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‘Processo’ contra livro do ‘MEC’ com erros é arquivado pelo MP

mais-de-480-mil-exemplares-do-livroO Ministério Público Federal (MPF) da Procuradoria da República do Distrito Federal arquivou o inquérito civil instalado contra o Ministério da Educação por causa do livro “Por uma Vida Melhor”, que contém erros de concordância. Na obra, os autores afirmam que o uso da língua popular – ainda que com seus erros gramaticais – é válido, permitindo frases como “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.

O MEC distribuiu o livro pelo Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos. Na publicação, os autores dizem que o uso da linguagem popular é válida ainda que com erros de concordância. O MEC distribuiu o livro pelo Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos a 484.195 alunos de 4.236 escolas do país.

No documento publicado no último dia 22, que determinou o arquivamento do processo, o procurador Peterson de Paula Pereira afirma: “Transmitiu-se a ideia de que o indigitado livro pudesse ensinar a língua portuguesa de modo errado aos estudantes, quando, na verdade, o Ministério da Educação propôs à sociedade a introdução e reflexão acerca da linguística, que, conforme ensina o dicionário Houaiss da língua portuguesa, consiste em ciência que tem por objeto a análise da linguagem humana em seus aspectos fonético, morfológico, sintático, semântico, social e até mesmo psicológico; e a análise da origem, do desenvolvimento e da evolução das línguas”.

Ele acrescenta: “Na verdade o livro propôs o início de reflexões, já no ensino fundamental e médio, da linguística, que apresenta-se como ciência que se preocupa com o conhecimento da realidade da língua, a reconhecer as diferenças da língua falada como parte integrante de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social, como preceitua o preâmbulo da Constituição Federal”.

Fonte: 180graus

Um comentário sobre “‘Processo’ contra livro do ‘MEC’ com erros é arquivado pelo MP

  1. ZEketim

    Eita…nos meus tempos de menino, la pras bandas dos anos cinquenta,o alunado aprendia na base da palmatoria.Era conjugação de verbos do subjuntivo ao preterito do futuro.Conjugar os verbos tinha que estar na ponta da lingua, assim como a tabuada,considerando os “nove fora” sem titubear e quase no automatico.Era analise sintatica e morfologica, funções do “que e do se”,sintaxe e ditados com palavras escolhidas a dedo pelo mestre , era assim que chamavamos, hoje é”tio”.Quem não estudou naquela epoca e não se lembra das regras da crase?Quem não se lembra dos juros e porcentagens,regra de tres?Quem não se lembra do respeito que tinhamos pelos professores?A diretoria era o caminho pra quem fugia das regras da escola,quanto tempo se passou…Hoje mesmo sem estudar se passa nos vestibulares com a maior facilidade,tem tanto sistema e tanta escola que em breve todo mundo tem nivel superir sem saber escrever.Quem passou nos vestibulares nos anos sessenta e setenta, não se lembra das noites varadas estudando, concordo que a concorrencia era menor, mas o nivel era outro.Hoje alunos de medicina, odontologia, enfermagem,estudam o corpo humano em bonecos , frios e coloridos…estudantes de engenharia não conheceram a rigor as aulas de “Monstrinho”,Resistencia dos materiais.UFPE. Malvado…so passava se soubesse.Milton Cabeção professor de calculo na UFRPE?Causava arrepios no alunado.Helio Bezerra Coutinho no Instituto de Ciencias da Saude da UFPE, o famoso Bianor da Hora com suas aulas espetaculares em anatomia na FESPE-UP.Foram -se os mestres não sobreviveriam ao ensino se hoje.Tempos modernos, professores modernos,alunos modernos…quanta saudade dos meus tempos, meus filhos não conheceram professores rigorosos, não conheçeram a UNE revolucionaria,que não baixava a cabeça por miseros afagos governamentais.Meus netos talvez,não aprenderão a escrever corretamente,a somar, a multiplicar,a ler.As maquininhas farão tudo,o computador fará diagnosticos,a mente humana se atrofiará.Lamento o ensino no meu país, lamento sinceramente, independente da justificativa dos intelectuais,Mas quem sabe um dia “nois fica mais anarfaberto ainda….