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Em últimos despachos, Teori negou aditivo à delação de Cerveró

Em um de seus últimos despachos na Operação Lava-jato, o então ministro Teori Zavaski, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para a inclusão de novas de denúncias no acordo de delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacionalda Petrobras. Teori, morto em um desastre aéreo na semana passada, determinou que as novas informações prestadas pelo delator sejam parte de um novo processo.

Segundo o pedido apresentado pela PGR a Teori, “os novos fatos dizem respeito, essencialmente, ao pagamento de vantagens indevidas relacionadas à ampliação das instalações da BR Distribuidora; ao fornecimento de asfalto no Mato Grosso e à aquisição de precatórios pela Petrobras e pela BR Distribuidora”.

Cerveró já foi diretor da BR Distribuidora. Sua delação está sob segredo de Justiça, mas a decisão de Teori é pública.

Cerveró apresentou os novos termos a Janot em 23 de fevereiro, pouco mais de dois meses após a homologação de sua delação original. O delator, que cumpre prisão domiciliar desde junho de 2016, foi ouvido novamente em 27 de outubro do ano passado. No dia seguinte, assinou o aditivo do acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

O pedido que se incluíssem os novos fatos na delação de Cerveró chegou a Teori em 13 de dezembro. No dia 14, ele negou o pedido.

Fonte: Jornal Floripa