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Gilson Alves
maio 24th, 2011 às 22:46 · Responder · Modifica
Estimado colega Alvinho, atento ao espaço sempre democrático deste seu conceituado blog e convicto de que, em face da sua seriedade e credibilidade, constitui-se, atualmente, como veículo de comunicação de largo alcance, inclusive, perolando pelos corredores e gabinetes das mais variadas repartições públicas de Brasília, sirvo-me, pois, da presente missiva para levantar um questionamento que, ao meu modesto juízo, haveria de merecer uma pronta e convincente explicação por parte do Governo Federal e, em especial, da presidência do Banco do Brasil S/A. Refiro-me aqui, nobre colega, ao movimento grevista deflagrado, salvo engano, há mais ou menos dois anos atrás (seguramente não mais que isto) pelos funcionários dessa instituição e amparado pelo outrora combativo, apolítico e verdadeiro Sindicato dos Bancários, hoje, lamentavelmente, reduzido a mero e insignificante apêndice da máquina imponente e destruidora do PT (Partido dos Trabahadores). Como resultado prático e positivo derivado daquele movimento grevista, cuidou o governo e o sindicato de alardearem aos quatro ventos, e em fina sintonia que, dentre as reinvidicações atendidas e as conquistas asseguradas pela categoria bancária, estaria a contratação de 10.000 (dez mil) novos servidores em nível nacional, dos quais, aproximadamente a metade seria destinada a região Nordeste. Ledo engano. Pura balela. Ou, em outras palavras, pseuda, cínica e falsa promessa de um governo que se tornou um exemplo singular em todo o mundo civilizado, caracterizado por ações inusitadas e reiteradas de inaugurar, via de regra, o começo da obra, e quase nunca, ou jamais, a sua conclusão com a correspondente entrega a sociedade. Caro Alvinho, como se não bastasse a promessa não cumprida – com o silêncio conivente e omisso do denominado “Sindicato dos Bancários” -, e em velada coautoria da presidência daquela instituição, do Governo Federal e, por extensão lógica, também da classe política brasileira (aqui mencionada em sentido amplo, v.g, governadores, deputados e senadores), desponta como de domínio público que esse mesmo governo realizou concurso público destinado ao preenchimento de vagas para o quadro funcional do Banco do Brasil, certame este que se acha na iminência de ver expirado o prazo de vigência no próximo mês de JULHO do ano andante. Estranhamente, sem que tenha se exaurido a convocação dos candidatos aprovados no último concurso, eis que o Banco do Brasil acaba de divulgar novo edital para realização de certame público, destinado, desta feita, ao preenchimento de um famigerado “CADASTRO DE RESERVA”. Ora, tal medida refoge a evidência real dos fatos e atenta contra o senso comum, na medida em que se divulga um edital para formação de uma reserva funcional técnica, quando, contraditoriamente, existe um cem número de candidatos aprovados e aptos, pois, a assunção das funções estatais para as quais concorreram (?!), o que se constitui em um clássico exemplo de gasto financeiro desnecessário, franco desrespeito aos inúmeros cidadãos e cidadãs já selecionados e em absoluta falta de compromisso em honrar pactos anteriormente firmados em prol da busca pela excelência no serviço público e em benefício da sociedade. Com efeito, dileto amigo Alvinho, merecemos nós todos (eu, você, nós, contribuintes) uma resposta efetiva e imediata para as circunstâncias aqui denunciadas, de sorte a propiciar que os recursos públicos sejam escorreitamente aplicados, evitando-se a sua malversação ou utilização indevida por parte de um setor que se convencionou hodiernamente chamar de MÁFIA DOS CONCURSOS, há tempos instalada neste País. Por fim, urge que se faça um apelo a classe política nacional (e aqui me refiro, em especial, ao atuante deputado federal Gonzaga Patriota e aos demais parlamentares do Estado de Pernambuco), para que intercedam, averiguem e traga à lume essa “caixa preta” que, em nome de interesses inconfessáveis e pouco republicanos, fazem a alegria espúria de poucos em detrimento da dedicação, disciplina e horas de estudos dos concurseiros deste colossal Brasil. Um forte abraço.

2 comentários sobre “Comentário em destaque

  1. Gilson Alves

    Nobre amigo e empresário Ricardo, entendo perfeitamente sua posição. Reafirmo, entretanto, que pouco – ou nada – interessa-me saber no que concerne a discussão sobre quem é, de fato, o pai do cadastro de reserva. O questionamento que me permiti trazer a discussão está centrado no fato concreto (e injustificado) de realizar um concurso e, antes de exaurir a convocação dos aprovados naquele certame, já se publicar um edital convocando outro. Tal postura, além de onerar os cofres públicos, malfere, na essência, todos os princípios constitucionais tão bem elencados pelo dileto amigo na sua abordagem defensiva, mormente, o da Igualdade e o da Paridade, vigentes, porém, insistentemente agredidos por esse governo do PT. Sim! GOVERNO DO PT!!! Já que o fato concreto que ora denuncio ocorre agora, e não no governo de FHC, COLLOR, SARNEY, ou, quiçá, VARGAS, porque se em tais governos isto também ocorrera, é o óbvio ululante que também foram coniventes e omissos com o erro. Surpresa por surpresa, nobre amigo, fico com a minha… E olhe que a máfia que cogitei existir foi a dos CONCURSOS PÚBLICOS. Nesta senda, imagino quão profundo seria o seu arrazoado se este humilde leitor se propusesse a discutir acerca de uma outra entidade, considerada por muitos não menos articulada, mercenária e corporativista, conhecida do Oiapoque ao Chuí como PARAÍSO DOS CURSINHOS (eu disse PARAÍSO, não MÁFIA). Forte abraço, irmão.

  2. Prof. Ricardo Augusto

    Querido amigo Gílson Alves, causa-me surpresa o seu questionamento acima. Senão, veremos:

    a) CADASTRO DE RSERVA: Esse instituto, nobre amigo, foi criado pelo governo FHC, mais precisamente nos concursos do ano de 1999 e não pela gestão dos Partido dos Trabalhadores. Vale salientar também, que o abominável governo de Jarbas /Mendonça utilizou esse instituto para realização do concurso da COMPESA. Ora, como acompanho diuturnamente o vários editais de concursos em todo país e em todas as esferas (Municipal, Estadual e Federal), o cadastro de reserva, que é explicitado no Edital, não é obra de um só governo ou de um só Partido Político. Longe disso, é um mecanismo utilizado por quase todos os governos, independentemente de cor partidária. Não que sou favorável a esse mecanismo,porém, para uma informação isenta, é importante deixar claro que essa prática não é exclusividade de um só Governo.

    b) CONVOCAÇÃO DO CANDIDATOS APROVADOS: O Banco realiza concurso com o objetivo de constituir reserva de pessoal para suprir as vagas decorrentes do fluxo natural de saídas de funcionários.Em todas as seleções externas são observados os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, de acordo com o artigo 37 da Constituição Federal. O edital deixa claro o tempo de vigência do concurso. Pois bem, se algum candidato foi ou está sendo prejudicado, ele e somente ele, poderá reclamar seu direito em juízo.

    c) GASTO PÚBLICO EM CONCURSO: Ilustre amigo, todo concurso público é
    gerido financeiramente pelo pagamento efetivo da taxa de inscrição. A Banca Examinadora é contratada por licitação pública, ou seja, dentro dos ditames legais.foi assim que a prefeitura de Verdejante fez, foi assim que a prefeitura de salgueiro fez, foi assim que o governo JARBAS/Mendonça fez, foi assim que o governo FHC fez. Observa-se mais uma vez que tema em análise mais uma vez NÃO tem cor partidária, é prática comum dos governantes.
    O grande problema amigo, não é o concurso público. O grande problema é a terceirização do serviço público. Isso sim tem que ser investigado. Isso sim tem que ser mostrado para nossa sociedade. Isso sim é o que podemos chamar de uma verdadeira caixa de Pandora. Um forte abraço a todos e em especial ao meu amigo Gílson Alves, a quem tenho grande admiração e estima.
    Prof: Ricardo Augusto