Na última sexta-feira (27), funcionários e mães de alunos realizaram um protesto cobrando do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), a continuidade dos serviços prestados pelas colaboradoras do programa Nova Semente, chamadas de ‘Sementeiras’. Algumas mães afirmam que a ideia do prefeito de tornar o serviço gratuito está ‘bagunçando tudo’.
Segundo informações da rádio Grande Rio FM, um dos organizadores do protesto, Paulo Henrique Amorim, que disputou uma vaga na câmara de vereadores em 2016, afirmou que o Nova Semente deve continuar no modelo adotado por Júlio Lóssio.
Paulo trabalha na unidade do Nova Semente do bairro São Gonçalo e questiona as mudanças feitas pelo atual prefeito. “Ele está causando um impacto. Quando a gente entrou nesse emprego para trabalhar, não era necessitando só de um emprego, a gente abraçou uma causa quando impossível de atingir. Foi investido mais de 20 mil reais para abrir [na unidade São Gonçalo]. A gente suou e conseguiu o nosso objetivo e agora ele chega e quer acabar. A gente fez dívida para pagar. Como elas serão pagas?”, indagou.
Miguel fez um diagnóstico inicial no programa, idealizado por Júlio Lóssio, e apresentou algumas alterações e medidas para conter despesas, levando em consideração que existem débitos em aberto na educação e o custo para manter o programa aumentou muito. O prefeito afirma que o Nova Semente gera um déficit anual de R$ 749 mil apenas com a folha de pagamento. Esse valor é somado aos demais gastos com a educação do município, com mais de 47 mil alunos.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
