Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Ponto de Vista – O preço do voto

As campanhas políticas brasileiras cada vez ficam mais caras porque boa parte dos eleitores, infelizmente, acha que a pessoa do candidato deve lhe retribuir o voto por promessa de emprego, ajuda financeira e outras vantagens. Se eleito, o candidato que assim age dificilmente terá compromisso e responsabilidade com o povo e sim, buscará o ressarcimento do que gastou e muito mais.

Dessa forma, logo no nascedouro teremos a prática da corrupção, onde o próprio eleitor que assim se comporta é o corruptor e o candidato o corrupto, ambos partícipes da mesma prática criminosa.

A pergunta que não quer deixar calar é a seguinte: O Brasil tem como sair dessa crise política, ética e moral que tanto nos envergonha na atualidade? Claro que sim, basta que a população pare de buscar vantagens junto aos candidatos, passando a estudar o perfil de cada um, optando por votar naqueles que não tenham a prática da compra de votos.

Sabemos que não vai se acabar a curto prazo essa forma vergonhosa de se fazer política no Brasil, mas haverá grande redução do número de pessoas eleitas que assim ajam.

No dia que for possível um candidato se apresentar com boas propostas de trabalho ao invés de malas de dinheiro para os chamados “cabos eleitorais”, sem dúvida surgirão novas pessoas interessadas na política que busque o bem comum.

O nosso Papa Francisco disse que “a política está muito suja, mas suja por quê? Trabalhar para o bem comum é um dever do Cristão…”.

Precisamos compreender que voto não tem preço, tem consequência. Tem valor moral, ético, cristão, de cidadania etc.

Escrito por Alvinho Patriota

4 comentários sobre “Ponto de Vista – O preço do voto

  1. Machado Freire

    E a hipocrisia e o jeitão de pensar que todo mundo é babaca …

    Pois é..

    Existem indivíduos que praticamente compraram o mandato e fazem tudo para se passar por bonzinhos, tementes a Deus, etc , etc.

    Dá nojo….

  2. josé Neilto Filho

    Muito bom o texto sempre votei assim,mais devido essa situação em que vive nosso país por culpa dos políticos,ficamos á pensar,mais como temos que cumprir com o dever de cidadão vou arriscar mais uma vez,caso não de certo ,o que faremos?

  3. Machado Freire

    Se você ainda tinha alguma dúvida sobre ELLE,

    È bom JAIR se INFORMANDO !!!!

    Quando entrar para a política é bom investimento

    De Vinicius Mota – Folha de S.Paulo

    Os Bolsonaros enriqueceram enquanto faziam política, como mostrou esta Folha. O caso específico pode ter uma justificativa plausível, e o que se espera em especial do presidenciável da família é que esclareça cabalmente os motivos da multiplicação patrimonial.

    Já quando o conjunto dos representantes eleitos num mesmo território enriquece de modo desproporcional, não deveria haver dúvida quanto ao diagnóstico. Estamos falando, nesse tópico, de corrupção.

    Um estudo recente a quantificar o bônus financeiro de entrar para a política numa nação emergente, do economista Ray Fisman (Universidade de Boston) e colegas, enfoca a Índia deste início de século.

    Nas assembleias estaduais da gigantesca federação indiana, a evolução anual do patrimônio declarado de um deputado correu de 3% a 5% mais depressa que a do adversário derrotado na eleição distrital, em condições similares de largada. Significa acúmulo adicional de riqueza de 30% a 60%, na média, em dez anos.

    Se o deputado chega a ocupar posições no gabinete do governo regional –equivalentes a secretarias estaduais aqui–, o bônus salta para 15% ao ano, o que confere ao eleito o quádruplo do patrimônio do adversário ao fim de uma década.

    A média, porém, esconde notável variação regional. Nos Estados com maior percepção de corrupção, de acordo com indicadores como os da Transparência Internacional, o prêmio patrimonial pela eleição chega a 10% ao ano. Conforme o escore da corrupção vai ficando mais baixo, o bônus de riqueza diminui e desaparece.

    A Assembleia do Rio, onde o filho mais velho de Jair Bolsonaro atua há 15 anos, sobressai no noticiário policial. O presidente, Jorge Picciani, e mais dois deputados estão presos. A percepção da corrupção ali é elevada. A evidência comparada sugere que tornar-se deputado fluminense configure, na média, bom investimento.