Manchetes dos jornais de 22/01/2015

A Tarde
Chuva causa morte de criança de 3 anos e estragos no oeste baiano

Correio da Bahia
Usuário de drogas confessa que matou traficante para quitar dívida com rival

Tribuna da Bahia
Pastor tinha dívida com marido de pastora morta, diz amigo

O Globo
Barbosa diz que inflação vai fechar 2016 abaixo de 7%

O Dia
Homem que matou filha de 2 meses a socos é preso durante o velório

Extra
Soldado é responsabilizado por sumiço de oito pistolas de UPP e pode ser expulso da PM

Folha de São Paulo
Protesto contra alta das tarifas tem bombas e feridos em SP

O Estado de São Paulo
Brasil fechou 1,5 milhão de empregos formais em 2015

Correio Braziliense
MP de Goiás afasta policial e agentes penitenciários por tortura no Entorno

Valor Econômico
Dólar sobe e fecha a R$ 4,16, maior valor na história do real

Estado de Minas
Acidente entre ônibus mata dois e fere 14

Jornal do Commercio
Comércio e serviços podem demitir 2 milhões em 2016

Diário do Nordeste
Empresa de turismo é suspeita de aplicar R$ 300 mil em golpes

Zero Hora
Rio Grande do Sul perdeu 95 mil vagas de trabalho em 2015

Brasil Econômico
Mercado prevê resultado deficitário em R$ 68 bilhões nas contas públicas de 2016

Bancos se unem para criar empresa de análise de crédito

O Banco do Brasil, Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Itaú Unibanco e Santander se uniram para criar uma empresa gestora de inteligência de crédito, que permitirá ao setor bancário e demais instituições da área aprimorar a capacidade de análise e gestão de suas carteiras de empréstimos, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas (empresas). A expectativa é que serão necessários quatro anos para a estruturação tecnológica e geração de dados que viabilizem a operação da empresa gestora. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Febraban, com a autorização prévia dos clientes, as instituições repassarão dados cadastrais e de crédito de pessoas físicas e jurídicas à gestora de inteligência, que formará um perfil desses clientes. “Em longo prazo, a criação da gestora proporcionará melhores condições na oferta e maior agilidade na liberação de operações de crédito com prazos e parcelas mais adequados à capacidade de pagamento e ao perfil de cada cliente”, destacou a federação.

A Febraban acrescentou que a expectativa é de que a empresa gestora e o consequente aperfeiçoamento da análise e gestão do crédito contribuam, no futuro, para a queda de spreads(diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes), da inadimplência e do superendividamento de clientes.

Fonte: Agência Brasil

 

Crise política derruba Brasil para sua pior posição em ranking de qualidade democrática

A crise política envolvendo o escândalo de corrupção na Petrobras e a tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, bem como o pessimismo nacional com o cenário político, fizeram com que o Brasil caísse para sua pior posição em um ranking da Economist Intelligence Unit (EIU) sobre a “qualidade democrática” de 167 países.

A 10ª edição do estudo, publicado pela empresa de análise e consultoria pertencente ao grupo da revista The Economist, traz o Brasil em 51º lugar, sete postos abaixo de sua melhor posição, ocupada entre 2013 e 2015.

O Brasil se encaixou na categoria de “democracia falha” e ficou atrás de diversos vizinhos latino-americanos, de países africanos e mesmo do Timor Leste, nação asiática que se tornou independente da Indonésia há apenas 14 anos.

A nota dada pelo ranking à democracia brasileira caiu de 7,38 em 2014 para 6,96 (de um máximo de 10) no ano passado.

Além das análises de especialistas, houve pesquisas de opinião pública para medir os níveis de satisfação do público com a política. E, de acordo com Rodrigo Aguilera, analista de América Latina da EIU, as respostas dadas pelos entrevistados no Brasil foram marcadas pelo desânimo.

Fonte: BBC

Dólar fecha a R$ 4,16, maior nível desde a criação do real

Em alta pelo terceiro dia seguido, a moeda norte-americana fechou no maior nível desde a criação do real, em 1994. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (21) vendido a R$ 4,166, com alta de R$ 0,061 (1,47%). O recorde anterior tinha sido registrado em 23 de setembro (R$ 4,146).

A moeda operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 9h30, chegou a ser vendido a R$ 4,172. Nas horas seguintes, a alta desacelerou, mas a cotação voltou a disparar depois das 16h. A divisa acumula alta de 5,5% em 2016.

O dólar subiu no dia seguinte à decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter a taxa Selic – juros básicos da economia – em 14,25% ao ano. Juros menos altos deixam de atrair capitais financeiros para o país, pressionando para cima a cotação do dólar.

O câmbio também foi afetado por fatores externos. A Bolsa de Xangai caiu 3,23%, no menor nível desde dezembro de 2014. A desaceleração da China tem afetado o mercado global, apesar de o governo do país ter anunciado a injeção de 600 bilhões de yuans na segunda maior economia do planeta.

No ano passado, o país asiático cresceu 6,9%, a menor expansão dos últimos 25 anos. A instabilidade na economia chinesa afeta países exportadores de commodities – matérias-primas com cotação internacional – como o Brasil. A redução da demanda por produtos como ferro e soja barateia as exportações brasileiras. Com menos dólares do comércio internacional entrando no país, a cotação sobe.

Na Bolsa de Valores, o dia foi de leve recuperação. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta quinta-feira com alta de 0,51 aos 37.837 pontos. As ações da Petrobras, que ontem (20), fecharam no menor nível em 13 anos, subiram. Os papéis preferenciais, que dão preferência à distribuição de dividendos, fecharam em R$ 4,52, com alta de 1,81%. As ações ordinárias, que dão direito a voto na assembleia de acionistas, encerraram em R$ 6,75, em R$ 6,33.

Fonte: Agência Brasil

Dilma pede combate a mosquito enquanto não há vacina contra Zika

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (21) em Recife (PE), durante a inauguaração da pista leste da Via Mangue, que é preciso combater o mosquito Aedes aegypti enquanto não houver a vacina contra o Zika vírus, apontado como responsável pelos casos de microcefalia registrados no país desde o fim do ano passado.

“A gente só vai conseguir ter o combate e sair vitorioso se a população se engajar. Por mais esforços que façamos, sempre é possível ter água parada que nós não vimos. Daí, quem tem mil olhos? A população. E ela também pode nos ajudar para que a gente, enquanto não temos a vacina, enquanto não podemos fazer um combate mais agressivo a ele [vírus], que a gente tire as condições de reprodução do mosquito”, disse a presidente.

No discurso, que durou cerca de meia hora, Dilma elogiou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), por terem adotado “ações protagonistas” no combate ao Zika.

À plateia, a presidente também disse ser preciso assegurar a conscientização da população para que não deixe água parada, o que contribui para a proliferação do mosquito transmissor do vírus.

“Nós temos de fazer todo esforço e o Ministério da Saúde está vendo, com todos os grandes laboratórios brasileiros e internacionais, como faremos para ter a vacina, não só contra o vírus da dengue, mas também contra o Zika”, disse a presidente.

Fonte: G1 Pernambuco

Dólar atinge maior cotação nominal da história do real, após decisão do BC

Na noite de quarta-feira (20), o Banco Central decidiu não mexer nos juros básicos da economia, que estão no maior nível dos últimos dez anos. O resultado da reunião era muito esperado no mercado financeiro, por causa de declarações dadas na véspera pelo presidente do Banco Central.

A decisão de não mexer na taxa de juros sacudiu o mercado financeiro. O dólar subiu muito, fechou o dia valendo R$ 4,16, a maior cotação desde a criação do Plano Real.

Na quarta-feira (20), Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, creditando à decisão às elevações das incertezas domésticas, mas principalmente, as incertezas externas. A taxa de juros é uma das armas para controlar a inflação.

Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional apontou a China e o Brasil como os maiores responsáveis pela piora nas projeções de crescimento mundial, nos próximos dois anos. Caiu ainda mais a estimativa do FMI pra economia brasileira.

“Se essa notícia foi surpreendente pro Banco Central, é motivo de preocupação porque esse é o consenso dos economistas, das análises econômicas já algum tempo”, aponta Marcos Lisboa, presidente do Insper.

No mesmo dia, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que essas revisões do FMI para o crescimento do Brasil eram significativas. E que seriam consideradas pelo Copom.

O mercado financeiro costuma olhar pra frente, vive de expectativas. É por meio dessas expectativas que os economistas indicam, por exemplo, por qual o caminho a economia brasileira deve passar. Essa declaração de Tombini na terça-feira fez com que vários economistas mudassem de opinião e revisassem suas projeções.

Até terça, o mercado financeiro esperava uma alta entre 0,25 e 0,50 ponto percentual na taxa de juros. Depois da declaração, todo mundo começou a esperar uma alta menor ou até a manutenção, que foi o que aconteceu.

O professor de economia Simão Silber disse que a decisão do Banco Central foi correta, mas feita de maneira errada.

“Ele anunciou que ia aumentar e não aumentou e isso mexeu muito com a credibilidade do Banco Central que deu a sensação pra quem estava de fora, no mercado financeiro, pra quem estava lá fora acompanhando o Brasil que houve uma interferência direta no Copom por parte do Planalto, evitando esse aumento da taxa de juros, mas do ponto de vista racional, a meu ver, não tinha argumento técnico nem social pra aumentar juros”, comenta Simão Silber, professor de economia da USP.

Pro setor produtivo, foi bom não ter aumentado, mas um economista da confederação das indústrias está preocupado com a retomada da confiança.

“O ideal é que a política monetária tenha uma previsibilidade e as decisões passem confiança aos agentes econômicos. Precisamos recuperar a credibilidade, a confiança na condução da política monetária por parte do Banco Central”, diz Flávio Castelo Branco, economista da CNI.

Outro economista foi contra. “Um Banco Central que fique inerte face a isso, estimula, na verdade, a prática de reajuste de preços ainda mais agressivos e, provavelmente, contribui para fazer com que a inflação estoure inclusive o limite de 6,5 esse ano, se não for muito mais alto do que isso”, aponta Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.

Fonte: Jornal Nacional