PIB

Pelo 2º ano, governo terá de usar grana do PAC para cumprir meta de economia

pac_2Pelo segundo ano consecutivo, o governo terá que usar recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) para cumprir a meta de superávit primário (economia do governo para pagar os juros da dívida).

No ano passado, a economia do governo foi de R$ 101,7 bilhões, ou 2,78% do PIB (Produto Interno Bruto), que inclui o governo central, Estados e municípios.

A meta deste ano era de 3,1%. Como o resultado não foi alcançado, o governo terá que abater os gastos com o PAC para chegar à meta, como fez em 2009.

O superávit primário do mês de dezembro foi de R$ 10,9 bilhões, o melhor resultado para o mês desde o início da série, em 2001. O resultado de novembro foi de R$ 4,16 bilhões, enquanto o de dezembro de 2009 foi de R$ 156 milhões.

Após o pagamento dos juros, o superávit ficou negativo em R$ 93,7 bilhões, ou 2,56% do PIB, valor inferior na comparação com o resultado de 2009.

A dívida do setor público ficou em R$ 1,475 trilhões, ou 40,4% do PIB . De acordo com o BC, a valorização cambial (aumento do valor do dólar perante ao real) contribuiu para o aumento do resultado em dezembro na comparação com novembro. No ano, a queda foi de 2,4 pontos porcentuais.

O resultado nominal das contas do governo é o resultado da diferença entre o que o governo arrecadou e o que gastou, incluindo o que usou para pagar os juros da dívida..

Na sexta-feira (29), o governo anunciou o resultado das contas do governo central, sem os Estados e municípios (esse resultado inclui Tesouro, INSS e pelo Banco Central). Para o governo central a economia para pagar os juros da dívida ficou em R$ 79 bilhões para 2010, o equivalente a 2,16% do PIB (Produto Interno Bruto, ou a soma de toda a riqueza produzida no país), e acima da meta para o governo central, de 2,15% do PIB.

Fonte: R7

PIB do agronegócio deve crescer até 4%

agronegocioO Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve crescer entre 3,5% e 4% em 2011, previsão que, se confirmada, consolida a recuperação da atividade após queda de 5,51% do PIB em 2009, quando o resultado foi influenciado pela crise financeira internacional. Em 2010, as projeções indicam crescimento de 7% do PIB do setor, previsão que considera o resultado acumulado até outubro, com crescimento de 4,67%.

Em outubro, o crescimento do PIB do agronegócio foi de 0,79%, de acordo com estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

A superintendente técnica da CNA, Rosemeire Cristina dos Santos, ressalta, no entanto, que a confirmação da previsão de crescimento do PIB em 2011 depende do tamanho da safra 2010/2011, cuja colheita já começou no Estado do Mato Grosso.

A CNA estima que a produção nacional será de 151 milhões de toneladas, volume superior ao colhido em 2010, de 149,25 milhões de toneladas.

A confirmação da estimativa para esta safra vai depender das condições climáticas durante o período de colheita.

“O clima é, neste momento, a grande preocupação dos produtores rurais. Por enquanto, as chuvas estão concentradas em algumas regiões, mas a situação pode mudar até o final do período de colheita da safra de verão, em maio”, explica a superintendente.

Fonte: DCI

Governo federal anuncia reajuste de 7,86% para professores

professorO Ministério da Educação (MEC) anunciou reajuste de 7,86% para o piso salarial do professores nesta semana. Com o índice, os profissionais da rede pública de ensino devem receber este ano, por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, pelo menos R$ 1.024,67.

O valor foi anunciado pelo o ministro da Educação, Fernando Haddad, depois de uma consulta à Advocacia Geral da União (AGU) sobre como fazer o cálculo do aumento. O ministro, no entanto, alertou que a decisão da AGU não é vinculante e, por isso, é passível de contestação na Justiça.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, afirma que boa parte das prefeituras terá dificuldade em arcar com novos custos.

Ao anunciar os dados, porém, Haddad garantiu que estados e municípios teriam condições de arcar com o reajuste. Ele listou três fatores como justificativa. O primeiro seria o aporte adicional de R$ 1 bilhão do governo federal para estados e municípios, resultado do aumento dos repasses para merenda e transporte escolar.

A segunda razão apontada foi o aumento das transferências da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de R$ 5,07 bilhões em 2009 para R$ 7 bilhões em 2010. Outro motivo, de acordo com o ministro, seriam as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para 2010, que indicam crescimento de 5% na arrecadação.

Fonte: G1