História de Joelma e Chimbinha, da banda Calypso, vai virar filme

calypso_0f7f4672a4517b63d3450febf6f4ba48A história de Joelma e Chimbinha, da banda Calypso, vai chegar aos cinemas. A cinebiografia do casal e do grupo regionalista popular vai contar com toques de ficção dados por Josefina Trota e René Belmonte (“Se eu Fosse Você 2”), que assinam o roteiro.

A banda Calypso foi formada no Belém do Pará em 1999 e se destacou no mercado fonográfico brasileiro por ser um grupo independente a alcançar o sucesso nacional. Em 2005, o CD “Banda Calypso Volume 8” vendeu 1,8 milhão de cópias.

O projeto de fazer um filme sobre essa história é das produtoras ViraLata Filmes e Black Maria, que estão em fase de captação de recursos para montar o longa. A produção é de Afonso Poyart e a direção é de Caco Souza.

Fonte: Pipoca Moderna

Ibama flagra uso de aviões em desmatamento na Amazônia

O Ibama identificou uma área de floresta amazônica, do tamanho de 180 campos de futebol, destruída pela ação de herbicidas. A terra, que pertence à União, fica ao sul do município amazonense de Canutama, na divisa com Rondônia. O responsável pelo crime ambiental ainda não foi identificado pelo órgão.

Em sobrevoo de duas horas de helicóptero, na segunda semana de junho, analistas do Ibama observaram milhares de árvores em pé, mas desfolhadas e esbranquiçadas pela ação do veneno.

Encontraram também vestígios de extração de madeira por motosserras e queimadas, práticas usadas para limpar o terreno. Especialistas dizem que os agrotóxicos, pulverizados de avião sobre as florestas nativas, matam as árvores de imediato, contaminam solo, lençóis freáticos, animais e pessoas.

O Ibama de Rondônia, por sua vez, afirma que, em 2008, flagrou uma área de cinco hectares destruída por herbicidas na região de São Francisco do Guaporé.

Fonte: Folha.com

Petrobras lança edital de concurso com 587 vagas para todo o país

petrobrasA Petrobras lançou edital de novo concurso público para seleção de 587 novos contratados, além da formação de cadastro de reserva. As oportunidades são ofertadas para profissionais de todo o país com nível médio e superior.

Os salários variam de R$ 1.801,37 à R$ 6.217,19, dependendo do cargo pretendido pelo candidato. A organização do certame está sob a responsabilidade da Fundação Cesgranrio e as inscrições já estão abertas na internet.

A possível da data da aplicação da primeira etapa do concurso, prova escrita, será no dia 28 de agosto. Os valores das inscrições são: R$ 30 para candidatos que disputam vagas que exigem comprovação do Ensino Médio; e R$ 45 para candidatos com nível superior.

São ofertadas vagas para profissionais com curso de Direito, Oceanografia, Biologia, Análise de Sistemas, Arquitetura, Serviço Social, Contabilidade, Odontologia, Estatística, Geologia, Nutrição, Química e diversas áreas da Engenharia, dentre outras funções.

Fonte: Cidade Verde

Nova lei pode soltar milhares de detentos

68984_prisaoEntra em vigor amanhã a Lei 12.403/2011, que atualiza o Código de Processo Penal, elaborado em 1941. Conhecida como Lei das Cautelares, ela estabelece que a prisão seja a última alternativa nos casos de flagrante de crimes com menor potencial ofensivo (que dão no máximo quatro anos). Anteriormente, com o flagrante, o criminoso ficava preso de forma preventiva (até o julgamento, quando seria condenado ou inocentado). A partir de amanhã, o indivíduo que for flagrado em ato criminoso ficará em liberdade assistida, ou seja, o juiz tem como opção nove medidas cautelares para aplicar, como alternativa à prisão.

A lei também vale para os que já estão presos (em situações de flagrante), que terão seus casos revistos a partir de amanhã. Diante disso, milhares devem ser soltos. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, 219.479 (44%) dos presos do país são em caráter preventivo. Desses, não é possível calcular, porém, quantos seriam beneficiados pela nova lei. Isso porque a decisão dos juízes vai depender de cada situação, levando em conta tipos de acusação e reincidência.

Resumindo, a prisão em flagrante não servirá mais como garantia para manter um criminoso atrás das grades. Uma vantagem é que os valores para fianças aumentam e serão revertidos, obrigatoriamente, em favor das vítimas de criminosos condenados. A nova lei ainda prevê a criação de banco de dados que integrará registros de mandados expedidos nos Estados. Outro ponto é que a superlotação nos presídios pode ser reduzida, com isso, o custo para o Estado também cairia. O governo estima que a prisão preventiva custa para os cofres públicos R$ 1,8 mil por mês. Pela nova lei, a medida mais cara é o monitoramento eletrônico, com custo aproximado de R$ 600 por mês.

O que a população deve saber é que a partir de agora, nos crimes de porte ou disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, apropriação indébita, homicídio culposo no trânsito, cárcere privado, corrupção de menores, formação de quadrilha, contrabando, armazenamento e transmissão de foto pornográfica de criança, assédio de criança para fins libidinosos, destruição de bem público, comercialização de produto agrotóxico sem origem, e coação de testemunhas, e emissão de duplicada falsa, entre outros crimes punidos com até quatro anos de prisão, ninguém permanecerá preso (só os reincidentes).

Nos casos em que cabem fiança, o próprio delegado poderá arbitrar o valor, sem análise do juiz. Pela legislação antiga, isso só aconteceria nos crimes apenados com detenção. Agora ele também pode arbitrar nos crimes apenados com reclusão, desde que a pena máxima não seja superior a quatro anos. Outra importante alteração é o valor da fiança. Agora ela pode variar de um salário mínimo (R$ 545) até 200 salários (R$ 109 mil) e pode ser majorada em até mil vezes (R$ 109 milhões), dependendo do caso. Essa questão da fiança deve mudar o hábito jurídico, conforme o advogado Bruno Luís de Moraes Del Cistia, da Comissão de Direito Penal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba. “A fiança vai começar a ter uma maior participação no processo penal e será mais utilizada”, acredita.

Já o juiz Jayme Walmer de Freitas, da 1ª Vara Criminal de Sorocaba, afirma que os juízes criminais quase não arbitram fiança por conta da condição financeira do acusado. “Podemos dizer com quase certeza que 95% ou mais dos réus são pobres. Por isso o instituto da fiança é totalmente desacreditado no Brasil. Se o preso é o filho de alguém, é uma coisa, mas vamos supor que é um pai de família. A hora que é preso, deixa de receber a renda para a família. Então é todo um contexto que o juiz tem de avaliar”, diz.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Corpo de Itamar Franco chega a Juiz de Fora

1939842-0569-atm14O avião da Força Aérea Brasileira chegou à cidade de Juiz de Fora (MG) às 10h25 deste domingo (3) com o corpo de Itamar Franco, que morreu sábado (2), aos 81 anos. A aeronave decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 9h15. No aeroporto da Serrinha estavam aguardando a chegada do avião as filhas de Itamar, Fabiana e Georgiana, o senador Aécio Neves, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Matos.

O caixão com o corpo do ex-presidente foi coberto com as bandeiras do Brasil e de Minas Gerais e colocado no caminhão do Corpo de Bombeiros por volta das 10h45. O veículo saiu do aeroporto às 10h50 para seguir em cortejo pelas principais ruas de Juiz de Fora.

O corpo do ex-presidente deixou o Hospital Albert Einstein às 7h30 e chegou ao aeroporto de Congonhas por volta das 7h50. O ex-presidente será velado durante o dia na Câmara Municipal de Juiz de Fora, onde eleitores e fãs do senador fazem fila desde cedo para dar o último adeus ao político.

Integrantes das Forças Armadas aguardaram enfileirados em Congonhas, ao lado do avião Força Aérea Brasileira, para receber o corpo. Um tapete vermelho foi estendido no chão. O corpo do senador e ex-presidente foi recebido às 8h45 com honras militares de chefe de Estado pelos integrantes da Aeronáutica, que o conduziram e o colocaram no avião às 8h50.

Na segunda-feira (4), o corpo do ex-presidente seguirá para Belo Horizonte, onde terá um segundo velório no no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro.

De acordo com a assessoria de imprensa do senador, o corpo de Itamar deverá ser levado no fim da segunda-feira para Contagem (MG) onde será cremado, atendendo a um desejo do ex-presidente.

Fonte: G1

Ministério dos Transportes confirma afastamento de servidores

O Ministério dos Transportes informou neste sábado que abrirá sindicância interna para apurar suposto esquema de propina na pasta. Reportagem da revista “Veja” deste fim de semana traz denúncia de que representantes do PR, legenda que comanda o ministério, montaram esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina de empreiteiras.

A denúncia envolve assessores diretos do ministro Alfredo Nascimento, como o seu chefe de gabinete, Mauro Barbosa da Silva e seu assessor de gabinete, Luís Tito Bonvini, além dos diretores Luís Antônio Pagot, que comanda o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e José Francisco das Neves, que preside a estatal Valec.

Em nota divulgada hoje, o órgão anunciou que os servidores serão afastados temporariamente, a partir desta segunda. O ministro nega as irregularidades. “A preocupação e o cuidado com a correta administração do bem público é uma das marcas da sua vida pública e, especialmente, de suas gestões à frente da pasta”, diz a nota.

A pasta afirma que Nascimento comunicou a presidente Dilma Rousseff da decisão. Também diz que o ministro pediu que a Controladoria-Geral da União (CGU) participasse das investigações.

Fonte: Último Segundo

Prefeitos na cadeia

Aperto na fiscalização das licitações, cruzamento de dados dos contratos e maior transparência no repasse de verbas levam pelo menos 17 prefeitos para trás das grades

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Com a prisão prestes a ser decretada, o prefeito Antônio Teixeira de Oliveira (PT), da cidade de Senador Pompeu, no sertão cearense, embarcou em um ônibus fretado junto com outros 35 acusados de participar de um esquema de corrupção no município. Depois de passar dez dias foragido e ter o pedido de habeas-corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça, o prefeito acabou se entregando à polícia na quinta-feira 30. Embora a tentativa de escapar da cadeia escolhida por Oliveira tenha sido inusitada, cenas de prefeitos algemados sendo conduzidos por policiais estão se tornando cada vez mais comuns no País. Apenas este ano, pelo menos 17 prefeitos foram presos, acusados de fraudar licitações e desviar recursos públicos. “Eu ainda acho pouco”, afirma Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), o órgão encarregado de fiscalizar a aplicação de recursos federais nos municípios. Com o aprimoramento do controle, o cruzamento de dados entre diferentes instituições do governo e a maior transparência do repasse de recursos públicos, os desvios ficaram mais evidentes.

O repasse de recursos da União para os municípios segue o modelo de transferências obrigatórias, previstas na Constituição – principalmente para a saúde e a educação -, e voluntárias, definidas livremente pelo governo federal. Num país com as dimensões territoriais do Brasil, o sistema tem o objetivo de democratizar as verbas públicas, mas enfrenta dificuldades. Mesmo assim, só neste ano a Polícia Federal deflagrou sete operações envolvendo prefeitos. A estimativa de valores desviados ficou em R$ 279 milhões. Em boa parte dos casos, os policiais federais trabalharam a partir de irregularidades levantadas pela CGU, cujo Programa de Fiscalização por Sorteios, criado em 2003, já fiscalizou quase 33% dos 5.564 municípios brasileiros. “Quanto mais se afasta da origem dos recursos e mais se aproxima dos municípios, mais difícil é o controle”, avalia o delegado da Polícia Federal Josélio de Souza, que coordena as operações que investigam desvios de recursos públicos em todo o País.

A forma de atuação das quadrilhas é conhecida pela Polícia Federal. Tudo passa por fraudes nas licitações e por superfaturamento nos contratos. Num dos modos de saquear os cofres públicos, a iniciativa parte do fornecedor de produtos e serviços, que faz a cooptação com o prefeito e depois divide o dinheiro desviado. No outro modelo criminoso, o próprio prefeito exige que o prestador de serviço fixe um sobrepreço. Na fraude à concorrência pública, o mais comum é o conluio entre empresas, para obrigar a prefeitura a comprar o produto por um preço acima do mercado. Há também situações de acordo entre todas as partes envolvidas.

Com a descentralização das verbas, os órgãos de controle público esperavam que houvesse um maior controle dos recursos por parte da própria sociedade. A ideia era que, reunidos em conselhos, pais de alunos, por exemplo, denunciassem a falta de merenda escolar e a baixa qualidade de carteiras e de material didático. “A expectativa otimista, e até romântica, de que os conselhos locais dessem conta de evitar os desvios se mostrou um equívoco”, afirma o ministro-chefe da CGU. Na prática, a maior transparência na distribuição dos recursos dificulta a vida dos prefeitos corruptos, mas não impede os desvios.

Para aprimorar as ferramentas de controle e investigação, a própria Polícia Federal precisaria criar uma unidade especializada apenas nesse tipo de crime. Atualmente, as fraudes contra a administração pública são investigadas pela Coordenação-Geral de Polícia Fazendária, que apura muitos outros crimes, como contrabando e sonegação fiscal. Outro entrave no combate aos desvios é o fato de os processos não culminarem na devolução do dinheiro desviado. “Como prevalece a presunção da inocência, os réus têm tantas possibilidades de recursos que os processos não caminham para a condenação final”, reclama o ministro-chefe da CGU. O delegado Souza concorda: “Se não há punição, outras pessoas se sentem encorajadas a praticar o mesmo crime. Há a percepção de que o Estado não está presente.”

A boa notícia é que, na terça-feira 28, a presidente Dilma Rousseff assinou um decreto essencial para a fiscalização. Agora, todas as transferências obrigatórias por lei – caso do SUS e da merenda escolar – só poderão ser movimentadas em contas específicas, por meio eletrônico, mediante crédito na conta do fornecer ou prestador de serviço. “Acabou o saque na boca do caixa”, comemora o ministro-chefe da CGU. Ao mesmo tempo, a presidente prorrogou por 90 dias o decreto de liberação dos restos a pagar de 2009. São recursos de obras que já estavam contratadas, mas havia faltado dinheiro para a execução. Com a medida, os prefeitos ganham mais R$ 3 bilhões para fazer pequenas obras nos municípios. E os auditores e policiais, mais objetos de investigação.

Fonte: Isto É Independente

Strauss-Kahn: camareira queria lucrar com denúncia, dizem jornais

A camareira de hotel que acusou Dominique Strauss-Kahn de crimes sexuais seria uma prostituta e, depois do suposto incidente, teria falado com um amigo preso sobre a oportunidade de lucrar com a denúncia, afirma a imprensa americana neste sábado.

Na sexta-feira, um juiz federal de Nova York suspendeu a prisão domiciliar imposta em maio passado ao então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), acusado de tentativa de estupro por uma imigrante da Guiné que trabalhava no hotel Sofitel, em Manhattan.

A promotoria indicou que vários elementos enfraqueceram a credibilidade da mulher, inclusive os testemunhos divergentes que ela proporcionou sobre o ocorrido no hotel. O jornal The New York Post – que cita como fonte de sua versão somente “uma pessoa próxima à investigação pela defesa”, afirmou neste sábado que “a mulher fazia trabalhos duplos como prostituta, cobrando em dinheiro por seus serviços aos hóspedes masculinos”. “Há informações de que ela recebia gorjetas extraordinárias, se é que você me entende. E não era para trazer as malditas toalhas”, disse o suposto informante não-identificado.

Isso, sempre segundo o jornal, explicaria por que Strauss-Kahn insiste que seu encontro sexual teria sido consentido. Já o The New York Times informou que “28 horas depois de a camareira do hotel dizer que tinha sido atacada sexualmente por Strauss-Kahn, ela falou por telefone com um amigo em uma prisão de imigração no Arizona (EUA)”. “Os investigadores da promotoria de Manhattan se inteiraram de que a ligação foi gravada e obtiveram uma tradução do dialeto fulani, falado na Guiné, de onde a mulher é procedente”, acrescentou o Times, atribuindo sua versão a “um funcionário policial bem informado”.

O jornal indica que, quando se completou a tradução da conversa, os investigadores se alarmaram. “Segundo o informante, a mulher disse algo no sentido de ‘não se preocupe, esse cara tem muito dinheiro. Sei o que estou fazendo'”. A mulher, cujo nome não foi divulgado por cumprimento das normas que restringem a publicação do nome de vítimas de ataques sexuais, foi descrita nos dias que seguiram o incidente como uma muçulmana, muito piedosa e totalmente abalada por sua experiência com Strauss-Kahn.

“Agora essa ligação telefônica trouxe outro problema: parece que ela esperava lucrar com o que ocorreu no quarto do hotel”, indicou o Times. Na sexta-feira, a promotoria de Manhattan ofereceu detalhes das “mentiras” e “inconsistências” da mulher que acusou Strauss-Kahn de abuso sexual e tentativa de estupro, o que levou o juiz a pôr fim à prisão domiciliar.

Fonte: Terra

RS confirma mais uma morte por gripe A

h1n11A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou na sexta-feira (1) mais uma morte pela gripe A (H1N1) no estado. Até o momento, sete mortes foram registradas e 536 suspeitas foram notificadas, 37 delas confirmadas, 134 estão em investigação e 365 descartadas.

A vítima é uma mulher de 55 anos, diabética e que não tinha sido vacinada. Ela era moradora de Hulha Negra e morreu em Bagé, na fronteira oeste do RS.

A secretaria informou que mais 11 casos da doença foram confirmados na sexta, em Santa Cruz do Sul (4 casos), Vera Cruz (1), Candelária (3), Rio Pardo (1), Hulha Negra (1 óbito) e Pelotas (1). A vigilância é baseada no acompanhamento dos casos suspeitos hospitalizados.

A chefe da Divisão de Vigilância Sanitária do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini, esclarece que “a vigilância da doença demonstra que a situação está sob controle, não se caracterizando como uma epidemia até o momento”.

Chegaram na sexta ao Rio Grande do Sul 140 mil doses de vacina monovalente contra gripe A, remanejadas a partir de estoques dos estados do Pará e de Alagoas. Essas doses serão distribuídas na próxima semana, de acordo com o porte populacional, com ênfase nas regiões que já registram circulação viral em 2011.

Fonte: G1

Consumidores serão prejudicados por plano

Anunciado na quinta-feira (30), o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) visa oferecer internet banda larga de 1 Mega por R$ 35. No entanto, segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e a Proteste – Associação de Consumidores, no acordo, não há garantia de que a velocidade será entregue nos domicílios dos consumidores e o valor definido não inclui acessórios como modem.

De acordo com o Idec, diante das novas exigências propostas e da possibilidade de punição, as empresas argumentaram que as ofertas de planos eram voluntárias, não admitindo a vinculação. “O resultado final é bastante recuado, diante do que parecia pretender o governo”, explica a advogada do Idec, Veridiana Alimonti.

Regulamento
Atualmente, as empresas vendem uma velocidade máxima e se comprometem a entregar 10% desse total. De acordo com a Proteste, a presidente Dilma Roussef queria um compromisso de que a internet no âmbito do plano teria pelo menos 70% da velocidade contratada.

Como esse era um dos pontos polêmicos da negociação, o governo deixou a questão para ser resolvida posteriormente pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O regulamento para a banda larga fixa será votado pela Agência no dia 28 de julho.

Velocidade e venda casada
As ofertas, de banda larga de 1 Mega, de acordo com o Idec, poderão ser cumpridas tanto com estrutura móvel quanto fixa. No caso da banda larga fixa, o modem está incluído no preço, mas o serviço terá franquia de 300 Mbps mensais, que, no caso de usuários que fazem download com frequência, seria fácil de atingir. Se a franquia for atingida, a velocidade de acesso será reduzida.

De acordo com o Idec, uma das operadoras deixou claro que sua oferta na banda larga fixa terá venda casada com serviço de voz, atingindo um custo total de R$ 65, sem incluir os minutos de ligação trafegados pela rede fica nem serviços adicionais. “A prática de venda casada é ilegal e abusiva nos termos do Código de Defesa do Consumidor. De forma nenhuma poderia ser institucionalizada como modelo de plano de banda larga popular a ser oferecido em parceria com o Governo Federal”, ressalta Veridiana.

Fonte: Correio do Brasil

O presidente do Plano Real

rubens-ricupero-itamar-franco-real-1994-size-598O senador Itamar Franco, morto ontem, entrou para a história do Brasil como o presidente do Plano Real, que encerrou um período de quase uma década de inflação galopante e hiperinflação, e lançou as bases para todos os avanços econômicos do País até hoje. Mas, para quem assistiu o início do governo de Itamar, após sua posse em 29 de dezembro de 1992 (já tinha assumido interinamente em 2 de outubro), era muito difícil prever que o político seria capaz de um feito histórico de tamanha magnitude.

Para o cientista político da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Peçanha, assumir o País em um momento crítico e devolvê-lo à normalidade é a grande obra política do ex-presidente Itamar Franco. “Itamar assumiu o governo em um momento crítico e ele se saiu bem na difícil tarefa de fazer essa transição para a democracia”, diz o professor.

Com suas raízes no PTB e depois no MDB (nome original do PMDB) “autêntico”, Itamar não tinha nenhuma identificação com os economistas e tecnocratas de perfil mais ortodoxo (embora muitos também viessem da esquerda) que conceberam e executaram o Plano Real.

Na verdade, no início do seu governo, com a inflação rodando a cerca de 1500% em termos anualizados, o presidente não dava sinais claros do que pretendia em termos de política econômica. Essa falta de rumo fica clara no fato de que quatro ministros da Fazenda se sucederam num período de menos de oito meses: Gustavo Krause, Paulo Haddad, Eliseu Resende e Fernando Henrique Cardoso.

Com esta última escolha, porém, Itamar deu a grande cartada da sua presidência. Fernando Henrique já era ministro das Relações Exteriores de Itamar, e foi transferido para a Fazenda. Com o grande prestígio de Fernando Henrique, e seu conhecido trânsito entre os economistas mais sofisticados do País, logo se criou a expectativa de que um novo plano para acabar com a hiperinflação seria tentado ainda no governo Itamar (cujo mandato terminava no final de 1994, isto é, quando terminaria o governo de Fernando Collor, caso não tivesse sofrido impeachment).

Os obstáculos a uma nova tentativa de estabilização, porém, eram imensos. A situação fiscal era precária, e havia uma sucessão de planos fracassados desde o Cruzado em 1986, culminando com os planos Collor I e II, do seu antecessor e companheiro de chapa em 1989.

Mas Itamar deu carta branca a Fernando Henrique, que conseguiu convencer o grupo de economistas formado por André Lara Resende, Pérsio Arida, Edmar Bacha, Pedro Malan, Gustavo Franco, entre outros, que haveria condições de fazer um ajuste fiscal prévio e depois partir para a estabilização. Para esta, a ideia era usar a brilhante ideia de Lara e Arida de criar uma moeda indexada à inflação, a Unidade Real de Valor (URV), que em seguida seria convertida em uma nova moeda, o Real.

O Plano foi posto em prática, a URV vigorou a partir de fevereiro de 1994, e o real no início de julho. Apesar de todas as dificuldades, o Real deu certo, e garantiu a eleição de Fernando Henrique para presidente ainda em 1994. A aposta de Itamar foi vencedora, e garantiu seu lugar na história como o presidente que viabilizou uma das virada mais importantes da história econômica brasileira.

Fonte: Diário do Nordeste

Reeleição

Artigo de opinião

Na realidade minha preocupação não é o fato de um mandato eletivo durar oito, cinco ou quatro anos com direito a reeleição. Certa vez comentei com um Senador da República, que a maior angústia para nós brasileiros são as diversas promessas fictícias de campanhas que os mesmos insistem em fazer. Aprendi que para desenvolver um trabalho digno e promissor, não devemos prometer algo que ainda não nos cabe a certeza da concretização.

Mesmo sabendo que estes políticos continuarão a fazer promessas sem realizá-las, segue abaixo solução para nós brasileiros, trabalhadores honestos, observarmos e exigirmos – caso concordem – uma punição democrática. Ou seja, ao prometer que em seu mandato conseguiria diminuir em 15% o analfabetismo, construir 100 casas, 90 escolas ou coisas importantes para nossa população, o autor destas promessas além de registrar em cartório suas propostas de governo, automaticamente teria que concretizá-las em sua maioria com percentual de 90% no mínimo. Exemplo: “Prometo a construção de 200 casas”, se ao final de seu mandato o representante desta promessa não concluir 180 construções, além de ficar inelegível para a próxima eleição, o partido que o mesmo representa também sofreria punição. Vamos acreditar que mesmo com sugestões simples, porém honestas, teremos respeito e esperança.

Durval Buarque – Buarque@oi.com.br