Por Machado Freire
O político decente se apresenta ao eleitor sem intermediário, pois o chamado “cabo eleitoral” nem sempre é uma pessoa confiável e qualificada para representar/defender a candidatura de um político que tem vergonha na cara. Cabo eleitoral existe para ganhar dinheiro. Ele “vende qualquer mercadoria cara e com prazo de validado vencido”!
Então, o bom político mostra que tem seu lado. O lado histórico/verdadeiro precisa ser mostrado, inclusive o seu currículo. Não adianta enganar ninguém, pois a história não morre e não mente!
Não adianta, por exemplo, dizer que “toda vida “ esteve com Miguel Arraes, quando todo mundo sabe que a sua origem foi na ARENA, partido da ditadura militar de 1964.
É a mesma coisa de dizer: “estamos com fulano porque o nome dele foi o melhor avaliado na “pesquisa” e ele tem dinheiro para comprar voto e tudo continua do mesmo jeito amanhã ! Existe aquele político que acha que é o “número um” e merece ser referenciado e bajulado eternamente.
Tudo tem seu tempo! Eterno só Deus e ele não mexe com política!
A escolha de um candidato capaz e decente não é feita através de pesquisa ou de uma conveniência familiar. Ela é feita por um grupo de políticos decentes que conhecem a política local. Que sabe que a política municipal só melhora com a presença de um político sério à frente da Prefeitura.
Não se improvisa político! O candidato não pode ser escolhido como quem se compra um quilo de carne qualquer no açougue ali da esquina.
Tem que ser um produto de primeira qualidade, confiável e de confiança. Tem que ter o selo e a garantia da qualidade.
Já pensou você colocar um sujeito DESPREPARADO na Prefeitura e ele passar quatro anos fazendo o que não presta, contrariando os interesses da comunidade? Serão quatro anos de problema, como ocorre agora, com a falta de atenção à saúde e obras paralisadas, etc, etc.
Imagine você colocar na prefeitura um político ruim que gastou, por exemplo, dois milhões na campanha?
Amanhã ele vai querer roubar quatro milhões para compensar ! Para se dar bem junto com sua cambada.
Já pensou você eleger um candidato que tem compromisso com um grupo de políticos fracos cujo maior interesse é apoiar os projetos pessoais de uma família e de amigos?
Ora, a população que vota, elege e paga impostos é mesclada: Silva, Souza, etc. Significa que os representantes dessa “enorme família” têm que ser plurais e preparados para dar um tratamento igualitário a todas as famílias.
Então, diante dessa realidade, a população de Salgueiro não pode nem deve “engolir” qualquer candidato, principalmente os que não se enquadram como políticos com visão de futuro e suficientemente preparados para a importante missão de zelar pelo interesse público.
Chamem o feito à ordem e vamos escolher um candidato que preste para toda Salgueiro. Não será preciso reprisar o filme de ontem, que não prestou e continua causando pesadelo.
A prefeitura não é um balcão de negócios (embora pareça) e não existe para servir aos interesses pessoais e familiares de ninguém!
A juventude deve ser ouvida. Vamos chegar até as escolas para falar a verdade e desmistificar essa conversa mole de que “a chapa está fechada”.
Nada disso. As convenções vão acontecer em junho. Vamos acordar hoje para Salgueiro ter um bom futuro amanhã.
E não esqueça de EXIGIR o currículo do candidato que lhe pedir o voto.
Não aceite a participação do cabo eleitoral imprestável e nocivo à prática da boa política.
Chega de mercadoria ruim!
Abram os olhos antes de bater a tampa do caixão!