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Criadores de caprinos e ovinos do Sertão pernambucano formam associação e fazem parceria com o Sebrae

11215748_566763786804315_120446092796562470_nFoi realizada no último domingo (08) a primeira reunião oficial da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão Pernambucano (Asserpe), organização que nasceu com status regional e engloba até agora criadores dos municípios de Cabrobó, Terra Nova, Salgueiro, Parnamirim e Mirandiba.

Inicialmente as reuniões para criação e desenvolvimento das atividades são itinerantes e objetivam passar pelas propriedades de todos os sócios. A primeira reunião teve como sede a propriedade do terranovense Antônio Amâncio Neto, mais conhecido como Tony.

O encontro contou com a presença do consultor do Sebrae, Hider Ramos, que é do Ceará e veio realizar consultorias ‘in loco’ voltadas para a gestão da alimentação dos animais. Durante a semana passada ele visitou algumas propriedades e, com base no que viu, sugeriu alternativas para melhoria dos índices produtivos dos rebanhos associados.

De acordo com o consultor, existem alternativas para produção de forragens de qualidade com baixo custo que necessitam de pouca água para serem produzidas no semiárido. Hider ainda registrou que a qualidade dos animais e os rebanhos da Asserpe lhe chamaram a atenção. “Pude avaliar nas propriedades visitadas que a ASSERPE tem um excelente plantel”, afirmou.

A programação ainda teve palestra com Rafael Sene, sócio-proprietário da Agrocuraçá, que está concluindo mestrado focado na produção de palma adensada, e essa é justamente uma das alternativas buscadas pelos sócios para produzir parte da alimentação dos seus rebanhos. Rafael falou sobre seu estudo, elogiou a associação e agradeceu o convite.

O presidente da Asserpe, João Berlucio, que é criador da raça Berganês, ressaltou que a caprino-ovinocultura da região vive um momento importante na região. Berlucio, que mora em Terra Nova, disse ainda que hoje o mercado está aquecido e há uma boa demanda por carne de caprinos e ovinos. “Mas precisamos melhorar a forma de produzir, diminuir os custos, melhorar a qualidade dos rebanhos para consequentemente melhorar a qualidade da carne”, ponderou.

“Com as sucessivas secas esse desafio está cada vez maior, acreditamos que com as parcerias certas, com capacitação, organização e muito trabalho podemos superar esses desafios. Então nosso primeiro investimento é em conhecimento, é assim que pensamos”, concluiu.

Da redação do Blog Alvinho Patriota