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Sobe para quatro o número de mortos em chacina em bar do Recife

Taxista foi ao DHPP para contar sobre ataque na Avenida Norte (Foto: Bruno Fonte / Globo Nordeste)

Com a morte de um jovem de 21 anos, no Hospital Getúlio Vargas, no Recife, sobe para quatro o total de vítimas fatais na chacina ocorrida em um bar, no bairro da Macaxeira, na capital pernambucana, na madrugada deste sábado (24). Além dele, dois homens e uma mulher morreram no local do crime. Um outro homem, de 40 anos está internado no Hospital da Restauração; ele foi baleado no rosto e está na unidade de trauma, em condição estável. Baleado de raspão na perna, um quinto homem foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento do bairro de Nova Descoberta, já tendo recebido alta.

A 5ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso e ainda não sabe se as vítimas fatais tinham alguma relação de amizade ou parentesco entre si. Um taxista de 50 anos procurou a sede do Departamento, nesta manhã, e levou seu veículo, com marcas de oito tiros. Ele contou que passava pela Avenida Norte quando foi trancado por um carro; ao se voltar para reclamar com o motorista, viu quando o condutor baixou o vidro e disparou diversas vezes contra o táxi. Os investigadores acreditam que trata-se do mesmo grupo envolvido na chacina. O taxista nada sofreu.

Entenda o caso
De acordo com uma testemunha, que conversou com a reportagem da Globo Nordeste e não quer ser identificada, três rapazes chegaram em um carro prateado, estacionaram na Rua Maria Amália, em frente ao bar, e entraram no estabelecimento, procurando por uma pessoa. A testemunha disse ter ouvido quando um deles comentou “Ele não está aqui”. Na porta de trás do bar, que fica na Avenida José Américo, mais dois homens esperavam em uma moto, o que a testemunha considera ter sido uma espécie de emboscada, caso o alvo do grupo tentasse escapar por essa saída.

Antes de fugir, já dentro do veículo novamente, os suspeitos começaram a atirar contra as pessoas que estavam nas mesas. Segundo a agente Elaine Cavalcanti, do DHPP, todos deveriam estar armados, uma vez que mais de 30 cápsulas de pistola ponto 40 foram recolhidas no local do crime.

A agente Elaine informou também que a polícia tem a informação de que, antes do crime, os homens suspeitos tinham entrado numa discussão com um grupo de pessoas, fora do bar, e que o alvo seria justamente um homem desse grupo.

Fonte: Globo Nordeste