Segurança diz que advogado expulso do STF estava ‘embriagado’

A assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou na noite desta quarta-feira (11) relatório interno sobre a retirada do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) do advogado do ex-deputado José Genoino, no qual um segurança do tribunal informou a seu superior que o defensor estava “visivelmente embriagado”. No mesmo relatório, outro agente de segurança diz ter ouvido o advogado afirma que “se tivesse uma arma, daria um tiro na cara do presidente”.

Procurado pelo G1 após a divulgação do relatório, o advogado Luiz Fernando Pacheco classificou de “ridículo” o relatório e negou que estivesse embriagado e disse que falou “na maior sobriedade”. “Faria de novo”, disse.

“Ridículo. Repudio veementemente até porque, como todos que me conhecem sabem, não bebo, rigidamente não bebo. E desafio quem quer que seja a demonstrar o contrário. Fiz o que fiz na maior sobriedade e faria de novo quando e onde se mostre a tirania. Joaquim Barbosa, ainda que sóbrio, vive num porre seco”, declarou.

No início da sessão desta quarta, Barbosa mandou que seguranças retirassem Luiz Fernando Pacheco do plenário. Minutos antes, o criminalista, que comanda a defesa de Genoino, havia interrompido um julgamento para pedir que o Supremo discutisse recurso que pede que seu cliente deixe o presídio da Papuda, em Brasília, e volte para a prisão domiciliar. Após a discussão no plenário, o advogado foi retirado do local pelos seguranças.

Fonte: G1

‘É o nosso Mundial’, diz Scolari na véspera do jogo de estreia na Copa

felipaooFalta pouco para o pontapé inicial da Copa do Mundo 2014. Na quinta-feira (12), na Arena Corinthians, na Zona Leste de São Paulo. O Brasil de Neymar e companhia vai enfrentar a Croácia. É o jogo de estreia da Copa Do Mundo.

A seleção chegou, nesta quarta, ao estádio por volta das 15h30, no horário de Brasília, para fazer o último treino e um reconhecimento de campo.

O que eles fizeram, foi o que todo time brasileiro faz um dia antes do jogo: aquecimento, alongamento, cobranças de faltas. O aproveitamento do Neymar foi ótimo, pênaltis. E o tradicional rachão, que é uma brincadeira teve de um lado o time do Neymar e do outro o do Fred. Isso faz parte da cultura do futebol brasileiro.

Era o ensaio geral da ida para o estádio. E já tinha muito torcedor de plantão para ver a Seleção passar. E o primeiro evento oficial da Copa era uma coletiva para os jornalistas do mundo todo.

Felipão deu a largada. “A todos os brasileiros, eu quero dizer: chegou a hora. Vamos todos juntos. É o nosso mundial”, disse o técnico.

A tabelinha Felipão e Neymar foi um show de bom humor. O técnico da Seleção nem falou do nervosismo do momento, mas do privilégio.

“Olha a beleza de tudo o que está acontecendo. E olha aquilo de maravilhoso que a gente está recebendo”, afirmou Scolari.

As bandeiras já estão no lugar, os jogadores entraram sorrindo. O treino teve a alegria de quem sente que tudo o que podia ser feito, foi bem feito.

Último dia, último treino. Agora é o primeiro jogo e para tantos deles a primeira Copa. Nesta quarta, não era nada, valia só como um exercício de imaginação.

Pensar, sonhar, se ver em campo na quinta-feira jogando um futebol com a mesma desenvoltura que eles são tão capazes.

Falta alguma coisa? Não. Até na cobrança de faltas tudo foi bem. Dúvida talvez só uma, mas foi logo resolvida.

“Professor, eu vou jogar amanhã? Só pra eu dormir tranquilo”, perguntou Neymar. “Vou ter que pensar”, brincou o técnico. Vai pode dormir tranquilo”, respondeu Scolari.

Já nos torcedores brasileiro, talvez tenhamos um pouquinho mais de dificuldade para fazer o mesmo.

Fonte: Jornal Nacional

Com treino invadido, sósia de R10 se ajoelha para Messi e arranca risos

Hospitalidade e idolatria. Esqueça aquela rivalidade tradicional entre Brasil e Argentina: os hermanos estão em casa em Belo Horizonte. No primeiro treinamento aberto ao público visando à Copa do Mundo, o que se viu no Independência foi um espetáculo de simpatia com alguma dose de histeria do público mineiro. Com Messi como figura principal, os argentinos foram ovacionados durante toda a atividade. No fim, vários torcedores invadiram o gramado e foram reverenciar o craque. Entre eles, um sósia de Ronaldinho Gaúcho, jogador que foi companheiro do hermano no Barcelona. Ele se ajoelhou aos pés do camisa 10 e arrancou risadas de quem estava por perto – os que mais se divertiram foram Demichelis, Zabaleta, Lavezzi e Campagnaro, além do próprio Messi.

Os argentinos caminhavam para o vestiário, após o fim do treino, quando um fã pulou o vidro da arquibancada, vigiado por sete seguranças, e correu na direção de Messi. Ao se aproximar do ídolo, o torcedor tirou o boné, ajoelhou-se e simulou engraxar os pés do craque. Simpático, o argentino retribuiu dando seu agasalho de presente. A cena motivou a invasão de outros torcedores, que até conseguiram chegar aos jogadores, mas foram retirados pela segurança, não antes de conseguirem outras camisas e fotos. Quem ficou na arquibancada reprovou a atitude com gritos de “que vacilão”.

Ovação a Messi, show de Di María

Antes da invasão, houve o treino. Empolgado com a proximidade de craques internacionais, o público que compareceu em bom número ao Independência reagiu com euforia a cada aceno, cada drible, cada jogada, mesmo que fosse em uma simples roda de bobo no aquecimento. Cerca de 10 mil torcedores acompanharam a atividade da Argentina, e os brasileiros não se importaram de vestir as cores da seleção rival. Muitas camisas do Atlético-MG também foram vistas. A parcela atleticana do público, inclusive, gritou o nome de Nico Otamendi, ex-zagueiro do Galo convocado por Sabella para treinamentos em Buenos Aires e cortado da lista final.

Desde o início da tarde a movimentação nos arredores do estádio já era grande. Os portões foram abertos às 16h, e o público entrou sem maiores problemas para dar início à festa na arquibancada. Com muitos cartazes e bandeiras, os brasileiros reverenciavam Messi. Já a parte argentina dos presentes ficou concentrada junta e cantou músicas tradicionais, que relembram o título de 1986 e diz que “pelas mãos de Leo Messi uma volta (olímpica) vão dar”.

O ônibus com a delegação argentina chegou ao estádio pouco antes das 18h e deu início ao frisson na arquibancada. Os primeiros que entraram em campo foram os “sparrings”, garotos de seleções de base que viajaram para completar os treinamentos. Enquanto os 23 convocados para a Copa se trocavam, os jovens aproveitaram para fazer registros com fotos no campo. O primeiro jogador a ser visto foi Maxi Rodríguez. Único argentino a já ter jogado no Horto, pelo Newell´s Old Boys, na Libertadores, o meia deu uma espiada rápida pela porta do vestiário.

O primeiro a pisar no gramado, porém, foi Messi. De agasalho, passos lentos e com as mãos para trás, o craque caminhou no campo e levou os torcedores à loucura. De imediato, começaram os gritos: “Messi! Messi!”. Todo o grupo argentino se reuniu na entrada da grande área e logo deu início uma corrida leve para aquecimento. Quando cruzou a linha do meio-campo, Messi retribuiu pela primeira vez o carinho e deu um tchauzinho para a torcida. A essa altura, tudo girava ao seu redor no Independência, até com gritos de “Olê, Olê, Olê, Messê! Messê!”.

Os argentinos deram apenas uma volta no gramado e iniciaram duas rodas de bobo. Além de Messi, Di María também teve seu nome gritado a plenos pulmões, com reverências menos empolgadas a Agüero, Higuaín, Lavezzi e Mascherano. Durante a brincadeira, o meia-atacante do Real Madrid aplicou um lindo chapéu em um companheiro e levantou a galera.

Como é de costume, Messi permaneceu perto de Agüero durante toda atividade. Grandes amigos, os dois dividem o mesmo quarto na concentração, correram juntos no aquecimento, participaram da mesma rodada de bobo e acabaram como rivais em uma disputa de futevôlei. Na partida, o camisa 10 teve a companhia de Gago e Di María em seu time, contra Agüero, Lavezzi e Biglia. Em clima descontraído, os argentinos vibravam a cada ponto conquistado e, mais uma vez, Di María protagonizou os principais lances de efeito.

Fonte: Globo Esporte

Metroviários descartam nova greve na quinta-feira em São Paulo

Os metroviários de São Paulo descartaram uma nova greve e vão trabalhar normalmente na quinta-feira, dia da abertura da Copa do Mundo, em assembleia realizada nesta quarta-feira, afastando os temores de paralisação no principal meio de transporte que dá acesso à Arena Corinthians, palco do jogo de abertura.

A categoria decidiu, no entanto, realizar um protesto na quinta-feira pela readmissão dos funcionários demitidos durante a greve de cinco dias que terminou na noite de segunda-feira. Os metroviários estudam realizar manifestações diárias ao mesmo tempo em que negociam com o governo do Estado a readmissão.

Uma paralisação iniciada na semana passada causou enormes transtornos na cidade, além de grandes congestionamentos.

Uma nova greve na quinta-feira complicaria o acesso à Arena Corinthians, que é feito principalmente pela Linha Vermelha do metrô, que liga as zonas leste e oeste da cidade.

O Brasil estreia contra a Croácia às 17h, na partida que também abrirá a competição entre 32 seleções no país.

Fonte: Reuters

Petrobras estuda romper com empresa citada em investigação

A Petrobras estuda romper contrato com a empresa Ecoglobal, citada nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A presidente da estatal, Graça Foster, disse nesta quarta-feira, na CPI mista da Petrobras, que o contrato causa “desconforto” e que a decisão deve ser tomada nesta semana, entre quinta ou sexta-feira.

Segundo investigações da Polícia Federal, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa atuaria como lobista da Ecoglobal. Ontem, em depoimento na CPI da Petrobras no Senado, o ex-dirigente disse ter sido procurado pelo doleiro depois de deixar a estatal, que estava interessado em comprar a empresa. Costa passou a atuar como consultor depois de deixar a Petrobras.

Segundo Graça Foster, uma investigação interna da Petrobras não encontrou nenhum envolvimento do ex-diretor, que foi preso novamente nesta quarta, com o contrato. “A gente não se sente confortável com o contrato. Tivemos uma reunião hoje pela manhã e estamos fechando uma decisão de continuar ou não com esse contrato”, afirmou.

Graça Foster disse ter ficado sabendo da Operação Lava Jato em abril, quando a PF foi à sede da Petrobras atrás de documentos envolvendo a Ecoglobal. “Não tenho nada a dizer sobre investigações. Nós ficamos, só com a suspeita, muito envergonhados.

Em seu site, a Ecoglobal Ambiental afirma, em nota, ter vencido uma licitação de maneira “totalmente legal e clara”. “Ao se alegar que a licitação acima “foi fraudada” é uma inferência desprovida de fundamentos que ofende moralmente não só a Ecoglobal Ambiental, mas também o comitê de licitação da Petrobras que trabalhou dentro de parâmetros absolutamente éticos, bem como aos demais licitantes”, diz.

Fonte: Terra