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Noivo abandona pretendente em simbólico casamento gay no bairro Riachinho

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Dedé

Diferentemente da Argentina que já liberou o casamento gay, no Brasil a união de pessoas do mesmo sexo ainda não é aceita. Se um casal brasileiro homossexual quiser se unir matrimonialmente precisa recorrer a juízes, que muitas vezes acabam julgando de acordo com seus próprios valores morais. Não querendo passar por este vagaroso e burocrático processo o casal salgueirense de homossexuais, conhecidos popularmente como Dedé e Rolita, decidiram casar-se simbolicamente, só não esperavam que a cerimônia atraísse tanta gente do bairro Riachinho.

O simbólico casamento iria acontecer na noite desta quarta-feira (03) comsinsesal direito a tapete vermelho e até carro de som tocando música romântica. A noiva Dedé muito empolgada, com peruca e vestido branco, por várias vezes saiu na rua para esperar seu noivo e selar a matrimônio, mas a outra parte envolvida não queria sair de maneira alguma. Tinha tanta gente no local do casamento que o Rolita ficou envergonhado e decidiu não pisar os pés fora de casa. Frustrada por ter gasto com carro de som e tapete vermelho e o casamento não acontecer, a noiva começou a chorar e mandou desfazer o cenário do simbólico casamento gay do Riachinho. Tentamos uma entrevista com a noiva, mas ela não apresentava condições emocionais.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Discreto casal do norte da Argentina estreia lei que legaliza casamento gay

aleqm5iwgwUm aposentado e um divorciado madrugaram hoje para se tornarem o primeiro casal homossexual a se casar dentro da lei na Argentina e vencer, assim, uma acirrada corrida contra um ator e seu agente, que tiveram que conformar-se com o segundo lugar desta peculiar competição.

Embora o ator Ernesto Larrese e o agente Alejandro Vannelli tenham se apresentado como o primeiro casamento homossexual, depois de se casarem em Buenos Aires, os primeiros, na verdade, foram um arquiteto divorciado e um administrador aposentado, que anteciparam em quase quatro horas sua vez no cartório de Santiago del Estero, no norte do país, para ocupar o topo deste pódio simbólico.

José Luis David Navarro, de 54 anos, e Miguel Ángel Calefato, de 65, se casaram na cidade de Frias, às 7h30 locais, em uma cerimônia discreta e familiar.

Alheios à promessa feita pela secretaria de Turismo da capital do México de oferecer uma lua-de-mel grátis no país ao primeiro casal homossexual que se casasse na Argentina, Navarro e Calefato não têm grandes planos de comemorar seu casamento, além de fazerem uma festa íntima, porque não gostam de “tradições impostas pela sociedade”, com as luas-de-mel.

O casal se conheceu há 27 anos na turística cidade litorânea de Mar del Plata, quando José Luis estava casado e Miguel Ángel tinha um namorado.

Fonte: Agência EFE

Evangélica, Marina Silva diz que não irá se opor a casamento gay

marinaDiferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidencia da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva , disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como todas as igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.

A senadora disse: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.”

Fonte: Terra

Após batalha judicial, Argentina celebra primeiro casamento gay da América Latina

simbolo-gayApós uma longa batalha judicial, Alex Freyre e José María Di Bello se casaram anteontem (28) em um cartório civil da cidade de Ushuaia, 3.500 km ao sul de Buenos Aires, no primeiro casamento de homossexuais na Argentina e na América Latina, confirmou o casal à imprensa.

“Hoje nos casamos em Ushuaia”, revelou Freyre por telefone ao canal Todo Notícias de Buenos Aires.

Freyre e Di Bello haviam tentado se casar no dia 1º de dezembro passado, o Dia Internacional de Luta contra a Aids, pois os dois ativistas são também portadores de HIV, após obter uma autorização judicial para o matrimônio. Quando tudo estava preparado em um cartório civil de Buenos Aires, a Suprema Corte anulou a autorização.

O casamento pôde ocorrer dia 28 graças a uma autorização especial da governadora da Província de Terra do Fogo, Fabiana Ríos, já que a lei argentina não permite o casamento de pessoas do mesmo sexo.

“Estamos muito felizes e orgulhosos”, disse Di Bello. “Sabíamos que a governadora é uma pessoa que simpatiza com esta causa e estamos agradecidos”, ressaltou.

Segundo Di Bello, o casamento foi organizado reservadamente para evitar “o duro momento” que o casal atravessou quando não pôde concretizar seu sonho em Buenos Aires.

Fonte: Folha OnLine