Pfizer pede autorização para aplicar vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos nos EUA

As empresas Pfizer e BioNTech entraram nesta terça-feira (1º) com pedido de autorização, nos Estados Unidos, para aplicar sua vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos. A previsão da empresa é aplicar um esquema de três doses.

A agência regulatória de saúde dos EUA, a FDA (Food and Drug Administration), anunciou que fará, no próximo dia 15 de fevereiro, uma reunião para avaliar o pedido. A solicitação da empresa segue a modalidade “submissão contínua”, na qual os dados são enviados progressivamente para o órgão regulador.

Atualmente, Pfizer e BioNTe estão testando a eficácia de uma terceira dose do seu imunizante para esta faixa etária. De acordo com um comunicado das empresas, o resultado do estudo deve ser conhecido nos próximos meses.

“Em última análise, acreditamos que três doses da vacina serão necessárias para crianças de 6 meses a 4 anos de idade para assim alcançarmos altos níveis de proteção contra atuais variantes e futuras potenciais. Se duas doses forem autorizadas, os pais terão a oportunidade de iniciar uma série de vacinação COVID-19 para seus filhos enquanto aguardam a possível autorização de uma terceira dose”, disse Albert Bourla, presidente e diretor executivo da Pfizer, em nota.

Fonte: G1

Fux: “Não há mais espaços para ações contra a democracia e violência as instituições”

No retorno aos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (1°/2), o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, destacou que “não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas”.

Em seu discurso, o magistrado pediu que o ano eleitoral seja marcado pela “estabilidade e tolerância”. Fux também afirmou que o período serve para lembrar o quão importante é cultivar valores democráticos.

“É imperioso que não olvidemos que entre lutas e barricadas, vivemos um Brasil democrático, um Estado de Direito no qual podemos expressar nossas divergências livremente, sem medo de censuras ou retaliações”, afirmou.

Fux também ressaltou que a lei e a liberdade de imprensa estão “acima de qualquer que seja o resultado das eleições”.

Foram convidados a participar, também, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Bolsonaro chegou a confirmar a participação na solenidade, mas desistiu e embarcou para São Paulo para visitar as enchentes no estado. O chefe do Executivo vive um clima tenso com a Corte mais uma vez, desde que decidiu não ir depor à Polícia Federal na última sexta (28/1).

Segunda, no Rio de Janeiro, o presidente afirmou que faltou ao depoimento por decisão do advogado-geral da União, Bruno Bianco. O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), acompanhou a transmissão de ontem no lugar de Bolsonaro.

Fonte: Correio Braziliense