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Comentário sobre a matéria Dona Toinha Pires diz que Apae de Salgueiro está precisando de médicos voluntários:

Flávia Tamarindo
julho 29th, 2010 às 18:51 · Responder · Modifica
Boa noite Alvinho,

Permita-me este momento de comunicação.

Sabemos que a primeira APAE no Brasil surgiu da necessidade de um grupo de famílias que tinha filhos com deficiência intelectual os quais não conseguiam um espaço de convivência de maneira natural na sociedade, seja na escola, no seu bairro, na sua igreja…
Em Salgueiro, não foi diferente. Dona Toinha, e melhor não há, pode contar toda essa história.
Sabemos que o preconceito e a discriminação por muito tempo foram mais evidentes diante dessas pessoas com alguma deficiência, porque só esta (a deficiência) era vista. As coisas melhoraram um pouco, mas ainda falta muito. Quem aí é igual à pessoa que está ao seu lado? A heterogeneidade sempre existiu, em todos os aspectos da nossa vida.
Diante dos questionamentos que essa temática nos proporciona, as políticas públicas foram se modificando em todo o mundo e com elas, a visão de muitas, muitas pessoas, diante do outro com alguma deficiência.
Por pouco tempo fui voluntária Fonoaudióloga da APAE e o desenvolvi com todo meu coração. Não residir em Salgueiro me priva de ações concretas, digo mão na massa, em relação às contribuições que a Fonoaudiologia pode trazer ao movimento Apaiano e eu gostaria muito de continuar. Um dia eu chego lá Dona Toinha, ou melhor, aí.
Mas não deixo de contribuir, seja com uma orientação a integrantes da equipe, por email, por telefone… enfim, da maneira que eu posso. A APAE precisa de voluntários diversos.
Não quero aqui listar os profissionais necessários na instituição. Mas quero reforçar o convite de Antonia Pires. Conheçam a APAE. Façam um diagnóstico do que a sua profissão pode contribuir na vida de cada um que lá está, seja você empresário, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, político, artista plástico, artesão, professor, entre tantos outros. Cada um de nós pode contribuir, e sempre há um tempo para fazer pelo outro o que gostaríamos que fizessem pra gente. Basta se colocar no lugar. Aceitar o outro com os olhos da “DIFERENÇA” nos permite vivenciar um mundo de cidadania e de garantia de direitos. A diferença da “deficiência” nos faz aprender muito mais.

Um abraço.

Flávia Tamarindo – Fonoaudióloga
http://cordasvirtuais.blogspot.com
Email: flaviatamarindo@gmail.com