A ocupação hoteleira em Pernambuco superou as expectativas neste Carnaval. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado (ABIH-PE), a média geral chegou a 90%. No Recife, ficou em 91%; em Porto de Galinhas, 92%; e, em Olinda, atingiu 95%. A entidade, que congrega 87 estabelecimentos, já aguardava uma boa performance, mas avalia que as vendas tiveram um bom aumento de última hora, sobretudo devido a mídias espontâneas, com destaque para a televisiva.
“Toda que vez que se falava bem do Carnaval de Pernambuco, sentíamos que as ligações aumentavam para fechar reservas”, diz o presidente da ABIH-PE, Eduardo Cavalcanti. Durante a semana pré-Carnaval, a ocupação estava em 85% no Recife e 87% em Olinda. Cavalcanti destaca ainda que a média na capital (91%) superou a média em Salvador (80%). Segundo o executivo, por lá houve dificuldade na comercialização de pacotes fechados para todo o período de Momo, o que levou muitos hotéis e pousadas a fecharem somente dias isolados.
Neste Carnaval, Pernambuco estava com 27% mais leitos que na folia do ano passado, reforçando a boa performance. Sem saber como o mercado iria se comportar, os estabelecimentos resolveram não mexer nos preços, o que contribuiu para os bons resultados. Mas, passado o período de aquecimento, Cavalcanti afirma que o pé ainda está no freio para elevar as tarifas, no aguardo de como o cenário econômico irá se desenrolar daqui para a frente.
A pesquisa elaborada todos os anos pelo governo do Estado sobre o perfil do turista no Carnaval deve ficar pronta no final da semana que vem. Mas o secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, adianta que predominou por aqui o turista estrangeiro vindo da Alemanha e, nacionalmente, o vindo de São Paulo. Segundo ele, os números devem ultrapassar os do ano passado. De acordo com as estimativas do Ministério do Turismo, Pernambuco atrairia 1,5 milhão de visitantes no período, movimentando R$ 858 milhões. Os dados consolidados da Empetur mostram que, no Carnaval de 2014, foi 1,3 milhão de visitantes.
Fonte: JC Online
