Câmara aprova impeachment; processo vai para o Senado

Às 23h deste domingo (17), o deputado Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco, deu o voto de número 342 pela aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, garantindo os 2/3 necessários. Agora, o processo vai para o Senado Federal, onde será necessária a aprovação por maioria simples (41 votos) para que o processo tenha início e Dilma seja temporariamente afastada. Para que o impeachment seja definitivamente aceito, é preciso a aprovação de 2/3 dos senadores (54 votos). O votação final deverá acontecer em 21 de setembro.

A votação

O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registrava 511 parlamentares presentes na sessão. A sessão de foi aberta às 14h pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após manifestações do relator da Comissão Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), de líderes partidários e representantes da minoria e do governo, a votação começou por volta de 17h45.

Os deputados foram chamados a votar de acordo com ordem definida no regimento interno da Câmara, da região Norte para a Sul do país. O primeiro a votar foi o deputado Abel Galinha (DEM-RR), que disse “sim” ao impeachment.

A discussão do parecer sobre a abertura de processo de impeachment de Dilma, que antecedeu a sessão de hoje, começou na última sexta-feira (15), durou mais de 43 horas ininterruptas e se tornou a mais longa da história da Câmara dos Deputados.

Fonte: Jornal do Brasil

Gonzaga Patriota reitera o seu voto sim ao impeachment

Honra-me repassar-lhe o meu voto favorável ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff, pedindo-lhe vênia para justificar esta minha posição:

Desde o início do ano, venho defendendo eleições gerais no Brasil, para que os brasileiros possam votar em vereador, prefeito, deputados estaduais e federais, senadores, governadores, além de um novo presidente da república para o Brasil, por entender que não basta tirar Dilma Rousseff e colocar Michel Temer, porque a roubalheira e a bagunça que o país passa continuam da mesma forma ou, se agravará ainda mais, no que diz respeito aos avanços sociais ainda existentes, como as bolsas Família e Renda; Minha Casa Minha Vida e, em particular, as aposentadorias dos homens e mulheres do campo, originárias de Proposta Constitucional de minha autoria.

Independentemente disso e, por entender que a presidente Dilma Rousseff não tem mais a mínima condição de governar este País que se agigantou demais e não pode ser governado sob a inspiração equivocada, somente de princípios ideológicos que foi sepultado pela economia de mercado, bem como, que o dinheiro do povo não pode ser furtado ou usado para financiar a destruição de patrimônios públicos e privados, em nome de reformas que competem ao próprio governo, negociá-las e realizá-las.

Também são graves os indícios de cometimento de crimes pela presidente da República, que ferem a Constituição Federal, quando da liberação, por Decreto, de créditos suplementares, sem autorização do Congresso Nacional, as chamadas “pedaladas fiscais”, que são empréstimos feitos por bancos federais, para cobrir despesas do Tesouro Nacional.

E, neste caso, não se pode falar em julgamento político ou jurídico, porque a nossa Constituição Federal disciplina que cabe ao Congresso Nacional, através dos seus membros, decidir as questões de impeachment e não ao Poder Judiciário, fato que me afasta, como advogado, de um voto jurídico, para o componente político nesse processo. Não há mais credibilidade, condições de governabilidade, tampouco apoio político e de sustentação, para o governo da Presidente Dilma Rousseff continuar, em razão do exposto, o meu voto vai ser SIM, favorável ao impeachment.

Atenciosamente,

Deputado GONZAGA PATRIOTA PSB – PE

Veja mais uma vez – impeachment

ALVINHO VERDENos meus 33 anos na política, dos quais 20 consecutivos com mandato de vereador em Salgueiro, presenciei muitas crises políticas e econômicas. Essa que estamos vivendo no momento não foi a primeira e nem será a última.

Só vislumbramos uma saída: respeito ao voto do povo e às instituições. Não podemos desconsiderar por qualquer razão, a vontade dos eleitores expressada nas urnas. Na última eleição presidencial a presidenta Dilma se elegeu com praticamente 52% dos votos válidos do Brasil. Não se pode da mesma forma desprezar os 48% do candidato Aécio Neves.

O que ocorre no Brasil, infelizmente acontece também nos Estados e Municípios: boa parte dos gestores, muitos como candidatos à reeleição, comprometem, irresponsavelmente, as finanças públicas em proveito pessoal e dos seus grupos, para garantirem sua continuidade no poder.

O eleitor, no entanto, em sua maioria, não acompanha o mandato dos eleitos, deixando-os à vontade, concorrendo para mais e mais escândalos, como estamos vivenciando no momento, infelizmente, no Brasil.

Precisamos, oposição e situação, voltar às ruas, tanto para que os escândalos, as roubalheiras e tantos desmandos sejam evitados, como para garantirmos a continuidade aos que estão trabalhando dignamente, diuturnamente, honestamente, humildemente, para vencer as dificuldades.

Não podemos assistir calados as investidas de tantos políticos e partidos que, por conveniências pessoais e de seus grupos, muitos que até pouco tempo participaram do governo que aí está, venham agora “vestidos de cordeiros”, “com bons propósitos”, querer que acreditemos nessa ultrapassada forma de fazer política sem propostas concretas e decentes.

Respeito o ponto de vista de cada um, mas no momento, acho que impeachment da presidente Dilma é temerário, diante da ausência de prova que tenha ela cometido atos que levem a tal procedimento.

Lembro que jamais vimos gente graúda ser presa e processada neste país como vem ocorrendo nos últimos tempos. Isso é prova de que precisamos de instituições fortes e não oportunistas de plantão, àqueles que apostam no quanto pior melhor.

Por fim, cadê a voz da juventude?

Gestores das escolas, professores e demais seguimentos da sociedade: abram debates com os candidatos para que tenhamos políticos sérios e comprometidos com a causa do povo!

Vamos trabalhar porque o Brasil é de todos e só com o trabalho vencemos…

Escrito por Alvinho Patriota

O amigo Emídio Nogueira

alvinhoQuem não se lembra de seu Emídio da Padaria? Homem forte que ainda hoje, embora com mais de 90 anos, executa várias tarefas como dirigir seu veículo pela fazenda, cuidar do pomar e dos animais.

Emídio Nogueira, ao lado de sua esposa Dona Maria e dos seus muitos filhos, tem tido para comigo (e com todos) um carinho especial, justificando o fato da verdadeira recíproca.

Receba toda família, meu verdadeiro e fraternal abraço.

emidio

Escrito por Alvinho Patriota

Este não é um domingo qualquer!

machadofreirePor Machado Freire

Hoje, logo cedo, ouvi a bela e lúcida entrevista do grande senador pernambucano Cristóvão Buarque.

É o meu candidato à Presidência da República.

Um homem que o PT perdeu porque é ético e conhece política e a trata a coisa pública  com seriedade.

Hoje não é um domingo como outro qualquer.

Temos consciência de que não é simplesmente afastando a presidente derrotada (moral, política e administrativamente) que vamos melhorar/solucionar de uma vez  a péssima situação em que nosso País se encontra.

E quem o deixou nessa triste situação foram Dilma,   o partido dela e sua turma, liderada por Lula. Ora, ela “administra” junto com o partido dela, o PT.

Só um louco varrido não entende uma coisa tão simples.

Então, esse “bota fora” não está acontecendo a meu pedido, de quem votou ou não votou nela. É um pedido feito por políticos que estavam ao lado dela, que faziam parte de toda essa nojeira.

O pedido deles, e de pessoas decentes, como os juristas que assinaram o “impedimento”,  foi aceito (na forma e dentro do Direito) pela Corte Suprema do Pais, tanto que está sendo fotado hoje apesar de vários e vários pedidos apresentados à  justiça pelos que afirmam que o procedimento é um golpe.

Haveremos, como cidadãos, eleitores e contribuintes de aceitar o resultado da Câmara Federal, seja ele qual for. Dura lex sed lex !

Então, em caso de vitória e  se o  vice- presidente Temer for escalado para assumir o mandato de presidente, a sociedade tem a obrigação de exigir que ele e sua equipe tomem as rédeas da administração publica e realizem um trabalho digno das necessidades da pobreza que cresce todo dia em nosso Pais.

Além de cortar os gastos supérfluos e imorais, reduzir drasticamente os ministérios, demitir os quase vinte mil aproveitadores que ganham gordos salários na área do Governo Federal.

“Cortar na carne” e levar ás barras da Justiça todos os bandidos – com ou sem mandatos, parentes, empresários e demais apaniguados do atual governo.

Usar aquela vassoura que Jânio Quadros disse que irria varrer a corrupção no Brasil

Fiscalizar todas as obras paralisadas- a exemplo da Transnordestina, do complexo de Suape e a Transposição e coloca-las para funcionar em ritmo acelerado.

Colocar nos ministérios da Saúde e Educação profissionais sérios que deem conta do recado e trabalhem para amenizar o sofrimento da pobreza que dorme nos corredores dos hospitais, e de jovens que continuam pagando mensalidades caras. Cristóvão Buarque defende o ensino público e gratuíto.

Chamar os governadores e prefeitos para um verdadeiro pacto de paz, contra a violência e a bandidagem, em todos os níveis.

Prestar contas ao Pais todo mês. Assim, teremos muitos outros domingos felizes para todos.

Inflação alta afeta o orçamento de 94% dos brasileiros, revela estudo

inflacaoA alta da inflação e dos preços dos alimentos está impactando o bolso de quase a totalidade dos consumidores brasileiros. Segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a subida dos preços tem afetado muito os gastos de 58% das pessoas. Já para 30% delas, o impacto tem sido moderado. E 6% acreditam que tem havido pouco reflexo da inflação em seus orçamentos. Assim, um total de 94% dos consumidores foram afetados – em maior ou menor grau.

“É inegável que o custo de vida tem subido fortemente, o que compromete o orçamento das famílias, obrigando-as a adotar novos hábitos de consumo. E, se elas começam a gastar menos, consequentemente o varejo passa a vender menos”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Entre os vilões da inflação estão os alimentos, responsáveis por 0,32 p.p. da alta de 0,43% do IPCA em março. “Os alimentos consomem uma fatia grande dos gastos familiares e, portanto, não é à toa que os consumidores sentem tanto essa elevação”, diz Burti. “Quanto maior o impacto sentido, mais drásticas são asmudanças que as pessoas precisam realizar em seus hábitos de consumo”.

Ainda segundo a pesquisa da ACSP, 2% dos entrevistados disseram não ser afetados pela inflação e 3% não souberam responder. Encomendado pela ACSP para o Instituto Ipsos, o levantamento foi realizado entre os dias 13 e 30 de março em todas as regiões brasileiras.

Fonte: Jornal Floripa

Papa lamenta cenário que viu em campo de refugiados: “era de chorar”

O papa Francisco admitiu que “era de chorar” a experiência que viveu neste sábado na ilha de Lesbos, na Grécia, onde se reuniu com refugiados sírios e de outras nacionalidades, 12 dos quais viajaram com ele em seu avião a Roma.

“Depois do que vi, do que viram, naquele campo de refugiados, era de chorar”, disse o pontífice aos jornalistas que viajaram com ele no avião que o levou de Lesbos a Roma, informou o jornal italiano “La Stampa”.

O papa, que durante a viagem de ida, de manhã, reconheceu que fazia uma viagem “triste”, contou que trouxe desenhos feitos por crianças do campo de refugiados de Moria.

“Aqui está um desenho onde se vê uma criança se afogando. Isto está no coração deles. Hoje, de verdade, era de chorar”, disse o papa.

“Um menino desenhou um sol que chora. Mas se o sol é capaz de chorar, também a nós uma lágrima fará bem”, acrescentou.

Francisco chegou a Roma de volta da ilha grega após passar lá algumas horas e voltou acompanhado de 12 refugiados procedentes da Síria que serão amparados pela comunidade de Sant’Egidio na capital italiana, mas com a responsabilidade do Vaticano nos custos de sua estadia, explicou a Santa Sé.

Fonte: Agência EFE

Bolivianos que protestariam contra impeachment serão deportados, afirma PF

Estrangeiros que participarem das manifestações políticas marcadas para este fim de semana serão presos e deportados, informou a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) em nota divulgada na manhã deste sábado, 16. Uma suspeita sobre a vinda de bolivianos para apoiar a presidente Dilma Rousseff motivou o alerta.

“Os direitos políticos são praticamente os últimos a serem adquiridos por estrangeiros com visto de permanência, imagine para quem vem apenas a turismo”, disse o presidente da entidade, Luis Boudens. Pela lei, o estrangeiro admitido em território nacional não pode exercer atividade de natureza política ou participar de desfiles, passeatas, comícios e reuniões de qualquer natureza, sob pena de detenção (de um a três anos) e expulsão do País.

A Polícia Rodoviária Federal em Goiás abordou, na sexta-feira, 15, três ônibus com placas da Bolívia. Em função de uma rota pré-traçada, os veículos só teriam autorização para ir até Goiânia. Porém, segundo os policiais, alguns viajantes admitiram que tentariam chegar até Brasília para protestar contra o impeachment da presidente, sobre o qual a Câmara dos Deputados decidirá no domingo. Venezuelanos, paraguaios e peruanos também estariam organizando “excursões” para marcar presença nos atos. “A nossa preocupação não é sobre o ‘lado’ que os estrangeiros poderão escolher. Vale para todos”, destacou Boudens.

Na nota, a Fenapef informa que os que forem flagrados se posicionando contra ou a favor do impeachment devem ser detidos e encaminhados à Polícia Federal. Para Boudens, “estrangeiros entrando no País com o objetivo específico de participar de manifestações políticas é uma ameaça ao Brasil, uma violação ao Estatuto do Estrangeiro e afronta às instituições de controle, como a Polícia Federal”.

Fonte: Estadão Conteúdo

Sessão do impeachment é a mais longa da história da Câmara

A discussão do parecer sobre a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff registrou ontem (16) à noite mais de 35 horas ininterruptas e já é considerada a sessão mais longa da história da Câmara dos Deputados. Todos os 25 partidos com representação na Casa tiveram a oportunidade de discutir o parecer. O debate foi prolongado pelas falas de lideranças, permitidas a cada nova sessão.

Até então, a sessão com maior duração havia sido a da votação da Medida Provisória dos Portos, em maio de 2013, que durou 22 horas consecutivas. A discussão da Medida Provisória levou, ao todo, cerca de 40 horas, divididas ao longo da semana.

Inicialmente, a lista de inscrições de deputados para discursos sobre a admissibilidade de abertura do processo de impeachment reunia 249 deputados: 170 iriam defender o afastamento da presidenta e 79 deveriam pedir o arquivamento do processo.

No entanto, após um acordo de líderes de 14 partidos pró-impeachment, o deputado Jovair Arantes, líder do PTB, informou que 60 deputados abriram mão de falar no plenário na etapa individual das discussões do impedimento. Segundo ele, essa iniciativa trará um ganho de seis a sete horas no processo, o que garantirá o início da votação hoje (17) às 14h.

Fonte: Agência Brasil