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Navio grego nega envolvimento com manchas de óleo no Nordeste: ‘Nenhuma prova’

O navio grego Bouboulina , principal suspeito do vazamento de óleo no Nordeste brasileiro, chegou ao seu destino “sem registrar nenhum escape”, afirmou a empresa responsável pela embarcação.

“O navio chegou em seu destino sem ter problemas e descarregou toda sua carga sem registrar nenhum escape”, afirmou a Delta Tankers LTD em comunicado.

“Não há nenhuma prova de que o barco parou, realizou nenhum tipo de operação STS (‘ship to ship’, transferência de combustível de barco para barco), sofrera algum escape, freara ou desviara de sua rota, da Venezuela até Melaka, na Malásia”, informou a empresa.

A Delta Tankers, que tem sede em Atenas, na Grécia, assegurou ter levado a cabo “uma investigação a fundo do material proveniente das câmeras e sensores que todos (nossos) navios são equipados como parte de (nossa) política de segurança e respeito ao meio ambiente”.

A empresa detalhou que o Bouboulina zarpou da Venezuela com sua carga no dia 19 de julho, “dirigiu-se diretamente, sem nenhuma parada em qualquer outra parte, até Melaka, na Malásia, onde descarregou sua carga total sem nenhuma perda”.

As autoridades gregas haviam explicado à AFP anteriormente que o navio era um dos cinco suspeitos de serem os responsáveis pela enorme mancha negra que apareceu ao longo de mais de 2.000 quilômetros da costa nordestina do Brasil desde o fim de agosto.

Um porta-voz do serviço costeiro grego, que tem competências em matéria de navegação comercial, explicou à AFP que “a investigação levada a cabo no Brasil demonstrou que cinco barcos, de outros países, são suspeitos, inclusive um grego”.

Fonte: O Globo