Por todo país vemos depósitos de veículos (caminhões, automóveis, motocicletas, barcos, aeronaves e outros bens) expostos ao sol, à chuva, tudo se acabando em decorrência da própria ação do tempo, além de proporcionar incentivo a desmanche e porque não dizer, a furtos e outras ações delituosas.
As despesas para os cofres públicos e a própria economia do país são incalculáveis, pois, além do desperdício, decorrem grandes taxas com alugueres, armazenamento, pessoal, energia e outras, sem falar na agressão ao meio ambiente.
Sabemos que as grandes indústrias, especialmente automobilística, não têm interesse de que esse problema seja resolvido, porque quanto mais venderem, melhor, entretanto não podemos continuar insensíveis ao problema.
Desde 2003, venho defendendo alteração da nossa legislação no sentido de se agilizarem os processos de alienação dos bens apreendidos, sem causar prejuízo a terceiros de boa fé.