População em situação de rua cresceu 31% em 2 anos em SP, diz prefeitura

A população em situação de rua de São Paulo cresceu 31% nos dois últimos anos, chegando a 31.884 pessoas vivendo nas vias da cidade em 2021. Em 2019 eram 24.344 cidadãos morando nessas condições.

O número foi apresentado pela Prefeitura da capital, com base no último censo realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, junto à empresa Qualitest Ciência e Tecnologia Ltda, especializada em levantamentos do gênero.

Esse foi o primeiro levantamento desde o início da pandemia de covid-19. De acordo com a legislação municipal, o levantamento deveria ser feito apenas em 2023, mas foi adiantado.

Do total de pessoas em situação de rua, 19.209 foram identificadas quando estavam nas vias públicas, e outras 12.675 enquanto estavam abrigadas nos Centros de Acolhida da prefeitura.

A pesquisa mostrou, também, que o número de “moradias improvisadas” com barracas nas ruas da cidade cresceu 330% em 2021, em comparação com 2019. Se no censo anterior eram 2.051 pontos abordados com esse perfil, em 2021 o número saltou para 6.778 pontos.

Além disso, há mais famílias pelas vias da cidade. De acordo com os dados 28,6% dos entrevistados informaram ter a companhia de algum integrante da família. Já em 2019, 20% diziam isso.

Fonte: UOL

OMS: ômicron pode ser “último estágio” da pandemia na Europa

O diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde) na Europa, Hans Kluge, disse neste domingo (23.jan.2022) que é “plausível” que a variante ômicron seja o último estágio da pandemia no continente.

“É plausível que a região esteja caminhando para uma espécie de final de pandemia”, afirmou à agência AFP. A expectativa é que a ômicron, cepa identificada em novembro de 2021 na África do Sul contamine 60% da população da Europa até março de 2022.

Segundo Kluge, com a redução do atual surto, deve haver “algumas semanas e meses de imunidade global”. Essa proteção viria ou por causa da vacina, ou por imunidade por infecção, ou por redução da sazonalidade.

“Por isso, prevemos que haverá um período de silêncio antes que a covid possa voltar no final do ano, mas não necessariamente a pandemia”, afirmou. A expectativa é que a covid se torne uma doença como a gripe, com picos sazonais.

“Fala-se muito em endemia, mas endemia significa que é possível prever o que vai acontecer”, disse Kluge. “Esse vírus nos surpreendeu mais de uma vez, então temos que ter muito cuidado”.

A OMS cobre 53 países na Europa, incluindo boa parte da Ásia Central. Até 18 de janeiro de 2022, a variante ômicron representou 15% dos novos casos na região –mais que os 6,3% registrados na semana anterior.

Fonte: Poder 360

Brasil volta a bater recorde na média móvel de casos conhecidos de Covid em 24 horas, com 148,2 mil

O Brasil registrou neste domingo (23) 84.230 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 24.044.437 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 148.212 – a maior marca registrada até aqui e marcando o sexto recorde seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +309%, indicando tendência de alta nos casos da doença.

O país também registrou 166 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 623.145 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 292 — a maior registrada desde 1 de novembro. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +129%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.

Amapá e Roraima não registraram mortes por Covid nas últimas 24 horas. O Distrito Federal e Tocantins não atualizaram os dados neste domingo.

Fonte: G1