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Governo quer dar à Receita poder de polícia sobre os contribuintes

dddApós dez meses em hibernação na Câmara, os deputados vão começar a discutir nas próximas semanas um pacote tributário enviado pelo governo que promove uma verdadeiro cerco aos contribuintes. No meio dos artigos para criar novos mecanismos de cobrança das dívidas ativas e penhora de bens, a Fazenda quer que seus fiscais ganhem poderes de polícia, sem autorização judicial. Os fiscais podem quebrar sigilo, penhorar bens e até arrombar portas de empresas e casas sem autorização prévia do Judiciário. O pacote cria um sistema de investigação com acesso a todos os dados financeiros e cadastros patrimoniais dos cidadãos.

A  nova sistemática de cobrança valerá tanto para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão responsável pela gestão da dívida ativa da União, quanto para as similares nos Estados e municípios. No limite, a penhora poderá ser aplicada contra uma grande empresa ou contra um contribuinte-pessoa física que tenha deixado de pagar o IPTU ou o IPVA. Na prática, um oficial da Fazenda, mesmo sem autorização de um juiz, pode arrestar uma casa ou um carro para quitar uma dívida tributária com o município.

As três propostas foram enviadas em abril do ano passado, mas só agora começaram a ter tramitação efetiva – no mês passado foi criada a comissão especial da dívida ativa. O deputado Jurandil Juarez (PMDB-AP), que preside a comissão, pretende organizar ao longo dos próximos meses audiências públicas para discutir as propostas. O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) será o relator das matérias. A retomada das discussões não passou despercebida por entidades empresariais, tributaristas e pela seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que classificou as medidas como abusivas e inconstitucionais. O Planalto alega que as propostas são “indispensáveis” à “modernização” da administração fiscal e diz que está garantido aos contribuintes o princípio da “ampla defesa”.

Fonte: Agência Estado

Venda de medicamento por unidade não sai do papel

comprimidosAutorizada há cinco anos por meio de decreto presidencial, a venda de medicamentos fracionados não teve adesão de farmácias, laboratórios e médicos. A maior parte da população ainda desconhece esse direito e continua sem conseguir comprar remédios na quantidade exata para o tratamento prescrito.

Até agora, 15 laboratórios obtiveram o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir 175 tipos de medicamentos fracionados, segundo lista disponível no site do órgão. Entre eles há antibióticos, anti-inflamatórios e remédios de uso contínuo, como anti-hipertensivos. Porém, das 7 empresas que responderam ao jornal O Estado de S. Paulo, nenhuma está produzindo fracionados. Elas fabricam a maior parte dos 175 tipos autorizados.

O objetivo do fracionamento é permitir que a população possa comprar a quantidade exata de medicamento, necessária para o tratamento. Em tese, isso diminuiria os gastos e evitaria que o consumidor armazene remédios em casa, reduzindo a possibilidade de efeitos adversos e intoxicações decorrentes da automedicação.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Governo vai criar grupo de combate ao uso do crack no País

crack-15O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, anunciou nesta sexta-feira (26), no Rio, que o governo federal vai criar um grupo de policiais de todo o País para discutir especificamente as formas de combate ao crack. “A polícia brasileira, com toda a boa intenção, não tem know-how para o combate ao crack”, disse, durante reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia. Em um mês, essa força-tarefa com policiais civis, militares e guardas municipais começará a trabalhar.

Segundo ele, a polícia brasileira tem competência para combater o tráfico de cocaína. “O crack é o lixo da cocaína, mas tem de ser tratado de forma diferenciada. Ele tem características de distribuição diferentes de todas as outras drogas. Normalmente, no Brasil se vai a um ponto para comprar drogas. E o crack é diferente, é vendido nas ruas. Ele está presente no conjunto da sociedade. É uma droga de venda pequena e de baixo valor, disseminada entre as classes populares.”

Balestreri relatou ainda que nos Estados Unidos há uma queda na venda de crack. “É uma droga que vicia e mata muito rápido. Os traficantes americanos chegaram à conclusão de que é ruim para os negócios. Nós ainda não estamos nessa fase no Brasil. É preciso atuar fortemente na repressão.”

O secretário acredita que o consumo não está restrito a grandes cidades, como São Paulo e Rio. “O crack está infiltrado nas pequenas cidades também. Estamos tendo uma verdadeira eliminação da juventude.”

Fonte: Agência Estado

Governo discute reajuste para merenda escolar

merendaO governo federal deve anunciar hoje um aumento do valor per capita repassado para estados e municípios pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Hoje, o valor diário repassado por aluno da educação básica é de R$ 0,22. A única exceção é a creche, que recebe R$ 0,44.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para definir o reajuste.

Ontem, durante cerimônia do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os dois ministros tinham “combinado um valor”, mas que ele “descombinou”. É provável que os valores fiquem acima do que havia sido fechado entre Mantega e Haddad.

Em 2009, foram atendidos pelo Pnae 34 milhões de alunos com R$ 1,4 bilhão de investimento. Durante discurso no evento, Haddad disse que desde o início do governo o valor per capita quase dobrou, já que antes era R$ 0,13.

Fonte: Agência Brasil

Governo quer reativar o Primeiro Emprego

O Ministério do Trabalho estuda ressuscitar o programa Primeiro Emprego – que foi uma das principais bandeiras da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas fracassou. Para evitar um novo fiasco, a ideia é que, em vez de receber ajuda financeira, a empresa que der a primeira oportunidade de emprego aos recém-formados – tanto das escolas técnicas quanto das universidades – possa pagar menos encargos trabalhistas, por um prazo máximo de dois anos.

A proposta está em elaboração, mas, segundo uma fonte do governo, os empregadores poderão, por exemplo, pagar 2% de FGTS para os jovens contratados por determinado período contra uma alíquota de 8% tradicional – seguindo o modelo que já ocorre nas contratações de menores aprendizes.

Há a possibilidade de redução da contribuição patronal à Previdência Social, hoje em 12% (o trabalhador também contribui com mais 8%, que são descontados do contracheque). Um dos exemplos que podem ser seguidos é o regime do empreendedor individual, com alíquota única de 11%, com direito à cobertura previdenciária.

Outros encargos como 13º salário e férias também poderão receber tratamento diferenciado. Os benefícios teriam validade de dois anos. “O alcance dependerá do tamanho do corte dos encargos sociais que o governo estará disposto a fazer para incentivar as empresas a contratar”, disse a fonte.

Fonte: Jornal do Commercio

Próximo governo terá contabilidade de gastos públicos mais transparente

Gestores públicos e órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) ganharão, no segundo semestre do ano que vem, um sistema de informações mais eficiente na avaliação dos custos de bens e serviços realizados pelo governo federal, afirmou ontem o ministro interino da Fazenda, Nelson Machado, no encerramento do Seminário Internacional sobre Informação de Custos no Setor Público.

Ele disse que o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) desenvolveu um sistema de acompanhamento de preços que permite a redução dos gastos públicos na aquisição de bens e no controle de serviços pagos com recursos do Tesouro Nacional. Ressaltou, contudo, que o sistema ainda precisa ser discutido com a sociedade e lançou um desafio aos participantes do seminário para que rediscutam o tema em fórum semelhante, agendado para agosto do ano que vem.

Depois dos debates a serem realizados nas diferentes esferas de governo e no Congresso Nacional, o Ministério da Fazenda estima que poderá por o sistema de informações de gastos públicos em análise antes das eleições de outubro de 2010, de modo a que “possamos deixar essa importante ferramenta como legado para o próximo governo”, disse Nelson Machado.

Fonte: Agência Brasil

Governo acata recomendação do MPPE e suspende concurso da Polícia Militar

O Governo do Estado, através da Secretaria de Administração (SAD) e a Secretaria de Defesa Social (SDS), vai acatar a recomendação do Ministério Público de suspender o concurso da Polícia Militar por 90 dias.

Nesta sexta-feira (04), as secretarias divulgaram uma nota conjunta informando sobre a definição. Confira a nota, a seguir:

NOTA À IMPRENSA

A Secretaria de Administração (SAD) e a Secretaria de Defesa Social (SDS) informam que tomaram conhecimento da recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) através do Diário Oficial desta sexta-feira (04/12).

A SAD e a SDS ressaltam que independentemente da recomendação oriunda do MPPE, o Governo já havia tomado deliberações a respeito desse assunto como solicitar uma investigação rigorosa.

A SAD e a SDS reiteram que só darão prosseguimento ao certame após a conclusão da investigação que está sendo realizada pela Polícia Civil de Pernambuco.

Fonte: PE 360

Governo define regras para realização de eventos com apoio do Estado

Depois das denúncias de superfaturamento de shows contratados pela Empetur, o Governo do Estado enviou, nesta quinta-feira (3), ao Diário Oficial a resolução que regula a contratação de profissionais do setor artístico e logística necessária à realização de eventos. A resolução entrará em vigor na data de publicação.A resolução estabelece os critérios que devem ser obedecidos por gestores públicos; determina que apenas entidades sem fins lucrativos poderão receber o apoio do Estado; e que só serão financiados eventos gratuitos voltados para geração de empregos, valorização do patrimônio cultural e qualificação profissional.

Com a nova resolução, as entidades sem fins lucrativos que tentarem pleitear verbas do governo terão que comprovar atividades regulares nos últimos três anos, atestadas pela inscrição no CNPJ. Serão necessárias ainda três declarações de funcionamento da entidade beneficiária, emitidas por três autoridades locais. Outra mudança é em relação ao prazo da prestação de contas, que passará a ser de 30 dias, a contar da data de encerramento do convênio.

De acordo com o Governo do Estado, em 90 dias também será criado um sistema de cadastro, que será obrigatório para que entidades e artistas possam pleitear apoio oficial. Essas entidades deverão comprovar as habilidades técnicas para a execução do plano de trabalho e do próprio convênio.

No prazo de dois meses a Secretaria de Administração irá fazer ainda uma licitação para registro de preços de serviços, que servirá como balizamento para futuras contratações do Estado. Itens como locação de palco, tenda, som, iluminação, banheiros químicos, segurança, estandes, arquibancadas e geradores fazem parte da lista.

Fonte: PE 360

PSDB é o quinto partido a deixar governo Arruda

A Executiva Nacional do PSDB anunciou nesta terça-feira (1) sua saída do governo de José Roberto Arruda (DEM) no Distrito Federal. O partido é o quarto a sair do governo após o escândalo de corrupção que envolveria o governador. PPS, PSB e PDT e PV já anunciaram que deixariam os cargos que ocupam no DF.

A saída do Partido Verde do governo também foi anunciada nesta terça. O PV deixa a subsecretaria de Meio Ambiente, ocupada por Eduardo Brandão.

A decisão do PSDB foi tomada em uma reunião realizada no Senado Federal. Na chegada para a reunião o presidente do partido já tinha anunciado o tom. “Não teremos vacilação”, disse Sérgio Guerra (PSDB-PE). Após a reunião, o anúncio: “Determinamos a todos os membros do partido que ocupam cargo no governo que se afastem. O partido não terá mais participação no governo Arruda”.

Fonte: Portal G1