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Rússia amplia invasão na Ucrânia e se aproxima de Kiev

No segundo dia da guerra, a Rússia segue ampliando a invasão contra a Ucrânia. Autoridades ucranianas disseram nesta sexta-feira (25) que esperam pelo “dia mais difícil da guerra”. A capital, Kiev, espera pela chegada de tropas russas. As sirenes voltaram a ser acionadas.

O assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Herashchenko, afirmou que as forças de Kiev estão prontas para a defesa com mísseis antitanque fornecidos por aliados estrangeiros. Novas explosões foram ouvidas na capital nesta madrugada.

Autoridades de inteligência dos EUA estão preocupadas que Kiev possa cair sob controle russo dentro de dias, segundo relataram duas fontes familiarizadas com as informações mais recentes à CNN.

Em novo vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu resistência à invasão russa e criticou os aliados da Ucrânia. “Nesta manhã, estamos defendendo nosso país sozinhos. Assim como ontem, o país mais poderoso do mundo olha de longe”, disse Zelensky, parecendo se referir aos Estados Unidos.

“A Rússia foi atingida ontem por sanções, mas não são suficientes para tirar as tropas estrangeiras de nosso solo. Às 4 da manhã, as forças russas resumiram seus ataques com mísseis no território da Ucrânia”, declarou.

Repórteres da CNN em Kiev e Lviv, cidade no oeste do país, ouviram sirenes de ataque aéreo durante vários minutos por volta das 7 horas, no horário local (2 horas no horário de Brasília).

Números da guerra

O Ministério de Defesa da Ucrânia afirmou que suas forças armadas mataram mais de 1000 soldados das forças russas desde que a invasão começou.

“A Rússia não sofreu um número tão grande de baixas durante este período de hostilidades em todo o período de sua existência em nenhum dos conflitos armados que iniciou”, diz uma publicação nas redes sociais do Ministério.

Ainda segundo a pasta, 30 tanques, sete aeronaves e seis helicópteros do exército russo foram abatidos.

De cerca de 500 brasileiros que vivem na Ucrânia, 180 procuraram a embaixada brasileira no país para pedir ajuda ou informações, segundo comunicado do Itamaraty. A procura tem aumentado consideravelmente – ontem o número era de 93.

Na Ucrânia, a população se divide entre se proteger em estações de metrô adaptadas como bunkers e tentar sair da região rumo ao oeste. Longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.

Fonte: CNN