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Comentário em destaque

Exposição de idéias em resposta ao Comentário em destaque sobre o Hospital Regional de Salgueiro:

Clau Santos
abril 5th, 2011 às 10:17 · Responder · Modifica
Venho através deste blog fazer uma reclamação sobre o atendimento precário do Hospital regional no qual muitas enfermeiras e alguns médicos não se tem respeito nenhum com os pacientes e com uma mãe que foi buscar um auxilio para o seu filho.
É lamentável o sistema de saúde é precário em todo o Brasil.
Reclamei com a enfermeira sobre o atendimento imagine vcs meu filho nos braços estava enfermo não estaria ali se não fosse necessidade e posto de saúde que eu saiba não funciona no domingo tratei dele em casa com as medicações que são indicadas mas não teve melhora vc que tem filho vai ficar espere que a febre chegue aos 40 graus dando convulsões pra ser atendido ? Bem verdade estava em estado febril
Mas a garganta muito inflamada e certamente a febre voltaria que eu já tinha dado a medicação eu fui porque estava voltando. É desta forma que somos tratados quando chegamos pedindo auxilio com grosseria custa atender bem as pessoas? Só pra se ter uma Idéia se perguntar como foi as caras e bocas a meu filho ele diz direitinho sem contar as testemunhas que estavam lá e quantas e quantas pessoas passam grosserias pela a forma de atendimento
Sou também uma pessoa bem quistas tenho muitos amigos trabalho duro sou uma pessoa que tenho senso de humanidade porque o que não quero pra mim não quero pra os outros ,me revolto com e fico indignada com a falta de senso principalmente com quem trabalha na área da saúde e faz os seus juramentos
Meu nome é Claudineide Santos não tenho do que me esconder. Quanto à enfermeira que trabalha há 26 anos e que ama o que faz é bom saber. Mais um motivo pra pedir a ela que realmente faça jus a profissão é uma bela profissão de médicos enfermeiras embora árdua e o sistema não ajuda.

Mas informo a vc que acessa esse blog que o que ela relata meu filho estava a oito dia doente e insinuando que não o levei para o posto como se eu fosse irresponsável ela está confundindo as pessoas não foi comigo .

Na real ela esta querendo se justificar e se tem reclamações é porque tem do que se reclamar estou falando do hospital porque o mal atendimento não foi no posto de saúde do prado foi no hospital
E quanto à médica não está presente ela está enganada a Dra Ana Carla, estava presente e estou bem certa assim como o ar que eu respiro.

Fico aqui lamentando a forma de tratamento, e a forma equivocada que a enfermeira Ana Nery se pronunciou até ela se reclama com a precariedade do sistema.

Lembre -se Sempre precisamos uns dos outros grandes e pequenos.

6 comentários sobre “Comentário em destaque

  1. Protestante

    Eu sou mãe de uma menina de 3 anos, sou dermatologista em Ouricuri e, até o mês de março tive a experiência desagradável e árdua de trabalhar no Hospital Regional Inácio de Sá. Sinto muito pela senhora que não teve o seu filho atendido, mas, concordo em grau, gênero e espécie com Rodrigo! O que falta à população, antes de qualquer coisa, é ESCLARECIMENTO!!! O Hospital Regional é um serviço de referência que deve ser utilizado apenas para URGÊNCIA e EMERGÊNCIAS. Se vocês não sabem o que são urgências e emergências, pensem assim: são situações onde, se não houver uma conduta, uma providência tomada em pouco tempo, pode colocar a vida em risco. Nesse caso, a conduta seria controlar a febre da criança com algum antitérmico e procurar o Posto de Saúde na próxima segunda-feira, que, aliás, tem OBRIGAÇÃO de atender as urgências da comunidade dele! O grande problema é que, aqui em Salgueiro, querem transformar o Hospital Regional em um grande ambulatório porque ALGUMAS pessoas – não me refiro à mãe em questão – têm verdadeira PREGUIÇA de acordar cedo pra garantir uma vaga de atendimento no Postinho, criando-se a velha e ERRÔNEA idéia “VOU PRA O REGIONAL PORQUE LÁ NÃO PRECISA PEGAR FICHA!”. O Conselho FEDERAL de Medicina preconiza que cada médico de plantão, realize, NO MÁXIMO, 32 atendimentos de URGÊNCIA ou EMERGÊNCIA durante o plantão, no Regional Inácio de Sá, eles devem atender, no mínimo, 60 BESTEIRAS, cada um!!!
    Outras coisas me chamam atenção:
    1) No serviço particular, às vezes, precisamos esperar mais de dois meses para conseguirmos uma consulta para tratar de umas manchas bobas na pele, sem termos o direito de ir ao Hospital – até porque não é necessário – atrás de uma solução. Por que, no serviço público, onde a demanda é bem maior, ninguém quer esperar 1 ou 2 dias?
    2) Dipirona e Paracetamol, ninguém sabe dar, mas, Amoxicilina, Sulfa, Azitromicina, Cefalexina e outros tantos antibióticos que era indiscriminadamente vendidos por aí antes da SÁBIA lei de proibição criada pela ANVISA, todo mundo sabe dar! Não se sabe nem quantos mililitros devem ser dados, mas, é só ter um vidrinho em casa e já empurram qualquer quantidade na boca do menino. Mas, na hora de controlar uma febre, já tem que correr pra o Regional.
    3) A senhora que procurou atendimento para o seu filho e não teve, em partes, estava certíssima: queria um cuidado para ele. Mas, procurou o lugar errado, na hora errada. A culpa é dela? NÃO!!! Jamais! A culpa é dos gestores que não esclarecem a população! Tenho certeza de que essa senhora não sabia como proceder. Então, ONDE ESTÁ O ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO??? PROVIDENCIEM!!!
    4) Por que não há triagem no Hospital Regional? Deveria haver! Para que houvesse uma filtragem e só fossem atendidos os casos onde houvesse, realmente, necessidade! O que não se enquadrasse nisso seria orientado e retornava às suas casas e Postos de Saúde.
    5) Outro dia, recusei-me a atender uma jovem senhora que se queixava de dores nas costas havia 7 (SETE!!!) dias e ouvi dela: se fosse Dr. Inácio ou Dr. Assis, atendia! Encontrei-me alguns dias depois com Dra. Veridiana, filha do primeiro, e comentei o fato com ela que me esclareceu prontamente, dizendo: “Colega, meu pai e Dr. Assis são da geração mais velha de médicos, da época do SESP etc. Não foram formados nos moldes atuais que nós fomos, sabendo separar o joio do trigo! Naquela época, nem PSF existia, então eles tinham que atender tudo e, acabaram transferindo esse costume que eu SOU CONTRA para cá, pro Regional. E o povo bem que se aproveita. E devido a essa prática terrível deles, hoje, eu e Dra. Patrícia, filha de Dr. Assis, temos que sofrer as conseqüências e levar fama de ruim quando se recusa a atender o que não é obrigação do Regional. O povo chama de BONZINHO o que a gente sabe que é ESCRAVIDÃO, o maior exemplo disso é o infarto que meu pai sofreu ano passado e que os médicos que o atenderam deixaram claro: um dos maiores culpados foi o estresse do dia a dia dele, tanto que, agora, ele está proibido de dar plantão”. Tenho certeza de que TODOS OS MÉDICOS concordam!
    6) Quem está de fora acha que a vida do médico é um mar de rosas, mas, eu queria que, cada um soubesse as dores do ofício!
    7) E o juramento de Hipócrates que eu fiz? Como todas as leis, diretrizes etc. são revistas, o juramento de Hipócrates também o deveria ser. Naquela época, só existiam ele e mais uns 2 ou 3, por isso que tinham que topar tudo! Na época de Hipócrates, não existia PSF, nem Hospital com emergência 24 horas! Então, em certos trechos, COM CERTEZA, muitos juraram com os dedos cruzados porque, seguir tudo à risca, é DESUMANO!
    8) Não adianta procurar o Hospital para atendimento alegando que o PSF não tem médico porque são esferas diferentes e o Regional não tem obrigação de cobrir o trabalho do Postinho quando este falhar, não! Se não tem médico no postinho, vá até a Secretaria de Saúde do MUNICÍPIO e reclame! O Hospital é ESTADUAL!
    9) Nessa história do Clínico acabar tendo que assumir as especialidades que faltam num plantão, como o pediatra, por exemplo, acabamos por nos dar mal! Já pensou se ocorre algo errado? Somos capazes de pagar com a própria vida! Mas ninguém pensa nisso! Já pensou se a criança que teve um choque anafilático e faleceu nos braços de Dr. Bartolomeu tivesse morrido nos braços de um clínico??????? Claro que iam querer jogar a culpa pra o médico!

    Sinto sinceramente pela senhora que não teve seu filho atendido, mas, procurem entender o funcionamento dos Serviços de Saúde para evitarem situações desagradáveis para ambas as partes porque, se é verdade que Salgueiro um dia vai ter uma faculdade com cursos na área de Saúde, o Hospital ainda vai ter que mudar muuuuuuuuuuuuuuito pra que isso aconteça! E a população, claro, vai sentir e chiar com as mudanças que, as contrário do que se pensa e do que se julga, serão BEM MAIS QUE CORRETAS!!!

  2. Alex Rocha

    Não devemos ficar aqui discutindo quem tem razão ou não. A senhora que sente-se prejudicada deve entrar com uma representação contra a enfermeira na secretaria de sude do estado já que ela é funcionária pública estadual e também no corém para que seja aberta sindicância e até um Pad para apurar os fatos.

  3. Alvinho Patriota

    Esclarecedor o comentário do Rodrigo. Aliás, vejo que todos têm suas razões. É preciso, porém, que os fatos sejam levados à tona para que as autoridades sejam pressionadas no sentido de melhorar a prestação de serviço público.

  4. ana neri

    SEM COMENTARIOS;cada um se defende com sua verdade,não vale apena ficarmos fazendo comentario de quem estar certa,pois cada um tem sua conciencia , e seu ponto de vista se errei peço desculpa e se nao continuo com a mesma opinião.abçs,esperando que algum dia possamos resolver este desentendimento e se houver outra chance não cometamos os mesmo erro. ANA NERI

  5. beatriz

    nao so no regional como em clinicas medicas particulares os funcionarios parecem os donos nao tem respeitos pelos os idosos,sao pessoas que precisam ser amadas,precisamos ter coragem como clau e denuciar,pois nao estao nos cargos de graça.

  6. rodrigo

    Quão triste e lastimável o relato acima.Faz-se necessario entender ambas as partes pra emitir opinião neste comentario.Compreendo perfeitamente a atitude e o cuidado da mãe com seu filho, assim tambem o faria se necessario fosse.Os cuidados de uma mãe transpassam ate a razão quando o filho precisa de ajuda.Torna-se contudo ver o outro lado da auxiliar de enfermagem.Trabalhar em ambiente hospitalar alem de extenuante, o stress começa, ao adentrar ao nosocomio.Lidar com pessoas, alem de ter um trato todo especial fica o trabalhador exposto aos mais diversos niveis de stress das pessoas e acompanhantes dos doentes em fase de triagem.Quem na verdade leva toda a carga são as que estão na linha de frente, no serviço pre atendimento e as atendentes da enfermagem.Quem primeiro atende as urgencias e emergencia são as enfermeiras, maqueiros , vigilantes…As primeiras ficam na responsabilidade de pegar veia, limpar os acidentados, prestar os primeiros socorros, depois o medico examina e toma as providencias cabíveis.O HRIS é um hospital de referencia, os atendimentos eletivos deveriam ter um atendimento a parte,não no serviço de emergencia, todavia faltam profissionais.Já tive oportunidade de ver médicos serem agredidos por estar na hora do almoço ou janta e ao sair(diga-se sem nenhuma emergencia ou urgencia)ser maltratado por isto.Medico tambem precisa se alimentar, medico tambem dorme e tem necessidaes fisiologicas, como todo nos.Medicos e enfermeiras deveriam sim terem ferias prologadas(como as dos deputados e sendores da republica)medicos e enfermeiros deveriam ter salarios como desembargadores e outro ligados a justiça, assim teriam apenas um unico trabalho, não precisariam correr pra ter um salario descente, uma vida sem correrias.Teriam sim, exclusividade ao serviço publico com atendimento sem cansaço e sem muito stress.Falta nossos governantes reconher a responsabilidade.Lamento pela mãe ter tido este desconforto e reconheço a necessidade do socorro, lastimo também pelos profissionais de saude exauridos pela sobrecarga…como se diz “carregar o burro as costas”.È este o Brasil que vivemos, não é este o país que desejamos.