Prazo para aplicação da vacina da Janssen pode ser estendido para 8 de agosto

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (12) que as 3 milhões de doses da vacina da Janssen que serão enviadas ao Brasil podem ter a validade estendida em seis semanas, com prazo em 8 de agosto. Os imunizantes, que são aplicados em dose única, devem chegar ao Brasil nesta terça-feira (15). Queiroga disse ainda que as vacinas serão distribuídas para as capitais por uma “questão de logística”.

Segundo a equipe do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda deve analisar na próxima semana a possibilidade de seguir a decisão da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, FDA, que ampliou a validade das doses da vacina.

Na quinta-feira passada (10) a Johnson & Johnson anunciou que a FDA aumentou de três para quatro meses e meio o prazo de validade da vacina contra a Covid-19 da Janssen. A FDA aprovou ainda neste sábado (12) o envio de 3 milhões de doses da vacina da Janssen ao Brasil.

Como este imunizante é aplicado em dose única, uma aplicação da vacina da Janssen equivale a duas doses das demais vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil (Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca). Portanto, a vacina da Janssen tem o potencial de garantir a imunização completa de 3 milhões de pessoas. A aplicação das doses continua seguindo os critérios do Plano Nacional de Imunização.

Fonte: G1

“Motociata” de Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão ao governo de São Paulo

A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo informou que a “motociata” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos para reforço do policiamento.

O valor foi divulgado pelo jornal O Globo e confirmado pelo Metrópoles.

Também atuaram no ato batalhões como Baep, Choque e Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Regaste.

Foram 129 quilômetros de trajeto durante a “motociata”. No fim do evento, Bolsonaro discursou aos apoiadores. Voltou a defender o uso da cloroquina para tratar a Covid-19 e o não uso de máscara.

Fonte: Metrópoles

“Foi muita maldade o que fizeram com ela”, diz irmão de mulher sequestrada e morta no DF

Familiares de Cleonice Marques, 43 anos, reconheceram o corpo da empresária, localizado no começo da tarde deste sábado (12/6), em um córrego no Sol Nascente, a cerca de 8km da chácara onde ela morava, no Incra 9.

A empresária foi sequestrada na madrugada de quarta-feira (9/6) e presenciou o assassinato do marido, Cláudio Vidal, 48, e dos dois filhos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Após mais de 72 horas de buscas, o caso teve um triste desfecho.

Nas primeiras horas da manhã deste sábado, moradores e familiares da mulher se mobilizaram e se dividiram em grupos para iniciar as buscas. Por volta de 12h, eles encontraram o corpo de uma mulher no córrego, nu e de bruços. Ivan Rodrigues, 60, um dos irmãos de Cleonice, acompanhou o trabalho e viu o cadáver. “Era minha irmã. Ela estava com um hematoma na parte de trás da perna direita e com pouco cabelo. Eu não sei o que esse homem fez com ela, mas foi muita maldade”, afirmou, emocionado.

A esperança, segundo Ivan, era de encontrar Cleonice ainda viva. “Minha irmã era uma pessoa muito amada, trabalhadora, guerreira, que dava a vida pela família. É uma tristeza termos que enterrá-la dessa forma”, disse.

O crime

Na última quarta-feira, Lázaro invadiu a chácara da família e matou a facadas o empresário Cláudio Vidal e os dois filhos dele. O mais velho ainda foi baleado, de acordo com as investigações policiais. O principal suspeito acumula passagens por estupros, roubos e homicídio, além de fugas de presídios.

Lázaro invadiu a residência da família por volta das 2h. Ele arrombou a porta e, em menos de 10 minutos, matou o marido de Cleonice e os dois filhos a facadas. Antes de conseguir entrar na casa, a empresária ligou para o irmão pedindo socorro. O familiar chegou ao imóvel em pouco tempo, mas se deparou com os corpos no quarto e não encontrou Cleonice. Mesmo agonizando, Cláudio conseguiu alertar o cunhado: “Age rápido. Levaram a Cleonice”, disse segundos antes de morrer.

Um documento obtido com exclusividade pelo Correio revelou, por meio de um laudo psicológico elaborado no Complexo Penitenciário da Papuda em 2013, que Lázaro é uma pessoa agressiva, impulsiva, instável e com “preocupações sexuais”. À época, ele foi condenado e ganhou liberdade em março de 2016.

O exame criminológico serve para avaliar a personalidade do preso para, a partir das evidências, reincidir na prática de delitos. Em 2013, quando ele tinha 26 anos, testes comprovaram os seguintes traços de personalidade de Lázaro: agressividade; ansiedade e tensão; ausência de mecanismos de controle; dependência emocional; dificuldade em canalizar e expressar emoções; impulsividade; instabilidade emocional; possibilidade de ruptura do equilíbrio; preocupações sexuais; e sentimentos de angústia.

O criminoso também tem um histórico de uso abusivo de drogas e álcool, perturbações psíquicas, instabilidade profissional, interrupção no aprendizado escolar e profissional, internação em orfanatos e fugas de casas, revelou o laudo. À época, os psicólogos que ficaram responsáveis pela avaliação descartaram a hipótese de que Lázaro ganhasse o benefício da progressão de regime.

Fonte: Correio Braziliense

CPI: ministros do STF mantêm quebra de sigilos de Pazuello, Ernesto Araújo e Mayra Pinheiro

Os ministros Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiram neste sábado (12) manter a quebra dos sigilos dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), além de Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde, aprovadas pela CPI da Covid.

A quebra dos sigilos de cerca de 20 pessoas foi aprovada na última quinta (10) e, desde então, os alvos passaram a acionar o STF.

Ao analisar as ações de Pazuello e Mayra Pinheiro, Lewandowski entendeu que a CPI agiu conforme as competências e que não cabe ao Poder Judiciário barrar o ato.

“[A quebra] por constituir matéria de competência exclusiva do Poder Legislativo, escapa à censura do Judiciário, ao menos neste momento”, escreveu Lewandowski.

Moraes também destacou que a CPI pode quebrar sigilos e que os direitos individuais não podem ser “escudo” para eventuais práticas ilícitas.

Fonte: G1