Ministérios terão de reduzir funcionários terceirizados e fazer novos cortes

Com pouco espaço para aumentar a arrecadação de tributos e reduzir gastos, os ministérios terão que reduzir os funcionários terceirizados e fazer novos cortes em convênios e contratos. A orientação foi repassada pela equipe econômica em reunião com todos os secretários executivos dos Ministérios, realizada na semana passada.

A determinação foi também a de instalar ponto eletrônico nos prédios para os servidores, segundo fontes do governo ouvidas pelo Estado. Os secretários executivos, que representam, na prática, o número do 2 de cada um dos ministérios, também foram cobrados a acelerar a implantação do programa de corte de 3.000 cargos e de extinção de várias secretarias.

Essas medidas foram anunciadas na reforma administrativa e ministerial feita pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, mas que pouco avançaram até agora. Os secretários começaram a discutir o contingenciamento de despesas do Orçamento em cada um dos Ministério. O governo tem até o dia 12 de fevereiro para apresentar o decreto com o corte.

Fonte: Estadão

Dívida pública continua sustentável, diz secretário

Apesar das turbulências na economia, a Dívida Pública Federal (DPF) continua sustentável, disse hoje (25) o secretário interino do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira.

Segundo ele, a piora no perfil da dívida é apenas temporária e, a partir de 2018, a participação dos títulos corrigidos pela taxa Selic – juros básicos da economia – voltará a cair.

No ano passado, a DPF cresceu 21,7% (R$ 498 bilhões) e encerrou 2015 em R$ 2,793 trilhões. O crescimento ocorreu porque o Tesouro emitiu mais títulos do que resgatou e porque a alta dos juros no ano passado impulsionou a incorporação de juros na dívida pública, quando o Tesouro reconhece aos poucos os juros a serem pagos aos investidores.

Além do crescimento do estoque, a composição da DPF piorou. A participação de títulos corrigidos pela taxa Selic aumentou de 18,7% para 22,8%. Para 2016, o Plano Anual de Financiamento (PAF) prevê que a fatia desses papéis deverá subir para uma faixa entre 30% e 34%. Os títulos vinculados aos juros básicos são desfavoráveis ao Tesouro porque aumentam o risco da dívida pública em ciclos de alta nos juros, como o atual.

Fonte: Agência Brasil

“PT representa parcelas da opinião brasileira e, como tal, melhor que continue ativo”, diz FHC

O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso defendeu o Partido dos Trabalhadores (PT), após o PSDB protocolar na Procuradoria-Geral Eleitoral uma representação em que pede a sua extinção. “O PT representa parcelas da opinião brasileira e, como tal, melhor que continue ativo, que se livre das mazelas que o acometem e que o PSDB se prepare para vencer dele nas urnas”, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo, no domingo (24).

FHC ponderou que não haveria razão para ser consultado sobre a ação, já que não faz parte da “hierarquia formal de mando do PSDB”, Mas o ex-presidente afirmou que, se consultado, “diria ser mais apropriado deixar que os procuradores cuidem desse tema”.

“O PSDB já fez o que lhe cabe: uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre o uso de recursos ilícitos na campanha de 2014. Da resposta afirmativa a essa investigação pode até mesmo caber nulidade de registro partidário. Se a lei assim dispuser, nada a fazer, senão cumpri-la.”

Fonte: Jornal do Brasil

Brasil ‘não parou nem vai parar’, diz Dilma a jornal equatoriano

A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista ao jornal equatoriano “El Comercio” que a economia do Brasil “não parou nem vai parar”. A entrevista foi divulgada pelo veículo neste domingo (24).

Dilma viajará ao Equador nesta terça (26) para se encontrar com o presidente Rafael Correa e participar, na quarta (27), em Quito, da cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribe (Celac).

“Confio que a economia brasileira vai superar os desafios e emergir mais forte e mais competitiva. […] Em que pesem as dificuldades temporárias, o Brasil não parou e não vai parar”, disse ela, após ter sido questionada sobre o que o governo planeja para reduzir os impactos da recessão econômica.

Conforme o Boletim Focus desta semana, divulgado mais cedo pelo Banco Central, oseconomistas do mercado financeiro preveem que, diante do atual cenário, haverá retração de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegará a 7,23%. Para o ano que vem, a previsão de inflação é de 5,65%.

A presidente também disse ao jornal que o país vive um momento de transição econômica e que o governo tem feito “grande esforço” para se adaptar à nova realidade mundial.

Dilma declarou que seu governo está empenhado em recuperar o equilíbrio fiscal, reduzir a inflação e restaurar a confiança dos investidores para que a economia do país viva um novo momento de crescimento.

“Simultaneamente ao esforço fiscal, lançamos programas para fazer avançar os investimentos, particularmente em conjunto com o setor privado. Menciono, por exemplo, o Programa de Investimento em Logística, o Programa de Investimento em Energia Elétrica e o Plano Nacional de exportações”, disse.

Fonte: G1

Denunciados da Lava Jato ficam em silêncio em depoimento à Justiça Federal

Quatro denunciados na Operação Lava Jato ficaram calados durante depoimento prestado nesta segunda-feira (25) ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Por orientação dos advogados, permaneceram em silêncio o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, Roberto Marques, ex-assessor do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e Júlio César dos Santos, ex-sócio de Dirceu em uma empresa de consultoria.

Os depoimentos ocorreram no âmbito da ação penal na qual José Dirceu e mais 15 investigados foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Fonte: Agência Brasil