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Senado dá início à discussão sobre unificação de PM e Polícia Civil

verimagemO Senado fez na última terça-feira (9) a primeira audiência para discutir uma proposta de emenda constitucional (PEC 21/05) do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que reestrutura os órgãos de segurança no país. Ela prevê que a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária serão incorporadas à Polícia Federal e que os estados poderão unificar sua polícia militar e civil. O projeto tira o Corpo de Bombeiros da PM, vinculando-o à Defesa Civil, e permite que as guardas municipais atuem na segurança pública.

A audiência foi promovida pela Subcomissão de Segurança Pública, que funciona no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, representando a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, afirmou que a PF já está sobrecarregada, com pessoal insuficiente, e não deveria receber novas atribuições – no caso, os policiais rodoviários.

Ele sugeriu que, a exemplo do que é feito hoje em países da Europa, o governo crie uma Polícia Federal de Segurança, que cuidaria das fronteiras, dos portos e aeroportos. A PF trabalharia apenas como polícia judiciária, dos crimes federais, como tráfico de drogas e de armas e crimes contra a União. Nesse caso, a atual Polícia Rodoviária poderia ser incorporada à nova Polícia Federal de Segurança.

Fonte: Agência Senado

Um comentário sobre “Senado dá início à discussão sobre unificação de PM e Polícia Civil

  1. Oliveira

    Desabafo de um cobaia

    Bem senhores, estou aqui usando um artfúgio do anonimato, pois se eu me indentificar tratando de assunto “policial militar” como já sabem, serei punido e preso por até 30 dias. Sou um PM jovem, 25 anos, trabalho sempre dentro da legalidade “na medida do possível” pertenço a PMPE que aqui ironicamente chamam de “gloriosa” E digo com orgulho, amo minha profissão, adoro ser policial, odeio é ser militar, mas bem isso é para outro desabafo, não este. Sempre fui competente naquilo que gosto de fazer, no caso, trabalhar nas ruas, ostencivamente. E sempre levei muitos baixos e quase sempre nenhum “alto”, mas isso como sabemos é o normal. Mas neste último mês foi pior do cogitara um dia ser. Faz uns 15 dias o que digo e acabará no último ponto que digitarei, e afirmo que só conto aqui porque não tenho mas onde desabafar, não existe para quem ocorra a não ser tentar minimizar minha dor com vocês que sangram comigo dia apóis dia: Em rondas na minha área de atuação comandando uma dubla de motos “comando que cabe a um 2 SGT e elemento mínimos para policiamento ostencivo, três PM,s” Desconfiei de uma moto com dois elementos, ao tentar aborda-lo o elemento garupa reagiu deferindo então 5 disparos, prontamente iniciei a perseguição com troca intensa de tiros a mais de 100Km/h, uns dois disparos pegou no meu capacete e recoxeteou para cima, mesmo sentindo o impacto continuei a perseguisão onde findou os relemento entrando num mangue e abandonando a moto, evadindo-se pelos matos. Produto de roubo recuperado, moto “roubada” recuperada, ninguem ferido. Na DP apareceu o dono dizendo que fora roubado “duas horas depois do tiroteio” a moto fora envolvida num assalto onde a placa estava coberta. Ora, ladão rouba moto pra cobrir placa? Era evidente uma linha de investigação, corri atrás e muito mas ninguem da PC e do meu P2 quis se quer interroga-lo, fazer o que? correr pra onde? agir sozinho sem apoio de ninguem, quem sabe! Bem, findou a ocorrência, quase um sucesso, se não fosse os tiros em mim de raspam e os elementos fugido. Pedi uma semana de folga para recuperação psicológica e moral, deram-me um dia “um policial norte-americano apóis tiroteio fica afastado com acompanhamento psicológico seis mêses” Até aí nenhuma, do ofícil.
    Alguns dias depois, mas uma longa matutina reunião de última hora e fora do meu horário de serviço, tema: direitos humanos” única exceção, nós” onde fui indagado pelo Aspirante sobre a falta do meu cinto de serviço, expliquei que havia quebrado a mais de um ano e a corporação não dispoê, não convencido me comunicou. Corri atrás do meu Cmt de Cia, “Ten que ocupa cargo de Cap, mas recebe pelo comando, eu não” Ele disse que iria segurar a comunicação mas teria que comprar um cinto, comprei! Lá se foi 4% do meu soldo numa obrigação da PM, é nenhuma, melhor do que me queimar e ser perseguido por causa de uma comunição besta! Na mesma tarde perdi 4 horas numa ouvida sobre uma ocorrência de 6 meses atrás, porte ilegal, tentei folgar mas disseram que já folguei pela apreensão de arma. Fazer o quê? ossos do ofícil! A noite fui trabalalhar mais quebrado do que arroz de terceira! No final do serviço numa abordagem, outra arma, dessa vez sem reação. Envolvendo um menor e um maior. Lá vai eu de novo pra GPCA, 4 horas depois pra DP mais 3 horas de estress, seria mas um dia normal ultrapassando 5 horas a mais de serviço e por azar meu quase 20 horas fardado, suado e cansado desda reunião ao termino do serviço. Normal, é do ofícil, mas não foi bem assim. A delegada que é casada com um comissário, trabalham juntos e ela estava super mal educada e não queria que ninguem entrasse na DP, só pra ser ouvido. Nós fomos super mal tratados pelos dois, pra vocês terem idéia assim que entrei na DP ela disse: Opa, é daí pra fora, aí eu disse! Eu: Ok, mas me diga? tem quantos flagrantes na minha frente? Ela: pra que você quer saber? com um sorriço no rosto respondi, é para me preparar psicologicamente para sair tarde, pois já passa do meu horário! Ela: pergunte ao comissário apontando pra fora! E foi neste clima gostoso que ficamos 3 horas saindo da madrugada, entrando numa quente manhã. Meu companheiro muito insatisfeito e sentindo, fome, sede e humilhado pelos maus tratos foi comprar água para evitar entrar na DP e falar com a Delegada. Bem na hora de ser ouvido, foi quando ela indnou-se e voltou a ser ainda mais rude e grossa dizendo que não podia se ausentar da DP.” cadê meu direito de ir e vir” No final da ouvida ela apressando disse: Bora, acabou sai! Nos espusando evidencialmente sem nenhum constrangimento. Foi quando ele baixinho, quase chorando disse, entro mais aqui não. Foi o estopin. Indignada ela o chamou de mal educado, indisplinado, desbocado e que ali quem mandava era ela e entra e sai quando ela quiser, o comissário saiu atrás do meu companheiro aumentando as provocações mostrando claramente que queria confusão, os agentes entraram no cartório e sumiram, eu fui defender meu companheiro, alegando pros dois que ele estava cansado e cheio de problemas e pedi pra deixar pra lá “mesmo sabendo que ele não tinha feito nada” ironicamente eu ainda disse: Sd vamos sair daqui, porque quem vai acabar preso é agente. Ela: ainda bem que você sabe! Eu: sim senhora quem manda aqui é a Dr.! Ficamos do lado de fora, levando sol na cara e ali mesmo assinamos os autos ouvindo várias provocações do tipo: vou falar com o comandante dele, indisciplinado, quem manda aqui sou eu, ele vai ver! O comissário “marido” com cara feia o tempo todo. Eu ainda quis apaziguar dizendo que policia ajuda policia, que estavamos aqui para defender a sociedade e não para se agredir. Que aqui não era SP. Ela: Não tem nada haver, você ta confundindo! Eu: A proxima vez que vier aqui, trarei suco de maracujá pra todo mundo ficar calminho, calminho. Ela: Ainda solta gracinha é! E aí veio mais meio dúzias de ameaças indiretas. Eu sei quem é a corda mais fraca, não tinha testemunhas, dúvido que os agentes fossem ficar do nosso lado embora tenham nos apoiados com demonstrações “faciais de reprovação”, sei que meu Cmt. não vai pensar duas vezes em nos punir do que entrar num mal estar por nós. Não tenho nem 10 anos, o novinho coitado, ta no estágio probatório, contra a Del e o comissário com mais de 20 anos politizados e bem colocados no patamar da PC e nós esculachados e inferiorizados pela própria PM. Fiquei calmo e saí tapando a boca do novinho, sentindo-me o pior homem do mundo. Fui para prender um homem nocivo a sociedade e sai inofensivo contra qualquer outro, quase preso, humilhado. Não sei ao certo do que seria acusado, ficou bem claro pra mim que eles queriam nos prejudicar, deviam odiar a PM, provavelmente iriam jogar desacato, desobediência somando mais meia dúzia de contravenção militar. Fora dalí comuniquei o fato ao CIODS, e pedi pro novinho fazer uma comunicação me colocando como testemunha. Mas não demostrei nenhum interesse que fosse comunicar nada a Del, se não iria piorar tudo. Agora pouco recebi uma ligação do imediato, dizendo para me apresentar ao comando na segunda-feira com um tom de sarcasmo” Quando levei o tiro ninguem ligou pra mim!” Esta lançado os dados, amanhã farei prova pra SGT da PM, se a covardia se cumprir e eu pegar qualquer prisão, não poderei mais ser Sgt caso passe. Enfim, sou mal tratado pela sociedade, mídia, instituição, justiça e agora ineditamente pela PC “isolamente, nunca fui tratado mal antes, pelo contrário” O incrível desta história é que: só quem tem a perde é agente e a minha omissão infelizmente é a solução mais inteligênte. Sempre soube que era burrice ficar na PM, mas meu talento e vocação por ser policial falava mais alto, depois desta me sinto abondonado demais, tristeza, depressão, melhor ter levado tiro do que ser tratado dessa forma, fardado e trabalhando! Pedi ajuda pra quem? Recolher a quê? Tenho a convicta certeza que a Corregedoria vai querer me punir, meu comando vai querer minha cabeça, a SDS nem se fala. Sou apenas mais uma pedra que irá icomodar mais um sapato, muito mais fácil retirá-lo do que investigar a causa desse sistema arcaico, falido e infuncional de segurança pública! Que Deus nos proteja porque tudo esta contra nós!