Novo relatório da ONU reforça ameaças do aquecimento global

O aquecimento global constitui uma crescente ameaça à saúde, às perspectiva econômicas e aos recursos hídricos e alimentares de bilhões de pessoas, disseram cientistas influentes em um relatório que defende uma ação imediata para fazer frente aos efeitos das emissões de carbono.

O novo trabalho do órgão da ONU Painel Intergovernamental para a Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) diz que os efeitos do aquecimento estão sendo sentidos em todo lugar, contribuindo para possíveis crises de escassez alimentar, desastres naturais e guerras.

“O mundo, em muitos casos, está mal preparado para os riscos decorrentes de uma mudança climática”, disse o IPCC nesta segunda-feira, após chegar a um acordo sobre o texto final.

O relatório acrescenta que o aquecimento, ao se agravar, pode desencadear consequências graves e disseminadas, que podem ser irreversíveis e/ou surpreendentes.

Os cientistas projetam que o aquecimento poderá reduzir o PIB global em 0,2 a 2 por cento ao ano, caso as temperaturas medianas subam até 2 graus Celsius — uma estimativa que muitos países consideram modesta demais.

“Ao longo da próxima década, a mudança climática terá impactos majoritariamente negativos”, disse Michel Jarraud, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), citando cidades, ecossistemas e o abastecimento hídrico como áreas de risco.

“Os pobres e vulneráveis serão mais afetados”, acrescentou. Entre os principais riscos estão a inundação permanente de pequenas ilhas e áreas costeiras.

O IPCC foi criado em 1988 pela OMM e pelo Programa de Meio Ambiente da ONU.

O relatório enfatiza os riscos e aponta as reduções das emissões de gases do efeito estufa como uma espécie de apólice de seguros para o planeta.

Fonte: Reuters

Verdejante: Homem inconformado com separação coloca fogo em casa, mata filho e fere mulher

Crime bárbaro foi registrado na noite do último sábado (29), por volta das 21h, no sítio São José, na zona rural do município de Verdejante. Inconformado com a separação, Jucelino Alves da Silva, 55 anos, ateou fogo na residência onde a ex-companheira estava com o filho dele, de apenas um ano e oito meses. A criança morreu e a mulher, Antonia Pereira dos Santos, de 33 anos, ficou ferida.

Segundo a Polícia Civil, o município estava sem energia elétrica e Jucelino aproveitou a escuridão para cometer o crime. O fogo se espalhou tão rápido que nem ele conseguiu escapar a tempo e também se feriu, mas fugiu pulando pela janela. Na delegacia o homem ainda tentou jogar na ex-mulher a culpa pelo incêndio.

Antonia foi socorrida para o Hospital Regional de Salgueiro com queimaduras por todo o corpo. Jucelino e a criança foram levados para um hospital de Juazeiro-BA, mas o menino precisou ser transferido às pressas para o Hospital da Restauração, em Recife, e faleceu no trajeto. O acusado está sob custódia no hospital e será autuado em flagrante pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Eduardo Campos inaugura UpaE em Arcoverde

Antes de se mudar para São Paulo, com objetivo de promover sua candidatura a presidente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, inaugurou nesse domingo (30) mais uma Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado (UpaE), desta vez na cidade de Arcoverde, a porta de entrada do Sertão.

O Governo Federal vai financiar 50%, o Governo do Estado 30% e os municípios 20%, sendo estes últimos rateados entre todas as cidades que compõem a VI Geres. A divisão é feita de acordo com o número de habitantes e a realização de exames será feita por meio de cotas, de acordo com a média populacional.

A inauguração ocorreu no turno da manhã, com a presença de uma comitiva formada por deputados federais, a exemplo de Gonzaga Patriota, deputados estaduais, vereadores, prefeito, o secretário estadual de Saúde, Antônio Figueira, e o pré-candidato do PSB ao Governo do Estado, Paulo Câmara.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Número de emergência da Polícia Militar não está funcionando em Salgueiro

Fácil de decorar e rápido para digitar, o número 190 tornou-se sinônimo de socorro quando as pessoas precisam da Polícia Militar para qualquer ocorrência, no entanto, em Salgueiro os três dígitos não estão funcionando.

Quem tentar telefonar para o número 190 receberá uma mensagem que o número não existe ou não recebe chamadas. Fomos informados do problema por um internauta não identificado, ligamos para confirmar e verificamos a veracidade da informação.

Resta saber como o cidadão vai acionar a Polícia Militar se o número de emergência não funciona. Muitos não sabem os números fixos do 8° BPM e não poderão chamar a polícia para socorrê-los. Fica o alerta para o problema ser resolvido com urgência. Destacamos que tentamos ligar para o número nesse domingo (30).

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Afogados da Ingazeira também ganhou UpaE

Além de participar de duas inaugurações em Salgueiro, o governador Eduardo Campos ainda esteve no último sábado (29) no município de Afogados da Ingazeira, onde também inaugurou uma UpaE construída com recursos na ordem de R$ 13 milhões.

Cada UpaE segue o mesmo padrão, com consultórios para atendimentos médicos e setor de diagnósticos e terapia. A unidade de Afogados da Ingazeira ofertará 79 mil consultas médicas 160 mil exames por ano.

O secretário de Saúde, Antônio Figueira, ressaltou a importância da interiorização do atendimento de saúde, ressaltando que as UpaE´s levarão para Salgueiro e Afogados da Ingazeira especialidades que existiam apenas em Recife e algumas em Caruaru.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Orquestra Sanfônica Zédantas e Banda Filarmônica recebem “Moção de Aplauso” da Câmara de Vereadores de Carnaíba

Durante sessão da Câmara de Vereadores de Carnaíba, na última sexta-feira (28), a Orquestra Sanfônica Zédantas e a Banda Filarmônica da Escola de Música Maestro Israel Gomes receberam uma “Moção de Aplauso”, de autoria do presidente da casa legislativa Junior de Mocinha (PSB).

A orquestra se apresentou na ocasião, encantando os presentes. A moção reconhece os músicos que levaram Carnaíba a conquistar o 3° lugar no Congresso Pernambuco de Municípios, promovido pela Amupe.

Participaram da entrega da moção, além dos vereadores Júnior de Mocinha, Zé Ivan, Luiz Alberto, Cícero Batista, Antônio Chico, Vanderbio Quixabeira, Luiz de Joel, Everaldo Patriota e Silvonete Carlos, a secretária municipal de Cultura, Margarida Pereira, e populares.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Policiais da 7ª CIPM apreendem 12 kg de pasta base de crack em Lagoa Grande

Policiais militares da 7ª CIPM, componentes da GT Polígono do Trevo de Jutaí, estavam fazendo rondas por volta das 7h do último sábado (29), quando se depararam com um veículo Fiat Uno parado no acostamento da PE-555, sem ocupante e com o motor ligado.

O veículo foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Lagoa Grande, onde os militares foram informados que havia um homem no local que o carro foi encontrado, se jogando na frente dos veículos que por lá passavam. O suspeito pegou carona com um caminhão e foi detido no Ponto de Bloqueio de Jutaí.

Na delegacia o homem confessou que estava transportando droga no veículo apreendido e o abandonou por está sendo perseguido por estranhos. O acusado foi levado para a Delegacia de Lagoa Grande, onde se encontravam os 12 kg de pasta base de crack apreendidos, e depois encaminhado à Delegacia de Plantão de Cabrobó.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Manchetes dos jornais 31/03/2014

Jornal do Commercio

–> Felicidade alvirrubra

Diario de Pernambuco

–> Há 50 anos. Nunca mais

Folha de Pernambuco

–> Melhor para o NÁUTICO. SPORT e SANTA duelam 

Correio da Bahia

–> Prefeitura estuda uso de imóveis do Centro Histórico que serão tomados

O Globo

–> Estado terá que unir os lados rivais do Complexo da Maré

Folha de São Paulo

–> Viaturas da PM são incendiadas após prisão de 50 no interior de São Paulo

Valor Econômico

–> Governo pode gastar R$ 34 bi para segurar 1 ponto porcentual na inflação

Estado de Minas

–> PT se reaproxima de PMDB para barrar estratégia da oposição e driblar CPI

Aécio e Eduardo

A prevalecer o quadro hoje desenhado, faremos neste ano uma eleição presidencial diferente de todas as outras desde a redemocratização. Pela primeira vez, os dois principais candidatos são genuínos representantes de seus partidos.

Do lado do PT, isso não é novidade e Dilma Rousseff está escalada. Vem do PSDB a inovação. Está claro que é cedo para decretar que chegaremos a outubro com as intenções de voto no padrão de hoje. Mas as pesquisas são unânimes ao mostrar que, somados, os candidatos dos demais partidos mal alcançam 10%. Em outras palavras, a polarização entre PT e PSDB tem boa chance de se repetir.

Desta vez, eis a questão, os tucanos caminham para apresentar algo que não têm desde Mario Covas, um candidato do partido. Fernando Henrique Cardoso foi lançado e se reelegeu praticamente sobre a alcunha de “homem do real”. Em 1994 e 1998, seus eleitores mal sabiam a sua filiação partidária. Estivesse filiado a qualquer outro, o resultado não seria diferente.

Nas duas eleições das quais participou, José Serra foi candidato de si mesmo. Os correligionários tinham de ouvi-lo na televisão para se inteirar de suas pretensões e propostas. Em 2010, tanto mandava e desmandava que levou o PSDB para onde quis: associou-o ao moralismo conservador e ao que de mais reacionário existe na política e na sociedade brasileiras.

Geraldo Alckmin era desprezado pela elite tucana e foi escolhido para ser derrotado por Lula. Nunca expressou o sentimento da cúpula e das bases de seu partido (salvo, talvez, em Pindamonhangaba).

Agora, não. Aécio Neves caminha para a eleição como candidato genuíno do PSDB. Para o bem e para o mal.

Isso fica claro no modo como responde ao dilema que angustia os tucanos desde 2002, o de como lidar com a “herança de Fernando Henrique Cardoso”. Ao pensarem em termos eleitorais, Serra e Alckmin fizeram o lógico: esconderam a herança de FHC e tentaram se desvencilhar da impopularidade do ex-presidente. Como chegou a dizer Serra em 2010, no ápice da desfaçatez: “Eu sou o Zé que vai continuar a obra do Lula”.

Aécio, ao contrário, faz tudo para associar sua imagem àquela de FHC. Suas propostas, seus assessores e seu discurso têm Fernando Henrique escrito por todos os lados, a ponto de ensejar especulações a respeito da participação do ex-presidente como companheiro de chapa (algo impensável nas candidaturas de Serra).

Importa pouco se Aécio age assim por obrigação ou desejo. Se ele se oferece ao posto de continuador da “herança de Fernando Henrique” por convicção ou para assegurar a vaga de candidato do partido. O fato é que o faz. Torna-se assim um “legítimo tucano”, expressão da legenda e não de si mesmo.

É o oposto de Eduardo Campos, cuja candidatura é a enésima encarnação de um fenômeno recorrente em nossa história eleitoral, o personalismo daqueles que se apresentam como “indivíduos notáveis” e se creem dotados de atributos especiais. Nada há de estranho em estar ao lado de Marina Silva, outra dessas “personalidades” transbordantes de si mesmas, que se projetam acima dos partidos e pedem um cheque em branco ao eleitor (pretensamente garantido por seus “bons propósitos”).

Do modo como está formulada, a candidatura de Aécio traz uma contribuição para a consolidação de nossa cultura democrática. O pernambucano aposta nos preconceitos antipartidários e no velho estereótipo de que, na escolha eleitoral, o importante é “a pessoa do candidato”. O mineiro não esconde de que lado está e a quem está ligado. Sem discutir sua motivação, o relevante é o fato de educar o eleitor, enquanto o outro quer se aproveitar de seu equívoco.

Dizê-lo não é avaliar a utilidade estratégica das opções de ambos. “Tucanizar-se” pode ser (muito) nefasto para as pretensões eleitorais de Aécio, enquanto fingir-se “apartidário” pode ser uma estratégia esperta de Campos. Ou vice-versa.

Nada disso deve, porém, ter consequências de curto prazo nestas eleições. Mantidas as tendências conhecidas e a se considerar o cenário da disputa a seis meses do pleito, a chance de qualquer um dos dois, independentemente do que fizerem, é pequena. Dilma Rousseff é a favorita.

A discussão concentra-se no que deve acontecer no médio e longo prazos. Nesse horizonte, quem faz a coisa certa é Aécio Neves. Se não tomar cuidado, o futuro de Campos é ser mais um jovem político promissor perdido no meio do caminho. A estrada está cheia deles.

Fonte: Brasil247

O Golpe: antes e depois

Na década de 1960, após alguns governos mais voltados para reformas populares, o país vivia um momento de afirmação como nação independente e soberana. Quando João Goulart, o Jango, foi eleito vice-presidente, em 1960, o presidente e seu substituto eram escolhidos separadamente. O conservador Jânio Quadros renunciou ao cargo em 1961, deixando a Presidência a Jango, o manco com tendências comunistas.

Desde o princípio, os militares mais conservadores tentaram impedir a posse de Goulart. Primeiro empossaram o presidente da Câmara no seu lugar e logo em seguida veio o parlamentarismo, com Tancredo Neves como primeiro-ministro. Somente em 1963 ele teve plenos poderes de presidente e iniciou um governo reformista, visando à reforma agrária, ao combate ao analfabetismo – concedendo até mesmo o direito de voto a quem não sabia ler –, entre outras medidas que aterrorizaram os conservadores do país.

Criticado por suas medidas, Jango passou a participar de comícios e manifestações que defendiam seu governo. Em 19 de março de 1964, a oposição organizou uma manifestação contra as medidas tomadas por Jango, contraditoriamente chamada “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. Milhares de religiosos, conservadores das classes média e alta, além de militares, foram às ruas, marcando o que seria o pontapé dos 21 anos de muita repressão.

No entanto, isso tudo fazia com que, no ponto de vista da Guerra Fria, os norte-americanos se sentissem acuados. Com toda a movimentação de apoio às reformas no Brasil e os exemplos das revoluções socialistas e de libertação nacional que ocorreram pelo mundo, o governo dos Estados Unidos resolveu intervir. Assim surge o golpe militar de 1964. As intervenções americanas levaram a uma sequência de golpes em toda a América Latina, que resultaram na perseguição e morte de um enorme número de pessoas.

No dia 31 de março daquele ano tropas do Exército se deslocaram para o Rio de Janeiro e colocaram João Goulart na parede: ele teria que escolher entre os militares ou os sindicalistas. Sua escolha foi se exilar no Uruguai para evitar uma guerra civil. No dia da mentira os militares tomaram posse, entulhando as ruas das principais cidades do país de militares armados.

Dez dias depois, o Ato Institucional número 1 entrava em vigor, dando ao governo militar o poder de mudar a constituição, anular mandatos legislativos, cassar os direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a “revolução”. A partir daí eles também podiam determinar eleições indiretas para a Presidência da República.

Os primeiros anos

No dia 2 de abril o Congresso Nacional declarou que a Presidência da República estava vaga e deu posse ao presidente da Câmara dos Deputados, que permaneceu apenas ilustrativamente no comando até o dia 15 de abril, quando o primeiro presidente militar, Humberto de Alencar Castelo Branco, tomou posse.

Durante seu pronunciamento, o presidente se disse defensor da democracia, porém estabeleceu eleições indiretas para a Presidência, dissolveu os partidos, cassou os mandatos de vários políticos, além de intervir nos sindicatos. Foi durante o seu governo que foi instituído o bipartidarismo, com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – oposição controlada – e a Aliança Renovadora Nacional (Arena) – representante dos militares.

Foi ainda sob o seu comando que o governo militar impôs uma nova Constituição, em 1967, que institucionalizou as formas de atuação da ditadura. A partir daí, até mesmo os meios de comunicação e os artistas passaram a ser censurados. Mas o pior ainda estava por vir.

O AI-5

Ainda em 1967, o general Arthur da Costa e Silva assumiu a Presidência. A oposição ao regime militar cresceu no país durante o seu comando, com inúmeros protestos, como a Passeata dos Cem Mil, organizada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) no Rio de Janeiro. Em abril de 1968, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, aconteceu a primeira grande greve dos trabalhadores durante o regime.

No dia 16 de abril, 1.200 trabalhadores da Belgo-Mineira iniciaram uma paralisação. Eles pediam aumento imediato de 25% nos salários, sendo que a empresa oferecia apenas 10%. A greve durou 15 dias e, apenas nos três primeiros deles, já atingia Mannesmann, SBE, Belgo de João Monlevade e a Acesita, somando um total de 20 mil trabalhadores paralisados. No dia 1º de maio, Costa e Silva autorizou o reajuste salarial, finalizando o movimento, que inspirou em julho os metalúrgicos de Osasco (SP).

Ao mesmo tempo, a repressão forçou o surgimento da guerrilha urbana, formada por jovens de esquerda que começaram a se organizar. Colocados na marginalidade, os guerrilheiros passaram a assaltar bancos e praticar sequestros, visando arrecadar dinheiro para manter a oposição armada.

Foi por conta de toda a resistência encontrada que os militares resolveram, no dia 13 de dezembro, decretar o famoso Ato Institucional número 5 ( AI-5 ), o mais duro do governo militar. O ato aposentou juízes, cassou mandatos, acabou com as garantias do habeas corpus e deu um aval maior ainda à repressão.

Doente, Costa e Silva deixou a Presidência em agosto de 1969, sendo que o mais cruel dos generais ainda estava por vir.

Os anos Médici

Com a enfermidade do presidente, a junta militar formada pelos ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica ficou no comando do país por meses. Porém, apesar do curto período de tempo, acontecimentos marcantes ocorreram durante esse período.

O embaixador dos EUA Charles Elbrick foi sequestrado por grupos guerrilheiros de esquerda, que conseguiram em troca a libertação de 15 presos políticos. Como resposta, a junta militar decretou a Lei de Segurança Nacional, que permitia o exílio e a pena de morte para autores de guerra psicológica “adversa, revolucionária ou subversiva”.

No dia 30 de outubro de 1969, o general Emílio Garrastazu Médici foi escolhido pela junta militar para ser o próximo “representante” do país. Foi sob suas mãos de ferro que o país viveu cinco longos anos, mais conhecidos como “anos de chumbo”.

Neste período a luta armada passou a ser literalmente caçada, sem falar na censura, que passou a funcionar a todo vapor. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística só podiam vir à tona com o consentimento de militares. Foi então que ainda mais pessoas foram presas, torturadas e exiladas do país.

Em novembro de 1969 morreu, em uma emboscada da polícia, Carlos Marighella, o baiano que liderava a Ação Libertadora Nacional (ALN). O guerrilheiro foi cruelmente assassinado após a prisão e tortura de freis dominicanos que auxiliavam a ALN.

Ainda durante os “anos de chumbo”, a guerrilha rural do Araguaia ganhou força. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) em 1967, o objetivo era seguir o exemplo de Cuba e China, com uma revolução socialista que começaria no campo e tomaria o poder dos militares. A guerrilha foi fortemente combatida a partir de 1972, sendo que, em 74, menos de 20 do total de cerca de 80 militantes ainda estavam vivos.

Foi entre 1969 e 1973 que ocorreu no país o período tão exaltado pelos apoiadores da ditadura: o “milagre econômico”. O PIB brasileiro crescia com uma taxa recorde de quase 12% ao ano. Ao mesmo tempo a inflação chegava aos 18%. O “milagre” foi consequência dos investimentos internos através de empréstimos no exterior.

Empregos foram gerados em todo o país através de grandes obras de infraestrutura, algumas delas, gigantescas, como a ponte Rio-Niterói e a Transamazônica. Porém, todo o dinheiro gasto deveria ser pago no futuro, o que gerou uma enorme dívida externa para o país.

“Distenção lenta, gradual e segura”

Foi com essas palavras que o general Ernesto Geisel anunciou o processo de redemocratização, que ainda levaria mais de 10 anos para se concluir. Ele assumiu o governo ainda em 1974, com a insatisfação popular com níveis altíssimos, já que o chamado “milagre econômico” acabara e uma crise mundial atingia o país.

Ao mesmo tempo o MDB, a oposição permitida, ganhou nas eleições de 1974 a maioria no senado e a maioria das prefeituras do país. Descontentes com a redemocratização pretendida por Geisel, militares fizeram diversos a ataques clandestinos contra a esquerda do país.

Em 79 o general João Baptista Figueiredo assume a presidência e rapidamente decreta a Lei da Anistia, que permite o retorno dos exilados políticos ao país. Mesmo assim militares continuaram a repressão na clandestinidade, chegando a enviar cartas bomba para a imprensa e até à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ainda em 1979 o governo restabeleceu o pluripartidismo ao país, transformando a ARENA em PDS e o MDB em PMDB. Foi aí que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) foram criados.

Em 1984 milhões de brasileiros iniciaram o movimento Diretas Já, que pedia a eleição direta para presidente naquele ano. O pedido não foi atendido, mas no dia 15 de janeiro de 1985 o deputado Tancredo Neves era escolhido pelo Colégio Eleitoral como novo presidente do Brasil.

Infelizmente, o mineiro que daria fim aos 21 anos de repressão ficou doente e morreu antes de tomar posse, fazendo de seu vice, José Sarney, o primeiro presidente não militar após a ditadura. Em 1988 uma nova constituição, que apagava parte da herança maldita da repressão, foi aprovada no país, trazendo de volta a democracia.

Fonte: O tempo

Encontro EUA-Rússia não garante acordo sobre Ucrânia

Estados Unidos e Rússia não entraram em acordo quanto à crise ucraniana, após quatro horas de reunião bilateral em Paris, informou neste domingo o secretário de Estado americano, John Kerry. Kerry afirmou que os EUA ainda veem a intervenção russa na Crimeia como “ilegal e ilegítima”.

Mais cedo, o chanceler russo Sergei Lavrov havia dito que a prioridade russa é garantir a neutralidade e a federalização da Ucrânia – de forma que haja representação política de todos os grupos de interesse do país, incluindo populações étnicas russas no leste e sul.

Também disse que a Rússia “concordou em trabalhar com o povo ucraniano em busca de prosperidade” e em um processo de reforma constitucional. Já Kerry disse que a eventual federalização deve ser decidida pelos próprios ucranianos.

E agregou que há “fortes preocupações” quanto à presença de tropas russas na fronteira ucraniana, que segundo ele criam um clima de medo e intimidação.

Apesar das desavenças, alguns analistas ainda veem como positivo o fato de as duas potências estarem mantendo abertos os canais de diálogo diplomático – o que diminui as chances de uma eventual ação militar.

Fonte: BBC Brasil

Frozen: Uma Aventura Congelante se torna a animação de maior bilheteria em todos os tempos

De acordo com o BoxOfficeMojo, Frozen: Uma Aventura Congelante se tornou a animação de maior bilheteria em todos os tempos. Vencedor de duas estatuetas do Oscar nesse ano, a animação já lucrou mais de US$ 1,07 bilhão em todo mundo.

O filme é inspirado no conto A Rainha da Neve, do dinamarquês Hans Christian Andersen, e tem direção de Chris Buck (diretor de Tá Dando Onda e Tarzan) e Jennifer Lee (roteirista de Detona Ralph).

No filme, quando uma profecia aprisiona um reino em um inverno eterno, Anna (voz de Kristen Bell), uma jovem otimista e destemida, junta-se ao ousado homem da montanha Kristoff (voz de Jonathan Groff) e seu parceiro, a rena Sven, em uma épica jornada para encontrar Elsa, a irmã de Anna (voz de Idina Menzel), a Snow Queen, e acabar com seu feitiço gelado. Encontrando místicos trolls, um boneco de neve extraordinário e engraçado chamado Olaf, condições climáticas extremas como as do Everest e magia a cada passo, Anna e Kristoff lutam contra os elementos em uma corrida para salvar o reino da destruição.

O filme estreou no dia 03 de janeiro no Brasil e continua em cartaz.

Fonte: Cinema10

Ituano segura Palmeiras e será rival do Santos

Tudo o que poderia prejudicar o Palmeiras na noite deste domingo prejudicou. O Ituano, que nada tem a ver com o drama alviverde, conseguiu uma vitória histórica, por 1 a 0, no Pacaembu, e assegurou uma vaga na final do Campeonato Paulista. Vai enfrentar o Santos nos próximos dois domingos – a Federação Paulista de Futebol define os locais nesta segunda-feira. Ironia ou não, o gol responsável por eliminar o Verdão na primeira chance de título de seu centenário foi de um ex-corintiano: Marcelinho, atacante, campeão da Copa São Paulo em 2009 pelo maior rival palmeirense.

O Ituano, agora, tem a chance de buscar seu segundo título paulista após campanha histórica. Com a melhor defesa do campeonato (dez gols sofridos na primeira fase), o Galo quer repetir a façanha de 2002, em uma edição que não tinha os quatro maiores clubes do estado, que disputaram uma versão turbinada Torneio Rio-São Paulo.

Ao Palmeiras, resta juntar os cacos na primeira frustração de seu centenário. A festa tinha tudo para ser alviverde no Pacaembu, que recebeu o maior público do campeonato (29.166 pagantes).

O clube comemorava o aniversário do técnico Gilson Kleina e não perdia no estádio desde o ano passado – a última derrota foi para o Tijuana, na Libertadores. Terminou o jogo sem Alan Kardec e Fernando Prass, machucados, com Valdivia e Bruno César jogando no sacríficio e sem a vaga na decisão estadual.

Agora, restou a Copa do Brasil. Quarta-feira o Verdão enfrenta o Vilhena, no Pacaembu, no jogo de volta da primeira fase. Como venceu em Rondônia, por 1 a 0, o Alviverde joga pelo empate.

O Palmeiras entrou em campo sem Valdivia, que não estava 100% e começou no banco. Enfrentou a melhor defesa do campeonato. E pior: perdeu seu principal jogador ainda no primeiro tempo. A batalha no Pacaembu teve seus primeiros 45 minutos duros, com muita marcação do Ituano, lances mais fortes e duas entradas que tiraram do jogo o atacante Alan Kardec, artilheiro do Paulistão com nove gols.

Desde o início, o Verdão percebeu que o Ituano não era o Bragantino, vencido no mesmo Pacaembu, nas quartas de final, com controle total da partida. Era preciso ter paciência para rodar a bola de um lado ao outro, trocar passes e tentar achar uma brecha no excelente esquema defensivo armado pelo técnico Doriva. Mendieta, substituto de Valdivia, teve seus bons momentos: bons passes para Leandro e Wesley, mas ambos pararam no goleiro Vagner, um dos detaques da partida.

O Ituano atacou pouco e só exigiu uma defesa de Fernando Prass, em chute de Rafael Silva. Seu jogo era tirar qualquer espaço do meio-campo palmeirense, não importava a maneira. Foram 11 faltas cometidas no primeiro tempo – todas muito duras. Em duas delas, o zagueiro Alemão atingiu Alan Kardec. Na primeira, o atacante voltou, mancando. Na segunda, não deu mais. A arbitragem vacilou: nem deu cartão amarelo para o defensor do Ituano.

Chorando no banco de reservas, Kardec viu Vinícius entrar e o Palmeiras perder muito poder ofensivo. O Pacaembu lotado não escondeu a apreensão após o apito final da primeira etapa. O Ituano exagerou em algumas pancadas e tirou de campo o jogador que poderia ser mais decisivo na semifinal.

Sufoco até o fim

O artilheiro saiu no fim do primeiro tempo, e o paredão nem voltou do intervalo. Com dores no tornozelo, Fernando Prass teve de ser substituído por Bruno. Apenas mais uma pitada de drama na noite alviverde.

O Verdão começou a achar espaços na defesa do Ituano, mais cansada, e exigiu muito do ótimo goleiro Vagner. Graças a ele, o time de Itu segurou o empate após cabeçada quase certeira de Marcelo Oliveira, logo aos 4 minutos. Do outro lado, Bruno também trabalhou e espalmou chute de Rafael Silva.

Nas arquibancadas, o retrato do nervosismo. Aos poucos, os palmeirenses começaram a chiar – a cada erro de passe, a cada contra-ataque dado ao Ituano. Vibração, mesmo, só quando Valdivia deixou o aquecimento, conversou com Gilson Kleina e entrou na vaga de Mendieta.

Mesmo mancando e longe de seu ideal, o chileno deu o toque de criatividade que faltava à equipe.

O problema é que o Palmeiras “pregou”. De tanto correr e se esforçar para abrir espaços, foi o Verdão que deixou caminho livre para o Ituano atacar em velocidade. Os sinais foram dados aos poucos. Um chute errado, um passe mais longo… Quando o time de Doriva encaixou, conseguiu calar o Pacaembu. Em uma jogada bem desenhada, a bola sobrou para Marcelinho, aos 38 minutos, dar um “tapa” sem chances para Bruno.

O abafa no fim não adiantou. Sem qualquer organização, as bolas na área não surtiram efeito algum. Vagner segurou a bronca na defesa e ajudou a colocar o Ituano na final – 12 anos depois, o time do interior tem a chance de ser campeão paulista mais uma vez. Ao Palmeiras, restam Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro para salvar o centenário.

Fonte: G1

Polícia Federal encontra meia tonelada de droga no Complexo da Maré

Pela primeira vez no processo de pacificação, a Polícia Federal trabalhou ativamente no planejamento da operação para ocupar o Complexo da Maré, em parceria com as polícias Civil e Militar, e, só na manhã deste domingo, os agentes do órgão prenderam seis pessoas ligadas a uma das facções que controlam a venda de drogas na região. Entre os presos, estava a ex-namorada de Menor P, chefe do tráfico da Maré. O traficante já tinha sido preso pela PF na última quarta-feira, depois de ter sua rotina acompanhada por um ano e monitorada por um veículo aéreo não-tripulado (Vant). Todos os presos ontem eram investigados pela Operação Maioridade e estavam com a prisão preventiva decretada pela Justiça estadual.

Além da ex-namorada de Menor P, Daiane de Barros Rodrigues, de 24 anos, foram capturados um sargento da Polícia Militar e um ex-agente penitenciário. A ação dos agentes dentro da Marétambém deu resultados logo pela manhã. Após a ocupação do complexo de favelas, eles encontraram quase meia tonelada de maconha escondida em um bueiro atrás da Vila Olímpica da Maré. No local, também foram apreendidos uma submetralhadora, um cano de fuzil e vários carregadores. O material foi encaminhado para 21º DP (Bonsucesso).

DEPÓSITOS
De acordo com a PF, o 3º sargento da PM preso, cujo nome não foi divulgado, é lotado no 5º BPM (Praça da Harmonia) e passava informações sobre possíveis operações policiais para a quadrilha da Maré. Já o ex-agente penitenciário Luciano Fagundes Pinheiro, de 35 anos, foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo e também tinha a função de informar os criminosos sobre investigações policiais. Ele tinha a ajuda de um homem de 51 anos que foi preso em flagrante com 12 cartuchos de munição 9mm.

Já Daiana, ex-namorada de Menor P, foi presa em Niterói. Ela dormia na casa da prima, que comemorava o aniversário ontem. A PF apontou Daiane como a responsável pelos depósitos bancários do dinheiro que era usado para a compra de drogas, recebendo em troca presentes de alto valor, como carros e imóveis. Os outros dois detidos foram flagrados com drogas na favela Nova Holanda.

Fonte: Extra Online

Salgueiro vence Porto-PE por 1 a 0 e garante vaga nas semifinais do PE

Sonhando com a classificação às semifinais do Pernambucano, o Salgueiro entrou em campo precisando vencer o Porto-PE para fazer sua parte e esperar que o Central – que enfrentava o Santa Cruz, no Estádio Lacerdão – não conquistasse a vitória. Apesar de não ter apresentado um grande futebol,no primeiro tempo, diante da garotada do Gavião, o Carcará venceu a partida por 1 a 0, com gol de Ranieri na segunda etapa da partida. Com o empate do Central em Caruaru, o Salgueiro chegou aos 15 pontos e garantiu a vaga nas semifinais do Estadual 2014.

O Porto-PE encerrou sua participação nesta edição do Pernambucano na última posição do hexagonal do título, com apenas três pontos conquistados em 10 jogos. A campanha desastrosa do Gavião do Agreste ainda tem a marca de oito derrotas consecutivas, a pior defesa – 24 gols sofridos – e o pior ataque – apenas 4 gols marcados.

O Salgueiro volta a campo para enfrentar o Náutico na primeira partida da semifinal, dia 6 de abril, no Estádio Cornélio de Barros. Já o Porto-PE vai se preparar a disputa da Série D, após a Copa do Mundo.

Fonte: Globo Esportes