Uma das maiores despesas que os municípios têm nos seus orçamentos é a limpeza urbana. É como se fosse um trabalho doméstico, especialmente na cozinha, onde se lavam as louças, põe-se a refeição na mesa, e novamente tem-se de lavar a mesma louça, num trabalho que não tem fim.
Em Salgueiro o problema é maior ainda porque praticamente não dispomos de coletores nos locais mais movimentados, de forma que as pessoas não têm onde acondicionar sequer o pau de picolé, o saquinho de pipoca, o palito de fósforo e muito menos a ponta de cigarro, assim como outros pequenos resíduos, provocando sujeira nas ruas e, naturalmente, a necessidade dos garis voltarem a varrer a mesma área que fizera há pouco tempo, proporcionando, em conseqüência, um enorme aumento da despesa pública e, porque não dizer, dos contribuintes, que somos todos nós.
Outro problema que enfrentamos em nossa cidade é a falta de conscientização da própria população que, em vez de esperar a passagem do caminhão de coleta por sua rua ou proximidade (nem todo local permite a passagem do caminhão), deixa o lixo exposto nas calçadas, ou joga-o em terrenos baldios, criando verdadeiros lixões, especialmente nas áreas periféricas, provocando séria agressão ao meio ambiente.
Faço um apelo à administração municipal para promover uma grande e permanente campanha educativa, seguida de fiscalização, para reduzir o problema, sem exceção de área, principalmente nas margens das rodovias, por onde passam milhares de pessoas diariamente, levando impressões negativas de nossa cidade.