O empresário Eike Batista foi solto na manhã deste domingo do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.
Eike batista estava preso preventivamente desde o dia 30 de janeiro e vai cumprir prisão domiciliar.
Na sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar o empresário. O ministro considerou que teria havido constrangimento ilegal na prisão.
De acordo com a decisão, os fatos atribuídos ao empresário teriam ocorrido entre 2010 e 2011, distantes da data em que foi decretada a prisão preventiva.
No sábado, em cumprimento à decisão de Gilmar Mendes, a Justiça Federal determinou que Eike Batista deixasse a prisão. O empresário vai ficar preso em casa, mas foram impostas nove medidas cautelares.
Entre elas, Eike deve cumprir recolhimento domiciliar integral, poderá receber visitas da Polícia Federal sem aviso prévio e a defesa deverá manter registro de todas as pessoas que entrarem no imóvel. Também foi determinado o levantamento permanente dos sigilo telefônico do empresário.
Eike batista foi preso na Operação eficiência, um desdobramento da Lava Jato. O empresário é réu na Justiça Federal do Rio por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo as investigações, EIke teria repassado mais de US$16 milhões em propina ao então governador do Rio, Sérgio Cabral, em troca de beneficios para as empresas do grupo “X”.
O empresário também é acusado de pagar propina no valor de R$ 1 milhão ao ex-governador por meio de contrato fraudulento com o escritório de advocacia da mulher de cabral, Adriana Ancelmo.
Fonte: Agência Brasil