Pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde indica que 58% das pessoas que vivem com aids no Brasil não trabalham. Entre as mulheres, o índice chega a 62% e entre os homens, a 55%. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo estudo, também revelam que mais de 20% dos 1.260 pacientes ouvidos perderam o emprego após o diagnóstico da doença.
Os homens citaram a aposentadoria por doença (31,3%), a incapacidade para o trabalho (14,7%) e o recebimento de auxílio-doença (24,6%) como os principais motivos para não estarem trabalhando.
No grupo das mulheres soropositivas, 28% são donas de casa, 15,4% foram aposentadas por causa da aids, 11% relataram incapacidade para o trabalho e 15,4% recebem auxílio-doença. Os pesquisadores analisaram ainda os principais fatores associados à autoavaliação do estado de saúde dos pacientes como excelente ou boa. Fatores sociais como escolaridade e renda tiveram impacto positivo.
Fonte: Agência Brasil