* Por Zélio Sobrinho
Quero homenagear
aquela que cumpre a sua sina
Mãe, guerreira, mulher
trabalha, educa e ensina
Mãe leoa, protetora
não se acha em toda esquina
Se o filho adoece
ela reza e logo abraça
Já vem logo dando um chá
quente, saindo fumaça
Na agonia de mãe
pra ver se a febre passa
Eu duvido de uma mãe
ir dormir sem dar um cheiro.
Ver se sua cria está bem,
seu primogênito, herdeiro
Mãe só se alimenta
quando o filho come primeiro
A vida passa ligeira
toda mãe quer preparar
Colocar numa boa escola,
nada pode faltar
Ela sabe que a educação
prepara o filho pra voar
Quando a mulher está grávida
já quer contar para os seus
O barrigão aparecendo
ela diz: “è todo meu!”
Uma mãe realizada
agradece e diz: “É presente de Deus!”
O valor de uma mãe
é um incalculável tesouro
Força que não se mede
maior que a de um touro
Se mexer com suas crias
vai ouvir um desaforo
À todas mamães desse mundo
Deixo aqui minha mensagem
200 anos de vida!
Tamo aqui só de passagem
Nos versos que recitei,
recebam minha homenagem!
* Zélio Sobrinho, 40 anos, é filho de agricultura e natural de Grossos, povoado de Verdejante, no Sertão pernambucano, onde passou sua infância. De tanto observar a natureza, começou a escrever os seus primeiros versos, a partir dos 12 anos. Tem sua formação em técnico em Zootecnia pelo IFSertãoPE, é cozinheiro de comida nordestina raiz e somente aos 40 anos de idade resolveu publicar o seu primeiro poema e os demais que virão no decorrer de sua história poética.