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Após revisões na PMC e PMS, IBC-Br sinaliza alta maior no PIB, dizem analistas

O forte avanço do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) em fevereiro, de 1,31% ante janeiro, e a própria revisão na margem de mês anterior, para alta de 0,62%, de -0,26%, ambas com ajuste sazonal, sugerem que a economia deve crescer em ritmo mais intenso do que o anteriormente previsto pelo mercado no primeiro trimestre do ano. Essa é a avaliação dos economistas consultados pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) logo após a divulgação nesta segunda-feira, 17, do indicador do BC que serve de referência para o Produto Interno Bruto (PIB).

O forte avanço do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) em fevereiro, de 1,31% ante janeiro, e a própria revisão na margem de mês anterior, para alta de 0,62%, de -0,26%, ambas com ajuste sazonal, sugerem que a economia deve crescer em ritmo mais intenso do que o anteriormente previsto pelo mercado no primeiro trimestre do ano. Essa é a avaliação dos economistas consultados pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) logo após a divulgação nesta segunda-feira, 17, do indicador do BC que serve de referência para o Produto Interno Bruto (PIB).

O dado de fevereiro ficou melhor que o esperado na pesquisa do Projeções Broadcast, que mostrara mediana de 0,50%, a partir do intervalo de recuo de 0,30% a expansão de 1,40%, com ajuste sazonal. No confronto com o segundo mês de 2016, a queda registrada, sem ajuste, foi de 0,73%, também mais favorável do que previsto pelo mercado, que estimava mediana negativa de 2,55%, com previsões que variavam de -3,30% a -0,60%.

Segundo os especialistas, os dados apresentados nesta segunda-feira sugerem cuidado, contudo. Isso porque essa posição mais otimista em relação ao desempenho da atividade nos primeiros três meses de 2017 deve-se, principalmente, às revisões acentuadas para cima na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de janeiro, que também influenciaram as sondagens de fevereiro, gerando surpresa generalizada no mercado.

As revisões dos dados aconteceram devido à mudança metodológica nas duas sondagens realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que incluem aumento na amostra de empresas participantes, alteração no ano base das pesquisas para 2014 e a adoção de novas ponderações para as empresas.

Fonte: Estadão