Confundido com motorista do Uber, estudante é agredido por taxistas no Recife

Três taxistas são acusados pelo estudante de direito Thiago Magalhães, 21 anos, de agredi-lo na tarde de sábado (23), no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife. Os suspeitos teriam confundido o jovem, que vestia roupas socais e dirigia um Classic branco, com motorista do Uber. Esse não foi o primeiro caso de confusão envolvendo motoristas de táxi e do aplicativo na capital pernambucana. A associação que representa os taxistas na cidade, no entanto, nega a agressão.

Thiago saía de casa, por volta das 14h40, para ir a uma reunião, quando um táxi bateu na lateral direita do carro dele. “Parei a uns 20 metros para ver o que tinha acontecido e desci para falar com ele (o motorista), achando ainda que era colisão de trânsito normal”, contou. “Ele já veio me agredindo. Deu um soco, mas consegui desviar. Depois acertou meu rosto e eu bati nele também. Até então era uma briga entre duas pessoas, quando mais dois taxistas chegaram”, relatou ainda ao JC Trânsito. O caso foi publicado no perfil do estudante no Facebook e, até as 16h deste domingo (24), tinha mais de 650 compartilhamentos.

O jovem contou que um dos taxistas que também o agrediram chegou pela mesma rua, próximo ao Atacado dos Presentes, e parou o veículo entre ele e o carro, para que ele não pudesse sair. “Esse taxista me deu uma rasteira e, quando caí, os dois pisaram no meu joelho e me chutaram. Consegui me defender de alguns golpes e vi que pessoas ao redor começaram a gritar que três contra um era covardia. Foi aí que ouvi quando um chamou o outro para ir embora”, afirmou. Uma mulher anotou as placas dos táxis e entregou o papel a Thiago.

O jovem recebeu atendimento médico e foi até Delegacia do Cordeiro, também na Zona Oeste. Porém, só havia um policial, que afirmou que ele teria que prestar queixa na Central de Flagrantes, na Zona Norte. Lá, esperou cerca de duas horas e meia e foi informado de que o Boletim de Ocorrência não poderia ser registrado porque a internet não estava funcionando e a previsão para que o serviço fosse retomado era de 48 horas. Thiago foi orientado, então, a ir ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de onde poderia ser encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer um exame traumatológico à noite. O estudante deve voltar ao DHPP, no bairro do Cordeiro, nesta segunda-feira (25), para tentar fazer o registro.

O advogado Gilmar de Oliveira, que vai representar o jovem, afirmou que entrará na Justiça contra os taxistas acusados pelo jovem, identificados até agora pelas placas dos carros. Além disso, nesta segunda-feira, enviará ofícios ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), pedindo que o órgão intervenha junto à Prefeitura do Recife em relação aos taxistas e ao Uber, e ao secretário de Mobilidade e Controle Urbano da cidade, João Braga, solicitando providências. “Estou esperando as investigações. Já há vários casos, mas sou o primeiro caso de alguém que não tem nada a ver com o Uber ser agredido por taxistas”, afirmou o jovem.

O presidente da Associação dos Profissionais Condutores Auxiliares de Táxi do Recife, Sandro Cavalcanti, negou que taxistas tenham agredido o rapaz. “A categoria dos taxistas do Recife não recebe orientação para partir para agressão ou violência. Na realidade, são os motoristas da Uber que estão fazendo provocações, especialmente ao redor dos estabelecimentos onde há pontos de táxi, como o BarChef e o Bar Central. Até filas os motoristas da Uber chegam a fazer em pontos como esses e ficam se exibindo. A categoria dos taxistas é que está mais sofrendo com isso.”

Fonte: JC

Grupo Levante Popular protesta em frente à casa de Bolsonaro no Rio

Integrantes do grupo Levante Popular da Juventude protestaram ontem (24) em frente à casa do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade. Com faixas e cartazes e gritando palavras de ordem, os manifestantes criticaram, principalmente, a postura do parlamentar no momento de votar favoravelmente ao prosseguimento do processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff, na sessão plenária do último domingo (17), na Câmara dos Deputados.

No momento do voto, Bolsonaro exaltou a ditadura militar e a memória do coronel Carlos Brilhante Ustra, que foi chefe do DOI-Codi em São Paulo, local onde diversos presos políticos foram torturados.

A manifestação ocorreu sob o forte calor que predomina na cidade neste domingo. No ato, os integrantes do grupo seguraram uma grande faixa com a frase “Bolsonaro Golpista”. Havia ainda um retrato do deputado com o símbolo nazista (suástica) carimbado na testa. Os manifestantes chegaram a fazer uma encenação simulando o deputado vestido de Hitler, acompanhado de soldados.

O deputado Jair Bolsonaro criticou o ato. Na sua página no Facebook, ele denunciou a presença dos manifestantes em seu prédio e também rechaçou a manifestação: “LPJ – Levante Popular da Juventude a serviço das ditaduras comunistas!”, dizia um dos posts do deputado. Ou ainda, na sua conta no Twitter: “Meu condomínio está cercado por simpatizantes do PT. Estão ameaçando invadi-lo! Espero que não cometam essa loucura!”

Outro post do deputado foi entendido pelos integrantes do Levante Popular da Juventude como uma ameaça: “Minha propriedade privada é sagrada. Se um dia invadirem, Não Sairão!”, disse o parlamentar. “Bolsonaro ameaça o Levante [Levante Popular da Juventude]. Não nos intimidaremos!”, responderam os manifestantes.

MPF e OAB

A conduta do deputado Jair Bolsonaro durante a votação gerou polêmica ao longo de toda a semana e está sendo alvo de análise do Ministério Público Federal (MPF). A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) também anunciou que vai entrar com pedido de cassação do mandato do deputado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Agência Brasil

Coreia do Norte afirma ter feito testes com mísseis disparados de submarino

A Coreia do Norte informou neste domingo que testou com sucesso um míssil balístico de um submarino, e alertou para a sua crescente capacidade de atingir seus inimigos com um “punhal de destruição”. A Coreia do Sul não confirmou imediatamente o sucesso do teste, em um momento que marca o mais recente esforço de Pyongyang para expandir seu poderio militar, em face da pressão feita por seus vizinhos e por Washington.

Horas antes do anúncio, autoridades militares da Coreia do Sul disseram que o vizinho do norte disparou o que parecia ser um míssil balístico de um submarino em sua costa oriental. Um chefe de equipe da Coreia do Sul disse que o projétil viajou cerca de 30 quilômetros no sábado à noite. Essa distância é muito mais curta do que a típica atingida por um míssil balístico lançado de submarino, que pode voar pelo menos 300 quilômetros.

Um teste bem sucedido de um submarino seria uma evolução preocupante, já que o domínio da capacidade de disparar mísseis de navios submersos dificultaria a detecção dos movimentos da força militar norte-coreana, dando-lhe o potencial para surpreender seus inimigos.

Embora os especialistas sul-coreanos defenderem que é improvável que a Coreia do Norte possua atualmente um submarino operacional capaz de disparar vários mísseis, eles reconhecem que o país tem feito progressos nessa tecnologia.

Segundo a agência estatal de notícias da Coreia do Norte, KCNA, após o teste, o chefe de governo Kim Jong Un declarou que o país tem agora um outro forte método de ataque nuclear, e também a capacidade de manter um “punhal de destruição” nas cabeças de seus inimigos Coreia do Sul e Estados Unidos, em qualquer tempo.

Fonte: Agência Estado

Dilma Rousseff recebe José Eduardo Cardozo no Palácio da Alvorada

A presidente Dilma Rousseff se reuniu neste domingo (24) com o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, no Palácio da Alvorada. O encontro acontece um dia antes da instalação, no Senado, da comissão especial do impeachment. Cardozo está à frente da defesa da presidente no Congresso.

Durante a semana, Cardozo e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniram com senadores governistas para reforçar argumentos de que a presidenta Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade.

Segundo o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), a maior preocupação nesse momento é que novos fatos não sejam incluídos no julgamento do Senado, caso seja aceita a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta.

“Aqui no Senado há uma tentativa de ampliar o objeto, mas a notificação que o presidente do Senado encaminhou à presidenta da República diz respeito a apenas dois itens”, ressaltou.

Pimentel se refere aos dois pontos que embasaram a autorização dada para abertura do processo de afastamento pela Câmara: atrasos no repasse de dinheiro aos bancos do governo para pagamento de programas sociais (as chamadas pedaladas fiscais) e decretos de liberação de crédito suplementar sem autorização do Congresso.

Sobre a defesa da presidenta no Senado, Cardozo disse esperar que ela possa ser feita na Comissão Especial do Impeachment, na primeira fase, antes da apresentação do relatório sobre a admissibilidade do processo.

Fonte: Jornal do Brasil

Temer não é a favor de aumento de impostos, diz presidente da Fiesp

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou neste domingo (24), após reunião no Palácio do Jaburu, que o vice-presidente da República, Michel Temer, não é a favor de aumentos de impostos.

“Ele ouviu atentamente a tudo isso [propostas] e não é a favor de aumento de impostos”, declarou Skaf, na saída do encontro, em Brasília. Questionado se o vice concorda com a visão da Fiesp, contrária à alta na carga tributária, ele respondeu: “Concorda”.

O G1 procurou a assessoria do vice-presidente para comentar as declarações, mas não obteve contato até a última atualização desta reportagem.

Questionado se Temer se comprometeu a retirar a CPMF da pauta se vier a assumir o governo, em caso de afastamento da presidente Dilma Rousseff no impeachment, Skaf disse que não veio pegar “compromissos” do vice-presidente.

“Eu vim conversar com o vice-presidente e tentar mostrar uma realidade que as empresas, que as pessoas, estão passando. Há uma falta de total confiança no atual governo, na atual presidente, e essa falta de confiança faz com que os investimentos parem, e faz com que o consumo também pare, por insegurança do emprego. Tem que se restabelecer a confiança no Brasil e, com confiança e credibilidade, a roda da economia volta a andar”, afirmou.

Fonte: G1