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Urnas eletrônicas resistem a tentativas de fraudes depois de quatro dias de testes

Nenhuma das nove equipes que participaram do teste público realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para verificar o nível de segurança do sistema de votação brasileiro conseguiu burlar os dispositivos de proteção instalados em urnas eletrônicas semelhantes às que serão usadas nas eleições de 2010.

O desafio, encerrado na tarde de ontem, teve início na terça-feira (10), e contou com a participação de 38 especialistas de diversas áreas, representando diferentes instituições e empresas privadas ligadas às ciências da computação. Cada equipe tentou, por diferentes meios, superar os dispositivos de segurança de softwares e hardwares.

Ontem, por exemplo, especialistas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Cáritas Informática, além de peritos da Polícia Federal (PF) tentaram mudar os programas usados nas urnas. “Não conseguimos porque existe um sistema de segurança que impede que programas não autorizados sejam usados na máquina geradora de mídias. Tentamos subverter esse programa, mas ele travou com a tentativa”, explicou o investigador da PF, Thiago Cavalcanti.

Segundo o secretário de Tecnologia de Informação do TSE, Giuseppe Janino, o teste público, inédito em todo o mundo, comprovou a segurança do processo eleitoral brasileiro. “Tivemos investigadores de altíssima qualidade apurando vários aspectos [do sistema], desde procedimentos básicos até a criptografia de dados e o uso de chaves digitais. Em termos de segurança, chegamos a nossos objetivos e creio termos aqui uma grande evidência de que o eleitor pode ficar tranquilo.”

 

Fonte: Agência Brasil

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