time visitante voltou para o segundo tempo com duas mudanças. Saíram Lenis e Serginho para as entradas de Jhonathan Goiano e Gabriel Xavier. Ao invés de melhorar, as alterações diminuíram ainda mais o poder de fogo do Leão. Sem ritmo, Gabriel Xavier não conseguia dar sequência às jogadas. Com o time muito distante e sem criar linhas de passe Jhonathan não pôde fazer muita coisa.

O Salgueiro, mesmo sem o ímpeto do início do jogo, conseguiu levar bem mais perigo. O que faltou ao time da casa foi pontaria. Daniel e Rodolfo Potiugar, por exemplo, tiveram a condição de finalizar dentro da árae mas mandaram para fora nas duas oportunidades. Nos dez minutos finais os dois times nitidamente tocavam para os lados. O medo de perder a vaga com a bola rolando foi mais forte que a vontade de ganhar, embora no caso do Sport o empate bastasse.

Na cobrança de pênaltis cada time perdeu uma e a disputa teve que ir para as cobranças alternadas. Logo na primeira, Samuel Xavier converteu e Toty isolou. No fim, 5×4 para os leoninos e a vaga na decisão.

Fonte: Blog do Torcedor

Pernambuco foi do boom ao caos em cinco anos

A crise econômica, que já se revela a mais severa da história do País, não poupa ninguém, mas em poucos lugares ela se materializa de forma tão clara e dramática como em Pernambuco. Por qualquer aspecto que se olhe, o Estado foi do apogeu ao fundo do poço com uma veemência e uma velocidade poucas vezes vistas.

Por lá, as vendas do varejo acumulam retração de quase 10% em 12 meses, mais que o dobro da média nacional. Nesse início de ano, a produção industrial sofreu um tombo de 26% em relação ao ano anterior, puxado pelas indústrias de alimentos, em especial de açúcar e laticínios, que penam com a seca. O desemprego na capital, Recife, já atinge mais de 10% da população.

O cenário no longo prazo também se deteriorou. Projetos na área de petróleo e gás, que prometiam mudar o perfil da economia local, naufragaram em denúncias de corrupção na Operação Lava Jato. Grandes obras do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, que criariam um novo patamar para infraestrutura local, estão praticamente paralisadas à espera de recursos federais. “A economia de Pernambuco está tendo uma crise mais aguda porque sofre em duas pontas: o setor mais tradicional, a indústria de alimentos, sofre com a seca, e setores novos, ligados a cadeia de petróleo, tiveram um baque”, diz o professor João Policarpo Lima, da Universidade Federal de Pernambuco, que pesquisa o desenvolvimento local.

Para arrematar, o nocaute da economia pernambucana tem um ingrediente particular: epidemias de viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que aumentam os custos com a saúde pública e as perdas no setor privado. Entre 144 das maiores indústrias pernambucanas, que participaram de uma pesquisa sobre os impactos do mosquito, 114 registraram afastamentos neste ano por causa de doenças do Aedes e 42% relataram queda na produção pela ausência prolongada de funcionários.

O comerciante José Josafar de Spindola, 46 anos, resume a situação em seu Estado: “Pernambuco está desmantelada pela crise econômica, pela corrupção dos políticos, pela violência – o que você ganha aqui, o ladrão te toma alia na frente – e ainda veio essa tal de zika, o chikungunya. Minha mulher está com chikungunya e não consegue sair da cama”. Spindola tem um ponto no Moda Center Santa Cruz, o maior centro atacadista de confecções do Brasil, localizado em Santa Cruz do Capibaribe. O local reúne mais de 10 mil pontos comerciais, entre boxes e lojas, onde são comercializadas peças no atacado e no varejo. Nos períodos de pico, recebe mais de 150 mil clientes por semana. Até o início do ano, era uma espécie de ultimo bastião contra a crise que se alastrava pelo Estado. Era.

Resistência vencida. A cadeia de confecções e jeans de Pernambuco é um dos segmentos mais tradicionais e resistentes a crises. Encravada num cinturão formado pelos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, manteve-se em expansão até nos anos de dólar favorável a importações da China. O trunfo: seus produtos, fabricados localmente, são muito baratos e abastecem pequenas lojas voltadas a consumidores de baixa renda no Norte, Nordeste e até do Sudeste. A maior parte da produção é vendida em grandes feiras populares, que reúnem desde os fabricantes até representantes de pequenas confecções que apenas finalizam partes das peças ou revendem os produtos acabados.

O melhor dia para as vendas é a segunda-feira, justamente quando a reportagem do Estado visitou as feiras. No Moda Center, o que mais se viam eram rodinhas de lojistas batendo papo. “Agora fica assim direto”, diz a lojista Danielle Santos, mostrando os corredores vazios. “Hoje só vendi no ‘pingado’, para um ou outro, não veio nenhum lojista.” Danielle comercializa especialmente jeans. Negocia e fecha pessoalmente o pedido de cada item e manda para os ateliês de costuras montarem. Ela sentiu o aumento no preço dos aviamentos que importa dos chineses, o impacto do custo do jeans, que precisa ser lavado com água de carro-pipa, pois a região, está sob racionamento, agora se preocupa com o sumiço dos clientes e vai se adequando. Hoje, tem quatro boxes no Moda Center e uma loja em Surubim, cidade próxima: “Tinha outra loja em Toritama, mas fechei; os pedidos não venciam”.

“As pessoas não têm dinheiro”, diz Maria Helena Lima. Dono de um ônibus, ela ganha a vida transportando sacoleiros de Manaus para feiras no Nordeste. “Viajava toda semana e o ônibus lotava de tal maneira que tinha gente que pagava para ir no corredor”, diz ela. “Agora é uma viagem por mês e, nesse ônibus que estamos, apenas 12 dos 48 lugares têm passageiro.” Nos espaços vagos, ela empilha sacos de mercadoria que lojistas encomendam por telefone. “Cobro R$ 1,70 o quilo transportado, é o que salva”, diz.

Na vizinha Caruaru, a situação parece mais preocupante ainda. No parque de exposição local ocorre a Sulanca, a feira mais tradicional do setor, que deu origem a todas as outras. A falta de gente é tamanha que os carregadores e comerciantes não esperam os clientes sentados, como diz o dito popular: esperam deitados. “A queda dos clientes é grande e a gente não tem o que fazer”, diz Nadja Lopes, espichada sobre a barraca que divide com a mãe, Maria de Lourdes Lopes. “Eu vendo aventais, uma coisa baratinha, mas até nisso as pessoas estão segurando”, diz Maria de Lourdes.

Nem os artesãos, com seus tradicionais produtos em barro, palha e madeira, saem ilesos. “Estou tendo queda nas vendas até no Sudeste, onde tenho clientes em Embu das Artes e litoral paulista. Lá a queda foi feia, de uns 40% do ano passado para cá”, diz o empresário e artesão Wesley Oliveira.

O que mais preocupa quem acompanha de perto a crise local é que os dados com o desempenho da economia não param de piorar. “O ano passado já não tinha sido bom, mas as quedas retratadas nos indicadores que estamos vendo agora são tão acentuadas que já acho que vamos ter saudades de 2015”, diz o economista Tobias Silva, da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Quando recebeu os dados do IBGE sobre Pernambuco neste mês de abril, Silva ficou tão espantado com a retração que chegou a perguntar ao funcionário responsável pela coleta dos dados se os números estavam corretos. “No mês anterior eu já tinha ficado assustado e os números continuaram caindo.”

Uma das maiores preocupações de Silva é entender por que estão em franca queda dois setores básicos da economia local, alimentos e bebidas. No Estado onde o verão dura quase o ano interior e as praias atraem turistas do mundo, a produção de cerveja e chope vem caindo há 13 meses. A indústria de alimentos, por sua vez, teve retração de 44% em fevereiro, o último dado disponível. “É uma queda muito forte, que não se explica apenas pelo açúcar e precisa ser investigada melhor para entendermos o que está acontecendo”, diz Silva. Boa parte da queda é puxada pelo setor de açúcar, mas Silva teme que esteja havendo uma retração generalizada no consumo da classe C em todo o Nordeste. “Pernambuco é uma espécie de ‘hub’ da produção de alimentos para a baixa renda, abastecendo vários Estados da região – se a produção está despencando aqui, pode ser que esteja sendo arrastada por uma retração regional mais forte do que imaginamos”, diz Silva. É esperar para ver. (Leia o artigo do estadão completo)

Contribuintes têm último fim de semana para declarar Imposto de Renda

Este é o último fim de semana para os contribuintes preencherem a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2016, antes do encerramento do prazo, no dia 29 de abril, próxima sexta-feira.  De acordo com o último balanço divulgado pela Receita Federal, sexta-feira (22),  chegava a 15.046.172 o número de declarações enviadas. Ou seja, pouco mais da metade (52,8%) dos documentos previstos para este ano.

O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O órgão liberou um perguntão, elaborado para esclarecer dúvidas quanto à declaração referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema.

Recentemente, a Receita Federal divulgou um vídeo de animação para ajudar os contribuintes que ainda não enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2016.

Com uma linguagem simples, os produtores do vídeo procuram apresentar os pontos básicos da declaração, tais como limite de isenção, valores de multa por não entrega, rendimentos tributáveis, opção por desconto simplificado e itens do patrimônio que devem ser declarados. O vídeo foi divulgado no canal oficial da Receita Federal no youtube, a TV Receita.

Quem perder o prazo de entrega estará sujeito a multa de R$ 165,74 ou de 1% do imposto devido por mês de atraso, prevalecendo o maior valor. A multa máxima pode chegar a 20% do imposto devido.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.

Fonte: Agência Brasil

Casal amigo

alvinhoO casal Irineu Evaristo e sua distinta esposa Dona Juraci, vindo das bandas da capital, adotou Salgueiro há muito tempo para morar, onde também residem filha, genro e netas.

O Irmão Irineu é Coronel reformado da Polícia Militar de Pernambuco e sogro do Engenheiro de Pesca Lucemário, meu conterrâneo de Sertânia.

casal

Escrito por Alvinho Patriota

Sobe para 646 o número de mortos por terremoto no Equador

O número de mortos no terremoto que atingiu a costa norte do Equador há uma semana saltou para 646, disse o presidente Rafael Correa neste sábado.

Embora o presidente tenha mencionado o resgate de 113 pessoas, a tragédia, a pior em quase 70 anos, deixou 130 desaparecidos, quase 12.500 feridos, 26 mil desabrigados e bilhões de dólares em perdas que irá afetar a economia do menor país da Opep, já em dificuldades.

“Têm sido dias tristes para o país. O país está em crise”, disse o presidente mostrando uma foto com números atualizados durante sua habitual falara para rádio e televisão. “Neste momento de crise precisamos muito calma, dedicação, sacrifício, mas com grande eficiência e eficácia.”

Desde que o terremoto de magnitude 7,8 atingiu a costa do Equador no sábado passado, mais de 700 tremores secundários ocorreram, forçando as pessoas a abandonar suas casas ou dormir ao ar livre com medo de que suas casas caiam.

Segundo Correa, o país precisa de até 3 bilhões de dólares para a reconstrução das áreas devastadas, por isso ele propôs um aumento temporários de impostos, a venda de ativos não prioritários e a emissão de títulos no mercado internacional.

O aumento de impostos não vai afetar os moradores das áreas destruídas e terá de ser aprovado pela Assembleia Nacional, na qual Correa tem maioria, no prazo máximo de um mês.

Neste sábado, bancos privados anunciaram a reestruturação de dívidas dos seus clientes nas áreas adjacentes ao terremoto.

Embora o presidente tenha dito que os resgates vão continuar por até mais duas semanas, o ministro do Interior, José Serrano, disse na véspera que nas últimas 48 horas de busca não foram encontrado mais sobreviventes.

Fonte: Reuters

Lula deve ser denunciado por corrupção na Petrobras, diz jornal

size_590_lula-discursoO Ministério Público Federal (MPF) considera ter reunido elementos suficientes para denunciar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por participação no esquema de corrupção montado na Petrobras.

Ao longo de meses, a força-tarefa da Lava Jato reuniu documentos e depoimentos que indicam que o petista usou “laranjas” para a ocultar patrimônio.

O Ministério Público Federal (MPF) considera ter reunido elementos suficientes para denunciar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por participação no esquema de corrupção montado na Petrobras.

Ao longo de meses, a força-tarefa da Lava Jato reuniu documentos e depoimentos que indicam que o petista uso “laranjas” para a ocultar patrimônio.

De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, a primeira denúncia estará relacionada à compra, em 2010, de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo. O imóvel foi comprado por R$ 1,5 milhão e registrado oficialmente em nome de dois sócios de Fábio Luís da Silva, filho de Lula.

Recibos e notas fiscais apreendidas nas investigações apontam que parte das obras no imóvel foram pagas por empreiteiras que mantém contrato com a Petrobras. Na época das reformas, Lula ainda ocupava a Presidência da República, o que agrava ainda mais a sua situação.

O petista ainda é investigado pela compra de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e por repasses de empreiteiras feitos ao Instituto Lula e à LILS Palestras.

Em nota publicada no site do Instituto Lula, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que o petista e seus familiares “foram submetidos a uma ilegal devassa por decisões do juiz Sérgio Moro, a pedido do MPF. A despeito disso, não conseguiram localizar qualquer elemento concreto que pudesse embasar uma acusação — seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas feitas no imóvel”.

O advogado diz ainda que “é muito grave” que membros do MPF antecipem a jornalistas do Estado de S. Paulo as denúncias que serão apresentadas contra Lula e a sua família.

Fonte: Portal Vox

Ciclovia: Eduardo Paes volta a defender Concremat

cicloviaO prefeito Eduardo Paes voltou a defender, neste sábado (23), a Concremat – empresa que construiu a ciclovia na Avenida Niemeyer, e cujo trecho atingido por uma onda desabou, matando duas pessoas na quinta-feira (21).

“A Concremat sempre foi muito respeitada. É preciso esclarecer que ela não fiscaliza as outras obras, mas sim gerencia. Ou seja, acompanha questões como cumprimento de prazos, e não a fiscalização da qualidade do material utilizado”, disse, referindo-se ao fato de a empresa também ser contratada para realizar a gerência de sete obras olímpicas.

Paes também comentou sobre o relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM), que já havia alertado para a existência de trincas e depressões no piso. “O TCM faz relatórios permanentemente. Disseram, por exemplo, que havia pinos demais para prender a ciclovia, num momento. Nesse caso ficamos com a decisão da prefeitura, e não reduzimos a quantidade de pinos. Óbvio que se a obra fosse perfeita, não ocorreria a tragédia, mas nós sempre esclarecemos os alertas que eram feitos”, afirmou.

O prefeito reforçou que a natureza não pode ser culpada pela tragédia, e reafirmou que se sente “totalmente responsável.” “Nunca houve uma recomendação por parte da Geo-Rio para fechar a ciclovia quando há ressaca. Então, você provavelmente tem um problema estrutural, além de um não encaminhamento de uma operação de uma ciclovia naquelas condições. Em caso de ressaca, de mar alto, devia-se botar um aviso indicando que a ciclovia não deveria ter sido utilizada. A prefeitura que deveria ter feito isso.”

Paes afirmou ainda que  o objetivo é fazer de tudo para manter a ciclovia, e não há possibilidade, atualmente, de demolição. Inaugurada há três meses, a obra custou R$ 44,7 milhões e tem 3,9 quilômetros de extensão.

“Queremos manter a ciclovia. Vamos fazer os ajustes necessários para isso. Está claro que é necessário um plano de contingência para casos de ressaca, por exemplo.”

Paes acrescentou que município pagará indenização para as famílias das vítimas do desabamento. “A prefeitura tem consciência de sua responsabilidade. Claro que nada compensa a perda de duas vidas, mas ao menos faremos nossa parte com o reparo material. Conversei com o cunhado do engenheiro Eduardo Marinho [uma das vítimas] por telefone, que me atendeu gentilmente. Pretendo encontrar com todas as famílias pessoalmente.”

Homicídio culposo

A Polícia Civil do Rio abriu inquérito por homicídio culposo (sem intenção de matar) para apurar as mortes no desabamento da ciclovia. A investigação está a cargo da 15ª DP (Gávea) que já fez duas perícias no local do acidente e começou a ouvir testemunhas. O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) também abriu investigação para apurar as responsabilidades dos engenheiros na obra.

Fonte: Jornal Brasil