Putin manifesta pesar a Bolsonaro por Pernambuco: ‘Desastre generalizado’

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, publicou nesta segunda-feira (30/5) uma manifestação de pesar endereçada ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), em razão das mortes e danos causados pelas chuvas que atingiram o estado de Pernambuco.

A nota foi publicada na tarde de ontem no site do Kremlin.

“Receba nossas mais profundas condolências pelas trágicas consequências das chuvas fortes e inundações nos estados do Nordeste de seu país”, disse Putin.

Ainda no texto, Putin diz que a Rússia compartilha “o pesar daqueles que perderam entes queridos como resultado do desastre generalizado”.

Visita

Bolsonaro sobrevoou Recife na manhã de ontem. Lá, o presidente afirmou que o governador Paulo Câmara (PSB) não teve iniciativa de pedir ajuda do governo federal.

Durante a coletiva de imprensa, Bolsonaro disse, ao lado de ministros, que “infelizmente catástrofes acontecem”.

“Tivemos problemas semelhantes em Petrópolis, Sul da Bahia, mais ao Norte de Minas e eu estive ano passado no Acre, também, e infelizmente essas catástrofes acontecem. Um país continental tem seus problemas”.

Ao falar sobre a destinação de uma verba federal a Pernambuco, Bolsonaro criticou a atuação de Paulo Câmara diante das fortes chuvas que atingem o estado e deixaram ao menos 91 mortos.

“Em todos os momentos que os governadores nos procuraram ou prefeitos, nós atendemos. Eu acho que faltou iniciativa da parte dele também. Aqui ninguém está proibido de comparecer neste local, neste momento”, frisou o presidente.

“Se o governador estava fazendo outra coisa, não sei, talvez ache melhor não estar presente aqui. Mas a gente não vai politizar essa questão”, concluiu.

Fonte: Estado de Minas

Testes das urnas demonstraram ‘maturidade’ do sistema eleitoral, conclui comissão do TSE

A Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS) afirmou no relatório final apresentado nesta segunda-feira (30) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Edson Fachin, que os resultados obtidos nos procedimentos demonstram “maturidade dos sistemas eleitorais”.

O TPS é um conjunto de ações controladas realizadas por especialistas com o objetivo de identificar eventuais vulnerabilidades e falhas que violem a integridade e o sigilo dos votos de uma eleição.

No último dia 13, na última rodada de testes públicos de segurança nas urnas eletrônicas a serem usadas nas eleições de outubro, o TSE já tinha concluído que os investigadores não conseguiram alterar nenhum voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.

“Observa-se ao longo dos eventos do TPS realizados de 2009 até o momento, que os resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais”, afirmou o documento.

De acordo com o texto, a análise dos processos, sistemas e componentes da urna eletrônica transmite “segurança” e “confiabilidade” para o eleitor.

Os testes começaram no ano passado. Em novembro, durante seis dias, especialistas em tecnologia da informação tentaram acessar o sistema das urnas a fim de identificar possíveis falhas de segurança.

O trabalho reuniu investigadores, hackers, programadores, representantes de universidades e peritos da Polícia Federal.

Naquela ocasião, ao fim do trabalho, somente cinco dos 29 “ataques” ao sistema conseguiram burlar alguma das barreiras de proteção do TSE. Mas nenhum chegou perto de acessar o sistema das urnas ou da apuração, segundo informou o presidente do tribunal à época, ministro Luís Roberto Barroso.

Mesmo com o risco descartado, o Tribunal Superior Eleitoral informou, no último dia 13, ter corrigido as falhas apontadas pelo teste de 2021.

Agora, todas as conclusões sobre os trabalhos realizados desde novembro do ano passado foram sintetizadas pela comissão avaliadora e constam no documento enviado nesta segunda-feira ao ministro Edson Fachin.

Fonte: G1