Trabalhadores de Salgueiro e região, contratados pelo consórcio Ferreira Guedes/Toniolo, Busnello para dá andamento às obras do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco, estão insatisfeitos com a forma como estão sendo tratados no serviço. Um dos operários, que pediu anonimato com medo de retaliações, entrou em contato com a redação do Blog Alvinho nessa quinta-feira, 23, denunciando assédio moral nos canteiros de obras.
“Os motoristas e operadores trabalham pressionados. Se quebrar algum equipamento, é demitido. Se pegar uma contramão, vai pra rua. Botaram um pra fora recentemente porque estava fumando dentro de um caminhão e não avisaram antes que não podia”, expôs.
Segundo o denunciante, os chefes do consórcio usam o desprezo para tratar os trabalhadores, com constantes ameaças de demissão, alegando que existem muitos querendo entrar na firma. “Tudo deles é botar o funcionário pra fora e eles alegam que têm muitos pra entrar. Os operadores e motoristas já estão todos trabalhando com medo. Pressionados com medo de perder o emprego”, completou.
De acordo com o Ministério do Trabalho, geralmente as práticas de assédio moral são enquadradas no Artigo 483 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que determina que o empregado pode rescindir contrato e pedir indenização por danos morais e físicos quando, entre outros motivos, “forem exigidos serviços superiores às suas forças, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato, ou ainda quando for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo ou lesivo da honra e boa fama”.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
Não existe nada de assédio, o pessoal é que nunca teve disciplina e pensa que pode fazer no trabalho tudo que faz em casa, toda empresa séria tem regras e quem não as cumpre é demitido mesmo. Responsabilidade é a palavra!