Nasce o 1° acordo histórico universal pelo clima na COP 21

O documento divulgado na COP 21 e intitulado Acordo de Paris foi aprovado por mais de 190 países do mundo, tornando-se o tratado mais importante sobre mudança climática já assinado.

Foram 20 anos de intensas maratonas de negociações, incluindo as duas últimas semanas em Paris, que terminaram neste sábado, com a aprovação do documento que promete catapultar o fim da era dos combustíveis fósseis.

O texto reconhece que “as alterações climáticas representam uma ameaça urgente e potencialmente irreversível para as sociedades humanas e para o planeta e, portanto, requer a mais ampla cooperação possível de todos os países e sua participação numa resposta internacional eficaz e apropriada, visando acelerar a redução da as emissões globais de gases de efeito estufa“.

Ele também reconhece que “serão necessárias reduções profundas nas emissões globais”, a fim de enfrentar as mudanças climáticas que são uma “preocupação comum da humanidade”.

A aprovação do acordo por quase 200 países gerou comoção e uma salva de palmas que parecia não ter fim na Conferência.

Fonte: EXAME

Youssef envolvido na fraude na obra de transposição

Deflagrada nesta sexta-feira (11) pela Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), a Operação Vidas Secas-Sinhá Vitória aponta a participação do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad em suposto superfaturamento nas obras da transposição do Rio São Francisco. De acordo com os investigadores, cerca de R$ 200 milhões do fundo das obras foram desviados para empresas fantasmas dos dois investigados da Lava-Jato.

As investigações foram iniciadas ainda em 2014, após suspeitas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). O juiz Sérgio Moro autorizou à PF-PE a consulta a documentos da Operação Lava-Jato para identificar a participação de Youssef e Assid. Estão sendo cumpridos 32 mandados judiciais, sendo 24 de busca e apreensão, quatro de condução coercitiva e quatro de prisão nos estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul, Bahia e Brasília.

As prisões ocorreram nos estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e Ceará contra diretores e representantes legais das empresas Consórcio OAS, Coesa Engenharia, Barbosa Melo SA e Galvão Engenharia, responsáveis pelas obras. Já as conduções coercitivas, quando os intimados são conduzidos para prestar depoimento, ocorreram no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás contra responsáveis pelo gerenciamento e fiscalização da obra.

Em Pernambuco, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, como mídias, computadores e documentos. As diligências ocorrem nos municípios de Salgueiro (dois mandados), Custódia (dois mandados), e Recife (três mandados).

A investigação é focada apenas em dois lotes (11 e 12) de 14 da obra de transposição. O trecho investigado tem 82 quilômetros e vai de Custódia, em Pernambuco, a Monteiro, na Paraíba.  De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco Marcello Diniz, a operação deve ter novas fases. “Nesta primeira fase focamos em dois núcleos, o econômico e o financeiro. Mas vamos buscar os núcleos administrativo e político”, informa. A segunda fase já está em andamento.

Fonte: IG Economia

Assassino de menina “estava com raiva ou teve ataque de fúria”, afirma delegada

A delegada Sara Rocha Machado, responsável pelo inquérito que apura a morte da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, disse que quem cometeu o crime “estava com raiva ou teve um ataque de fúria”. 

Beatriz foi encontrada esfaqueada em um depósito na escola onde o pai, professor de inglês, trabalha, em Petrolina (PE). Ela morava com a família zona rural de Juazeiro .

O corpo da menina apresentava lesões nos braços e pernas e uma faca cravada no abdômen. “Um indicativo de quem cometeu o crime estava com raiva ou teve um ataque de fúria”, afirmou a delegada. Na tarde de sexta-feira (11), Sara ouviu duas pessoas. Segundo ela, as pessoas interrogadas foram liberadas porque não há provas de participação no crime.

Beatriz participava de uma festa na escola particular, onde também estudava. O corpo de Beatriz foi encontrado no depósito, que não estava trancado. “A menina foi encontrada dentro de um depósito. Ainda não temos autoria e a motivação do crime”, disse a delegada. Na tarde de ontem o corpo de Beatriz foi sepultado na cidade de Juazeiro, região do Vale São Francisco, onde moram os pais.

A garota estava junto com os pais na escola. O pai, Sandro Romildo, é professor de inglês na instituição. Questionada se o crime poderia ter sido cometido por alguém da escola, a delegada afirmou: “Não foi constatado, a princípio, nenhum descontentamento entre o professor, pai da menina, e funcionário e os alunos da escola”.

Os pais de Beatriz ainda não foram ouvidos. “A família está em estado de choque. Estamos esperando passar esse clima velório para ouvir os pais. Mas funcionários do colégio, pessoas que não costumam andar no ambiente da escola, mas que estavam na festa, foram ouvidas”, disse a delegada, informando em seguida que os interrogatórios até agora pouco ajudaram nas investigações.

Sobre a quantidade de facadas, a delegada Sara Machado disse que só o laudo do Instituto Médico Legal para apontar. Segundo ela, a perícia tem 10 dias para apresentar o resultado.

Os indícios do crime dão conta de que a menina foi morta no local. “Não há sinais de arrasto do corpo ou respingo de sangue que se faça um percurso”, disse. “Entre o desaparecimento dela e o encontro do corpo o laço temporal foi de no máximo uma hora”, declarou a delegada.

A delegada Sara disse que foram coletadas impressões digitais, fios cabelo e a mostra de sangue, além de coleta de material orgânico para fins de comparação de DNA. “Foi cortado um pedaço da unha para ver se há resíduo de pele, que poderá apontar de houve luta corporal”, pontuou.

Fonte: Correio 24 Horas

Mega-Sena acumula e deve sortear prêmio de R$ 175 milhões na próxima quarta

Nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteadas neste sábado (12) pela Caixa Econômica Federal. Sem um vencedor no concurso 1.769 da Mega-Sena, que entregaria R$ 135 milhões, o próximo montante a ser sorteado na quarta-feira (16) deve chegar a R$ 175 milhões.

Veja as dezenas sorteadas: 32 – 37 – 44 – 47 – 54 – 60.

Foram 105 apostadores que acertaram a Quina, sendo que cada um deles irá receber o valor de R$ 54.460,29. O número de apostadores que fizeram a Quadra chegou a 7.782, que irão receber R$ 1.049,73 cada um.

A aposta simples da Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer uma das 13 mil lotéricas espalhadas pelo País.

Como jogar

A Mega-Sena paga milhões para quem acertar seis dezenas. Também é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para isso, é preciso marcar de 6 a 15 números do volante.

Divisão do prêmio

O prêmio bruto da Mega-Sena corresponde a 46% da arrecadação. Dessa porcentagem 35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados; 19% entre os acertadores de 5 números (Quina); 19% entre os acertadores de 4 números (Quadra); 22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5; e 5% ficam acumulado para a primeira faixa (Sena) do último concurso do ano de final zero ou 5.

Fonte: Último Segundo

Dilma: acordo de Paris define nova fase na luta contra mudança climática

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (12) que o Acordo de Paris, aprovado na plenária da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), define uma nova fase da luta contra a mudança do clima. “O acordo é justo e ambicioso, fortalecendo o regime multilateral e atendendo aos legítimos anseios da comunidade internacional”, afirmou, em nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

Para Dilma, o documento é o resultado de uma mobilização inédita dos governos, com o engajamento ativo da sociedade em todos os países. “Duradouro e juridicamente vinculante, o acordo também é ambicioso por procurar caminhos que limitem o aumento de temperatura neste século em até 2 graus Celsius, buscando atingir 1,5 grau Celsius”, comentou.

Segundo a presidenta, o acordo alcançado pelos 195 países e a União Europeia teve “decisiva participação” do Brasil e respeita a diferenciação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. “O acordo prevê, de forma equilibrada, dispositivos de mitigação e adaptação, bem como as necessidades de financiamento, de capacitação nacional e de transferência de tecnologia aos países em desenvolvimento”, acrescentou.

Dilma também destacou que os países desenvolvidos deverão financiar as ações de combate às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento. O texto prevê a criação de um fundo anual de US$ 100 bilhões, financiado pelos países ricos, a partir de 2020: “O Acordo de Paris fomenta, também, a possibilidade de apoio voluntário entre países em desenvolvimento, o que permitirá que o Brasil continue a promover a cooperação Sul-Sul”.

De acordo com a presidenta, o documento incorporou a proposta conjunta do Brasil e da União Europeia de mecanismo que promove investimentos privados em projetos de redução de emissões (MDL+). “No conjunto das suas decisões, também incorporou o mecanismo de REDD+, que permite o reconhecimento e o pagamento por resultados das ações de combate ao desmatamento e degradação florestal, sendo fundamental portanto para a implementação das metas brasileiras de combate à mudança do clima, anunciadas em setembro de 2015”, completou.

Fonte: Agência Brasil