Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa, mas o dia de Finados só foi oficialmente instituído pela Igreja Católica no século X e denominado, na liturgia, omnium fidelium defunctorum (”de todos os fiéis defuntos”). Com o passar do tempo, a comemoração ultrapassou seu exclusivo aspecto religioso, para revelar uma feição emotiva: a saudade de quem perdeu entes queridos. Hoje se celebra este dia dizendo: “saudades sim! tristeza não!”
Para os católicos, dizer que quando uma pessoa morre tudo acabou não é verdade. Os católicos crêem que o testemunho de vida daquele que morreu fica como luz acesa no coração de quem continua a peregrinação. Para tanto, eles acendem velas no Dia de Finados, buscando celebrar e perpetuar a luz do falecido.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos os santos, 1º de novembro, pois os religiosos acreditavam que todas as pessoas, ao morrerem em santidade, entram em estado de graça, mesmo não sendo canonizados.
Fonte: Benito Pepe