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Escritores de Serra Talhada reclamam de incentivo público e cobram cumprimento de lei

Os escritores de Serra Talhada estão insatisfeitos com a falta de incentivo do poder municipal. “Nossa produção literária é muito grande, mas, infelizmente temos que arcar com todas as despesas ou recorrer a iniciativa privada, é preciso que o município coloque em prática instrumentos que já existem para incentivar esta produção, e mais, leva-la para as bibliotecas e escolas de todo município”, comentou o professor Paulo César, autor de dois livros e às vésperas de lançar o terceiro.

O assunto foi levado à imprensa pelo professor no final do ano passado e voltou à tona em uma reunião do Instituto Histórico e Geográfico do Pajeú (IHGPajeú), que aconteceu no último sábado (28) na Casa do Artesão.

Ontem o professor visitou a redação do Caderno 1, onde juntamente com o redator do portal, o escritor Tarcisio Rodrigues, deram prosseguimento à pauta levantada na reunião do IHGPajeú.

César reclamar do não cumprimento de uma lei municipal batizada de “Lei do Livro”, de autoria do então vereador Barbosa Neto, através da qual o município e obriga a adquirir 100 livros dos autores serra-talhadenses.

De acordo com o professor, o seu livro “D.Gritos”, que resgata a história do mais importante grupo musical da cidade, embora tenha sido indicado para o benefício, até hoje recebeu apoio da prefeitura. “É lamentável, pois temos uma rica produção literária, que resgata nossa história, que pode perpetua-la e que está sendo desprezada”, lamenta.

O secretário de Educação de Serra Talhada, Edmar Júnior, admitiu que, de fato, a prefeitura tem aplicado menos do que desejaria na Lei do Livro, no entanto, garantiu que desde que assumiu a secretaria, no ano passado, concedeu o benefício para três escritores. Edmar disse que vai estreitar as relações com a Academia Serra-talhadense de Letras e passar a atuar conforme determina a lei.

Da redação do Blog Alvinho Patriota