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Criticado por Lula, Bolsonaro usa máscara e abraça discurso pró-vacina

Horas depois do discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticando a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento da pandemia do coronavírus, o presidente da República usou máscaras e retomou o discurso pró-vacina, que vem sendo adotado nas últimas semanas numa tentativa de estancar seu desgaste político.

Bolsonaro também defendeu a atuação de seu governo contra a covid-19 e, sem citar Lula, falou em “responsabilidade”. “Fomos e somos incansáveis no combate à pandemia de coronavírus”, disse ele na tarde de hoje (10), em cerimônia no Palácio do Planalto para sanção de projetos de lei que visam destravar a importação de vacinas, como as da Pfizer e da Janssen.

O presidente vetou, porém, um dispositivo que obrigava a União a bancar doses compradas por estados e municípios. O Planalto alegou falta de compensação financeira.

Um dos projetos sancionados ontem por Bolsonaro autoriza o setor privado a comprar doses da vacina. Todos os produtos, no entanto, terão de ser doados ao SUS (Sistema Único de Saúde (SUS) até a vacinação dos grupos prioritários. Depois, as empresas poderão ficar com a metade das doses que compraram, mas não poderão comercializá-las e deverão aplicar as vacinas gratuitamente.

Outra proposta sancionada dá prazo de sete dias para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidir sobre a autorização de uso emergencial e temporário de vacinas que tenham recebido aval de outros países.

Fonte: UOL