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‘Blocão’ faz desagravo a Eduardo Cunha e defende convocar ministros

Líderes de partidos da base aliada e do oposicionista Solidariedade fizeram nesta terça-feira (11) um desagravo ao líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), durante reunião do chamado “Blocão” – grupo informal integrado por oito legendas para pressionar o Palácio do Planalto em votações na Câmara.

Líderes de partidos de partidos da base aliada e do oposicionista Solidariedade fizeram nesta terça-feira (11) um desagravo ao líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), durante reunião do chamado “Blocão” – grupo informal integrado por oito legendas para pressionar o Palácio do Planalto em votações na Câmara.

Em uma demonstração de que as insatisfações da base com o governo continuam, o bloco decidiu ainda manter o apoio à criação de uma comissão para investigar a Petrobras e quer convocar ministros para prestarem depoimentos em comissões da Câmara.

A relação do Palácio do Planalto com a base aliada tem se deteriorado nos últimos meses. Partidos reclamam do não cumprimento de acordos quanto à liberação de recursos de emendas parlamentares, criticam a demora da presidente Dilma Rousseff em concluir a reforma ministerial, e se dizem excluídos das decisões políticas e de lançamentos de programas do governo federal.

O foco da crise é a Câmara dos Deputados e a relação tumultuada que o Planalto tem com Eduardo Cunha. Nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com lideranças do PMDB, mas não convidou Cunha, o que foi interpretado por parlamentares como uma tentativa de isolar o líder peemedebista.

De acordo com o líder do PTB, Jovair Arantes (PTB-GO), escolhido como “porta-voz” do encontro do blocão, todos os parlamentares presentes à reunião desta terça fizeram discursos em apoio ao líder do PMDB e manifestaram que, se Cunha for excluído de negociações com o Planalto, todos os parlamentares se sentirão isolados.

Fonte: G1

“A forma como partiram para cima do Eduardo Cunha foi estúpida. Houve um desagravo na reunião. Todos os líderes defenderam o Eduardo, porque ele foi injustiçado. Isolá-lo é isolar toda a Câmara. Se o governo acha que pode governar só com o Senado, tudo bem”, disse Jovair Arantes.

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