Não é ficção: humanidade só sobrevive fora da Terra

No filme ‘Interestelar’, de Christopher Nolan, em um futuro não muito distante, uma Terra praticamente infértil agoniza com tempestades de areia e uma população minguante, que nem de longe lembra os sete bilhões de agora. Uma ‘anomalia’ surge perto de Saturno: é um ‘buraco de minhoca’ que liga a outra parte do Cosmo, para onde vai missão capitaneada por Matthew McConaughey e Anne Hathaway, a fim de encontrar um novo lar para a humanidade. Para Stephen Hawking, este terá de ser o destino dos humanos se não quiserem desaparecer junto com o planeta.

Hawking gravou série de palestras para a BBC, sobre suas pesquisas relativas aos buracos negros. Em resposta à plateia, o cientista garantiu que a humanidade sobrevive se conseguir estabelecer colônias no espaço. “Apesar de a possibilidade ocorrer um desastre na Terra pareça agora muito baixo, será quase uma certeza nos próximos mil ou dez mil anos”, apontou o britânico.

MISSÃO PARA 100 ANOS

No entanto, ele explicou que, para então, os humanos “terão se expandido pelo universo” e chegarão “a outras estrelas”. Hawking deixou claro que colônias autossuficientes no espaço não serão factíveis neste século.

Entre os riscos que poderiam pôr o mundo em perigo estão uma possível guerra nuclear, o aquecimento global e os vírus de engenheira genética, além do avanço rápido e forte da inteligência artificial.

O astrofísico se definiu como uma pessoa “otimista” ao acreditar que é possível que os humanos possam reconhecer a tempo os perigos da ciência e da tecnologia para “controlá-los”. Hawking também aconselhou a nova geração de jovens cientistas a ajudar a entender como estes descobrimentos mudarão o mundo.

Fonte: O Dia

Pernambuco tem 7.209 bolsas do Prouni

prouniPernambuco tem 7.209 bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni), do governo federal. No total, em todo o País  esta edição oferece 203.602 bolsas para 30.931 cursos. As inscrições começaram nesta terça-feira (19) e terminam sexta-feira (22).  Até as 15h (horário de Pernambuco)  o Ministério da Educação (MEC) registrou 516.677 inscritos.

Segundo o ministro Aloizio Mercadante, os quatro cursos, no Brasil, com mais bolsas são, nesta ordem: engenharias, administração e pedagogia e direito. Para medicina, um dos cursos mais procurados, há 838 vagas.

O programa oferece bolsas de estudos para egressos de escolas públicas em faculdades privadas. Para fazer a inscrição, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015, obtido no mínimo 450 pontos na média das notas e não ter tirado nota zero 0 na redação. Quem já tem diploma de curso superior não pode concorrer às vagas.

No momento da inscrição, será necessário informar o número da inscrição e a senha usados no Enem e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Ao se inscrever, o candidato pode fazer até duas opções de curso e instituição. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar as opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

As bolsas integrais são para os candidatos com renda familiar bruta por pessoa de até 1,5 salário mínimo por mês e as bolsas parciais, para os participantes com renda familiar bruta por pessoa de até três salários mínimos. O resultado da primeira chamada será divulgado na próxima segunda-feira (dia 25).

Fonte: Blog do Fera

Universal usa igrejas para “Os Dez Mandamentos” alcançar recorde de bilheteria

Parece imagem de sermão de pastor da Igreja Universal: em embate no mundo das trevas — no caso, o cinema –, Moisés está dando uma surra nos vampiros. Na semana passada, a Record Filmes, braço cinematográfico da rede de TV de propriedade da igreja do bispo Edir Macedo, anunciou que Os Dez Mandamentos havia alcançado a marca de 1,5 milhão de ingressos adquiridos na pré-venda, a maior da história do cinema brasileiro – mais do dobro do campeão até então, o terceiro episódio da saga dos bebedores de sangue, Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2 (645 000). Isso apenas doze dias depois do início das vendas e faltando quinze para a estreia em 28 de janeiro, de novo em moldes monumentais: neste primeiro momento, o filme vai ser projetado em nada menos que 1 000 salas em todo o país. Não se trata, porém, de um movimento espontâneo de espectadores – que, de resto, em grande parte, já viram esse filme, uma adaptação da novela do mesmo nome exibida pela TV Record. A multiplicação de ingressos pré-vendidos é resultado de uma intensa e bem planejada estratégica da Igreja Universal para levar o filme a bater recordes de bilheteria e ultrapassar os 100 milhões de espectadores do fenômeno Tropa de Elite 2, de 2010 (400 000 na pré-venda).

Desde o início do ano, pastores da igreja e seus auxiliares, os obreiros, em todo o país estão sendo incentivados a mobilizar os fiéis para comprar entradas para o filme. “Recebi a informação de que uma única igreja de Belo Horizonte comprou um lote de 23 000 ingressos”, diz Marcio Fraccaroli, presidente da Paris Filmes, responsável pela distribuição de Os Dez Mandamentos. Na Rede Aleluia, cadeia de rádios de propriedade da Universal, os intervalos comerciais são entremeados de depoimentos recomendando o filme. “Nós de Petrópolis estamos empenhados nessa missão. No dia 28, a cidade vai parar”, afirma uma entusiasmada obreira. Nos templos, a divulgação é aberta e a adesão rende até prêmios. Em Curitiba, uma igreja está sorteando aparelhos de TV e geladeiras entre os compradores de ingressos. Na Catedral Mundial da Fé, na Zona Norte do Rio de Janeiro, uma faixa anuncia o longa na área de circulação de fieis. “A Universal age como empresa e apresenta bons resultados, porque sua capacidade de mobilização é muito maior que a da Igreja Católica, por exemplo”, afirma o demógrafo José Eustáquio Alves, autor de pesquisas sobre grupos religiosos.

A trajetória de Moisés, culminando com a abertura do Mar Vermelho para a fuga dos escravos judeus no Egito (estendida por três capítulos), foi exibida como novela na TV Record de março a novembro do ano passado e, em alguns momentos, colocou a emissora em primeiro lugar em audiência no horário nobre. Além de cenas já mostradas, o filme promete passagens inéditas e um final diferente. “O sucesso mostra que todos gostam de assistir a esse tipo de produção, não apenas os evangélicos, mas judeus, espíritas e muçulmanos”, afirma Douglas Tavolaro, produtor-executivo do filme.

Alcançar o reino dos números astronômicos não é novidade na Igreja Universal, denominação que arrebanha 1,9 milhão de fieis no Brasil. O Templo de Salomão, inaugurado em São Paulo em 2014, é o maior do país, capaz de acomodar 10 000 pessoas. Estratégia semelhante à usada agora no filme levou a trilogia Nada a Perder, biografia do bispo Macedo assinada por Tavolaro, ao topo da lista de livros mais vendidos do Brasil entre 2014 e 2015. As igrejas compraram milhares de exemplares e fixavam metas para os pastores os revenderem à congregação, estimulando a competição. Quando as livrarias abriram as portas para o lançamento, ônibus fretados pela igreja transportavam levas de fieis que formavam filas quilométricas na porta. Em uma única tarde, a livraria chegava a comercializar 10 000 exemplares. “Havia uma obsessão de vender mais que Ágape, do padre Marcelo Rossi”, afirma um ex-diretor da editora do Nada a Perder, a Planeta. Até agora, o objetivo não foi alcançado: os três volumes da biografia do bispo venderam 5 milhões de exemplares; o livro do padre, 10 milhões.

No plano cinematográfico, o próximo projeto da Record Filmes é levar às telas a história da vida de Edir Macedo. A direção será de Alexandre Avancini, diretor de Os Dez Mandamentos e chefe da divisão de novelas da emissora, e emissários buscam uma produtora americana para colocar o projeto de pé. Falta definir o elenco – Wagner Moura, cotado para o papel principal, descartou a possibilidade. No plano político, os projetos da Universal são mais imediatos. O partido da igreja, PRB, quer eleger em 2016, de uma tacada só, o senador Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, e o deputado federal Celso Russomano prefeitos de Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente. Por enquanto, nas pesquisas eleitorais, ambos lideram as intenções de votos.

Fonte: VEJA

Para investigadores, erros dos pilotos levaram à queda do avião de Campos

eduardo-camposA conclusão da investigação da Aeronáutica sobre a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos é que o avião caiu devido a desorientação e falta de habilidade dos pilotos, que não seguiram procedimentos de pouso em condições meteorológicas adversas.

Eduardo Campos morreu em Santos (SP), em 13 de agosto de 2014, às 10h03, após o avião em que voava, um Cessna Citation modelo 560XLS+, de prefixo PR-AFA, cair sobre um bairro residencial. Outras seis pessoas morreram no acidente.

Campos tinha 49 anos e era candidato à Presidência da República pelo PSB. Após sua morte, Marina Silva, postulante a vice, assumiu a candidatura e terminou as eleições em terceiro lugar.

Segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), a falta de conhecimento da aeronave e da área de pouso, além de erros de julgamento sob estresse fizeram com que os pilotos perdessem o controle da aeronave após arremeterem o pouso.

As investigações, conduzidas pelo tenente-coronel Raul de Souza, concluíram que os pilotos ignoraram as recomendações de pouso do fabricante do modelo e da pista de pouso.

Até mesmo a rota descrita pelo avião para se aproximar da pista foi feita de forma errada. Segundo Souza, um trajeto mais curto, utilizado pelos pilotos, ganharia 5 minutos.

Segundo as recomendações de pouso em condições adversas para o aeródromo de Santos, o avião deveria passar uma vez sobre a pista de pouso e dar uma volta antes do pouso.

Um atenuante é que, segundo o investigador, é possível que os pilotos não tenham recebido os boletins meteorológicos nas últimas duas horas anteriores ao acidente.

Nesse espaço de tempo, a visibilidade e o vento pioraram significativamente. A ponto de, por recomendação do fabricante, ser transferido o pouso em Santos para outro aeroporto.

O avião, no entanto, fez uma rota de aproximação direta, sem ter contato visual com a pista e com velocidade 20% acima do recomendado.

Quando, sem condições de pouso, os pilotos decidiram arremeter -ação tomada mais de 1,5 km além do ponto determinado para isso-, eles não o fizeram conforme os procedimentos.

Eles deveriam fazer uma curva ascendente à esquerda, mas o avião continuou sobrevoando, em baixa altitude, sobre a área da pista.

A partir disso, eles perderam o controle da aeronave, caindo em 22,4°, a 695 km/h -quase 50% acima da velocidade de voo em baixa altitude.

Fonte: Folhapress

Brasil pode ter quase 1 em cada 5 novos desempregados do mundo em 2017, diz OIT

empregosQuase um em cada cinco novos desempregados do mundo em 2016 e 2017 virá do Brasil. A estimativa é da Organização Mundial do Trabalho (OIT), que em seu mais recente relatório sobre empregabilidade, divulgado neste terça-feira, acredita que 700 mil brasileiros se somarão ao contingente de desempregados até o ano que vem, de um total que pode chegar a 3,4 milhões de pessoas ao redor do planeta.

O país é citado diversas vezes no documento como exemplo de mercado de trabalho em apuros. Segundo a OIT, economias emergentes como a brasileira serão as que mais sofrerão com o desemprego em 2016.

Em meio à crise econômica e à recessão, a sangria no mercado de trabalho do Brasil já foi sentida em 2015: nos 12 meses até novembro, foram perdidas cerca de 1,5 milhão de vagas formais no país.

A China, que acaba de divulgar seu menor índice de crescimento em 25 anos, por exemplo, terá 800 mil desempregados a mais nos próximos dois anos. A desaceleração do país – que é um grande exportador e também grande comprador de matéria-prima, inclusive do Brasil – é um dos principais fatores por trás do recuo no emprego global, segundo a OIT.

A entidade chama a atenção também para a possibilidade de uma acentuação do desemprego caso países emergentes adotem medidas de austeridade – pelos cálculos da OIT, isso poderia criar um contingente extra de 2 milhões de desempregados, inclusive no Brasil.

Mas a organização também cita como causas do desemprego a freada em investimentos de longo prazo, a diminuição nas populações economicamente ativas e os grandes níveis de desigualdade social ao redor do mundo.

“O ambiente econômico instável, associado a fluxos de capital voláteis, a mercados financeiros ainda disfuncionais e à escassez de demanda global continuam a afetar as empresas e a desencorajar o investimento e a criação de empregos”, explica Raymond Torres, diretor do Departamento de Pesquisa da OIT, em comunicado do órgão.

Fonte: BBC