Marina Silva

Após reunião, Marina Silva anuncia se sai do PV em uma semana

marina_silvaDepois de uma reunião de quatro horas com o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ) e o ex-deputado Fernando Gabeira, na noite deste domingo (26), a ex-senadora Marina Silva determinou o prazo de uma semana para anunciar se fica ou não no PV.

Marina, que foi candidata a presidente em 2010, tem demonstrado insatisfação com a direção nacional do partido e exige mudanças no processo de condução da legenda. Entre as reivindicações dela estão a marcação de eleições para os diretórios municipais e a fixação de um prazo de mandato para a Executiva Nacional. O atual presidente da sigla, José Luiz Pena, está na direção do partido há 12 anos.

A possibilidade de Marina Silva e o grupo dela anunciarem a saída do partido se arrasta há algumas semanas. Ela estudaria o ingresso em outro partido ou a criação de uma nova legenda com foco em questões ambientais.

Fonte: R7

Marina cria grupo para ”democratizar” PV, mas não descarta fundar nova sigla

11680174mDois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu pôr na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos dirigentes. A médio prazo, se a ação não funcionar, não se descarta a hipótese de o movimento, denominado Transição Democrática, desaguar no surgimento de um novo partido.

O primeiro ato político do grupo está programado para amanhã. Líderes de diferentes regiões do País devem se reunir em São Paulo para o lançamento de um manifesto com as teses do movimento. Segundo um dos organizadores, o presidente do diretório paulista, Maurício Brusadin, ontem já estava confirmada a presença de sete deputados federais – o equivalente a metade da bancada verde.

Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado com 19,6 milhões de votos, é aguardada na reunião, mas até ontem seus assessores diziam que ainda tinha com problemas de agenda. A ex-senadora terá um papel importante na segunda missão da Transição Democrática, que é a organização de debates políticos com militantes verdes e simpatizantes por todo o País. Os primeiros devem acontecer no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.

Reviravolta. A meta do grupo é a renovação do partido. Quando Marina Silva desembarcou no PV, em 2010, ficou combinado que seriam realizadas no primeiro semestre deste ano a convenção nacional e a eleição do diretório nacional. Isso valeu até quinta-feira, quando a direção do partido se reuniu em sua sede, no Lago Sul, em Brasília.

Acatando proposição do deputado Zequinha Sarney (MA), a maioria dos participantes daquele encontro votou pelo adiamento da convenção até 2012. Graças a isso, o atual presidente, o também deputado José Luiz Penna (SP), ganhou mais um ano de mandato – o 13.º.

Como ninguém acredita que se promovam convenções e eleições partidárias no ano que vem, por ser ano eleitoral, o mais provável é que Penna atravesse o 14.º aniversário no poder. Seus críticos já o chamam jocosamente, nos bastidores, de “Penna Mubarak”, em referência ao ex-ditador do Egito.

O adiamento irritou Marina Silva. Ela tem dito que os milhões de votos dados à sua candidatura, identificada com a questão da sustentabilidade, devem ser vistos como um legado político, tanto no plano nacional, no sentido da valorização da temática, quanto no plano interno, provocando a democratização na estrutura do PV.

A deputada fluminense Aspasia Camargo (RJ), que confirmou presença no ato de amanhã, segue o mesmo raciocínio. Diz que o partido vive um momento crítico, no qual deve fazer a transição democrática e incorporar “o legado da campanha”.

Fissuras. O adiamento também expôs fissuras internas do PV, entre elas a resistência de alguns setores à presença de Marina. Considerados pragmáticos, eles avaliam que a candidatura da ex-senadora trouxe menos benefícios aos verdes do que se imaginava. Citam como prova o fato de a bancada federal continuar com as mesmas 14 cadeiras que tinha antes.

“Quem diz isso não vê como a base do partido foi ampliada na eleição passada”, observa Brusadin. “O que há por trás desses comentários é o medo de que a renovação dos quadros leve o PV a um papel de protagonista, em vez de se resignar ao papel de coadjuvante, servindo aos partidos maiores.”

Na própria Transição Democrática existem diferenças. Enquanto o deputado Alfredo Sirkis (RJ), do núcleo de assessores mais próximos de Marina, eleva o tom e fala abertamente na possibilidade de novo partido, o amigo e ex-deputado Fernando Gabeira baixa o volume. Ele acredita que o debate produzirá um acordo interno. Essa também é a opinião do ex-candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo PV, Fábio Feldman.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Marina retoma ações para refundar o PV

marina-outdoor-abr-460Com vistas à reestruturação nacional do PV, Marina Silva reúne-se hoje com dirigentes da legenda para iniciar a revisão do programa e da estrutura partidária. A ex-senadora e o grupo que migrou junto com ela para o partido tentam renovar o comando da sigla e ampliar sua participação nas decisões internas.

As mudanças no programa do PV devem colocar em campos distintos pessoas ligadas a Marina Silva e dirigentes que estão no comando do partido há anos. De um lado, o grupo recém-chegado tenta isolar filiados com perfil fisiológicos e unir a sigla em torno de programas. Como trunfo, os novos filiados tentarão capitalizar o resultado obtido por Marina na disputa presidencial de 2010, quando recebeu quase 20 milhões de votos. De outro lado, antigas lideranças, espalhadas nos diretórios estaduais, resistem a mudanças profundas na estrutura do PV e nos mecanismos de democracia interna.

O encontro será um preparatório para a convenção do PV, prevista para abril, na qual serão definidos os rumos para as próximas eleições e as propostas que serão defendidas pelo partido. Hoje Marina deve se reunir com o presidente do PV, deputado José Luiz Penna, e o vice-presidente, deputado Alfredo Sirkis. A mudança na legenda pode ser aprofundada ainda mais com a escolha do novo presidente, prevista para ocorrer no meio deste ano.

Uma das condições para Marina migrar do PT para o PV, há um ano e meio, foi a possibilidade de refundar o partido e construir uma terceira via programática para tentar quebrar a polarização nacional entre PT e o PSDB.

Em paralelo à reconstrução partidária, Marina tenta consolidar seu próprio caminho político. Sem mandato, a ex-senadora pretende manter-se em evidência com o Instituto Marina Silva, que lançará em breve em Brasília. A entidade promoverá cursos de educação e de mobilização para sustentabilidade.

Fonte: Valor

No 1º dia fora do Senado, Marina Silva diz que se dedicará à educação e à sustentabilidade

marina620No seu primeiro dia sem mandato, após 16 anos no Senado, Marina Silva mandou um recado pelo Twitter sobre o que irá fazer daqui para a frente. “Vou me dedicar à educação e à mobilização para e pela sustentabilidade”, escreveu.

Esses foram os principais temas de sua campanha para a Presidência da República, no ano passado, quando, à frente do PV, partido pequeno e inexpressivo, conquistou surpreendentes 20 milhões de votos, ficando na terceira posição, atrás, de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). E é com eles que ela vai tentar se manter em evidência no cenário político nos próximos anos.

Na saída do Senado, Marina também já deixou claro que não pretende dar folga para o governo. Nesta terça-feira, 1, em seu blog, postou um artigo sobre a questão do licenciamento ambiental da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, no qual disse que até agora o governo não esclareceu suficientemente a sociedade sobre o tema. Na opinião de Marina, a licença parcial concedida recentemente pelo Ibama para a obra “aumenta a percepção de estar ocorrendo um açodamento político injustificável e pouco transparente”.

Dias atrás, em entrevista para a repórter Daiane Cardoso, da Agência Estado, Marina contou que pretende viajar para o exterior, a convites de universidades, para dar palestras, pelas quais será remunerada. Internamente, se dedicará ao trabalho de reestruturação e fortalecimento do PV e à montagem do Instituto Marina Silva.

Com seu afastamento do Senado, a ex-seringueira e ex-militante do PT também mudou o seu breve perfil na internet, que ficou assim: “Sou professora de história. Fui candidata à Presidência da República pelo PV em 2010, ministra do Meio Ambiente(2003-2008) e senadora pelo Acre, de (1995-2011).”

Fonte: Estadão

Marina Silva: “Não podemos agir só na hora da catástrofe”

11331585mA senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-AC) defendeu, nesta terça-feira, investimento em prevenção de catástrofes, como a causada pelas chuvas no Rio de Janeiro. Para Marina, a preocupação com as áreas de risco só aparece no momento em que algo dá errado. “Não podemos tratar com medidas provisórias perdas que são eternas. A cada ano a lógica é a das medidas provisórias”, disse ao chegar à feira de tecnologia Campus Party, em São Paulo.”No Brasil, temos 20 anos de alerta de que íamos chegar ao momento de viver eventos extremos. Infelizmente, não estamos com uma agenda de adaptação à altura das necessidades que temos para os desastres que vão acontecer”, disse a senadora.

A ex-ministra candidatou-se à Presidência da República com a bandeira da ecologia e é a promessa do PV para as eleições de 2014. Ao falar sobre as chuvas de janeiro, lembrou do projeto de alteração do Código Florestal, que reduz as áreas de proteção. O projeto está em discussão no Congresso Nacional.

Código Florestal – O assunto entrou em pauta durante a corrida ao Planalto por iniciativa da então candidata. No ano passado, Marina cobrou publicamente um posicionamento de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) sobre as mudanças no Código Florestal. “Ninguém que pretende governar esse país pode ficar omisso ou conivente com esse tipo de retrocesso, e não adianta se esconder atrás de suas bases, cada candidato deve se colocar em relação a esta questão”, declarou a verde, em junho de 2010, na véspera da convenção que oficializou sua candidatura.

“Não podemos aceitar as mudanças no Código Florestal. As pessoas querem remover as restrições, ultrapassar os limites da natureza”, disse, nesta terça-feira. “A natureza não vai se adaptar a nós. Nós é que temos de nos adaptar a ela. E, para isso, é preciso investimento.”

Em sua passagem pela Campus Party, a senadora assistiu à palestra do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore sobre o futuro da internet. Ela também participa de um bate-papo com os campuseiros.

Fonte: Veja

Seminário sobre cultura da mamona é realizado em Cabrobó

mamonaDirecionado para agricultores familiares e entidades do meio agrícola, aconteceu na manhã desta quarta-feira (27), o Seminário Sobre Cultura da Mamona. O evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Rural de Cabrobó foi realizado na Associação dos Agentes Comunitários de Saúde, localizada na Rua Vereador Odilon Freire do Nascimento, bairro Maria Luiza, em Cabrobó. Começou a partir das 8h contando com participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e palestras esclarecendo o programa de produção de mamona por meio do contrato Petrobrás/IPA.

Segundo informações da Grande Rio FM, atualmente 30 agricultores de Cabrobó são conveniados com o Governo Federal e Estadual no programa que incentiva a produção de mamona associada a outras culturas da agricultura familiar, como milho e feijão. O objetivo do Seminário foi aumentar esse número para 70 produtores cabroboenses participantes do convênio. Aos agricultores conveniados no programa, o IPA dá assistência fornecendo sementes certificadas, e quando termina o ciclo de produção da mamona, compra toda a colheita.

Da redação do blog de Alvinho Patriota por Chico Gomes

Marina Silva participa de sabatina sobre desenvolvimento da Amazônia

marina265x220-claraA candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV), Marina Silva, participou neste sábado (14) do Fórum Amazônia Sustentável no auditório Eulálio Chaves da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O evento promoveu um debate com a candidata que respondeu a perguntas do público e dos internautas.

Marina Silva falou do desafio de integrar as vantagens naturais da Amazônia às vantagens econômicas e sociais. Para a candidata, a região deve ter uma ocupação ordenada e diferenciada para promover o desenvolvimento.

Sobre educação, a candidata disse que há um “apagão” de recursos humanos no país. Segundo ela, o mercado de trabalho brasileiro contrata técnicos de outros países para cargos importantes. A candidata afirmou ainda, que há necessidade de um ensino específico na região amazônica para capacitação de profissionais de economia florestal.

De acordo com Marina Silva, o conhecimento científico precisa ser aliado ao saber natural das comunidades da Amazônia. O conhecimento milenar indígena, segundo ela, pode ser beneficiado pelo conhecimento técnico científico.

Fonte: Portal Amazônia

Equipe de Marina considera desafio contornar desigualdade no tempo de programa eleitoral

marina_1007Longe de encarar como “um problema” a desigualdade de tempo que tem nos programas eleitorais gratuitos em relação aos dois principais candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), a equipe de comunicação de Marina Silva, do Partido Verde (PV), considera um “desafio” contornar tal disparidade.

Os responsáveis pela elaboração dos programas buscam soluções originais que deverão fugir do perfil tradicional apresentado durante o horário eleitoral gratuito, disse à Agência Brasil o publicitário Paulo de Tarso, um dos coordenadores da equipe de comunicação de Marina. Até por estratégia de campanha, Tarso evitou detalhar como serão os programas, mas garantiu que, com um minuto e 24 segundos de tempo de exposição, terão que trabalhar com instrumentos de comunicação direta, como peças publicitárias.

“No Brasil, nós publicitários trabalhamos com tempos de 15 segundos, 30 segundos e um minuto. Com um minuto e 24 segundos, nossa vocação será necessariamente utilizar textos enxutos e diretos. Não vamos ter coisas tradicionais como povo fala, não temos tempo para revista política”, afirmou Paulo de Tarso.

O coordenador de comunicação ressaltou que a equipe busca soluções originais e já tem “instrumentos de competição” capazes de contornar esta desigualdade perante Serra e Dilma Rousseff. O primeiro programa dos candidatos à Presidência irá ao ar em 16 de agosto.

Fonte: Agência Brasil

Marina é a primeira a registrar candidatura no TSE

materiamarinaA candidata do PV à Presidência, Marina Silva, foi a primeira a registrar candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A chapa do PV foi inscrita nesta quinta-feira (1º) na justiça eleitoral e apontou o empresário Guilherme Leal como vice de Marina na disputa pela Presidência.

Marina lançou oficialmente sua candidatura à Presidência no dia 10 de junho, na Convenção Nacional do PV, em Brasília. No evento, Leal também foi apresentado oficialmente como vice na chapa.

No registro da candidatura, Marina declarou ter patrimônio total de R$ 149 mil, com uma casa em Rio Branco (AC), no valor de R$ 60 mil, lotes no valor de R$ 42.481,50 e um saldo de R$ 46.782,88 em conta bancária. Ela apresentou ainda uma estimativa de R$ 90 milhões para o total de gastos em sua campanha.

Os candidatos que vão disputar a eleição de outubro têm até dia 5 de julho para registrar as candidaturas no TSE. A partir da terça-feira (6), estará liberada a propaganda eleitoral na internet, inclusive com anúncios nos portais. No rádio e na televisão, a campanha começa no dia 17 de agosto. O primeiro turno está marcado para dia 3 de outubro e o segundo turno para dia 31 do mesmo mês.

Fonte: Portal R7

Marina Silva irá lançar sua pré-campanha na periferia

marina-silvaO PV anunciou nesta quarta-feira que irá lançar no próximo domingo (16) a pré-candidatura de Marina Silva em uma região considerada “periferia”. A intenção é adotar uma estratégia diferente de seus adversários – José Serra e Dilma Roussef – que lançaram suas pré-candidaturas em Brasília.

O evento será no Rio Sampa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com o objetivo de “criar um vínculo poderoso” com as regiões metropolitanas das grandes cidades, segundo nota divulgada pelo PV.

“Marina tem uma poderosa mensagem para a população dessas periferias: sua vida e seu exemplo de superação. Isso é suficiente para diferenciá-la e estabelecer aquele forte vínculo de coração com a mulher pobre, cristã, da baixada, com o trabalhador que perde quatro horas por dia se deslocando ao trabalho, a partir de sua esquecida cidade dormitório, o jovem de classe média local, que se vê privado de equipamentos culturais ou de entretenimento saudável, dignos do nome”, completa o comunicado do partido.

Devem estar presentes ao evento, também lançando suas pré candidaturas pelo PV, Fernando Gabeira, pré candidato ao governo do Rio; Aspásia Camargo, ao Senado; e aguarda-se a possível oficialização de Guilherme Leal, presidente da Natura, como vice de Marina, “dependendo apenas de seu OK final”.

Fonte: Diário do Grande ABC

Marina: luta das mulheres é por sociedade “boa para todos”

verimagemNa sessão do Congresso em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, realizada nesta terça-feira (9), no Plenário do Senado, a senadora Marina Silva (PV-AC) afirmou que a luta das mulheres é em defesa de uma nova visão civilizatória. Até bem pouco tempo, frisou, a humanidade caminhou “manquejando”, pois estava firmada apenas “na visão do masculino”.

O olhar feminino, ao contrário do masculino, observou ela, é integrador. As mulheres, disse ainda Marina Silva, têm mais facilidade de dividir a autoria e de reconhecer no outro a possibilidade da troca.

A senadora ampliou esse raciocínio, observando que não é saudável a permanência de uma sociedade dividida. Na opinião da parlamentar, falar em direito para as mulheres é também falar em direitos para os homens, porque os interesses dos dois gêneros não são antagônicos, ao contrário do que parece.

A campanha presidencial também foi abordada no pronunciamento de Marina Silva, que é a pré-candidata do PV. Segundo ela, a possibilidade de o Brasil ter uma mulher na Presidência da Republica só após 500 anos de história, é uma conquista das mulheres, por sua luta nos últimos cem anos, mas também uma conquista particular da sociedade brasileira. Ela alertou, contudo, para o cuidado que se deve ter ao registrar as conquistas, não deixando desaparecer os desafios que ainda precisam ser superados.

Fonte: Agência Senado

Evangélica, Marina Silva diz que não irá se opor a casamento gay

marinaDiferente do que era esperado, por se tratar de uma pré candidata a presidencia da república declaradamente evangélica, a atual senadora pelo Partido Verde, Marina Silva , disse em entrevista que caso vença as eleições não irá se opor à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Ela pertencente à igreja Assembleia de Deus, que como todas as igrejas evangélicas não apoia nenhum tipo de ação a favor dos direitos homossexuais.

A senadora disse: “Minha posição pessoal não se coloca relevante para o Estado, para políticas públicas. Minha posição pessoal é a luz da minha fé, não tenho como pensar diferente. Em relação a discriminar qualquer pessoa, o Estado não vai fazer isso de forma alguma.”

Fonte: Terra

Para Marina, instituições transparentes podem evitar episódios como o de Arruda

verimagem1Da tribuna, a senadora Marina Silva (PV-AC) disse nesta sexta-feira (12) que considerava justa, mas não se regozijava com a prisão do governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, acontecida na última quinta-feira (11), por denúncias de corrupção. Para ela, o acontecido deixa tristes os que acreditam na política como contribuição para a resolução de problemas do país, mas também traz outros ensinamentos: a necessidade de o ser humano se auto-vigiar para evitar cair nas tentações e de as instituições serem transparentes, para que possam ser objetivamente controladas pela sociedade.

– Quando nós não temos processos que nos levem à transparência, ao acompanhamento, ao controle social, a corrupção consegue um maior espaço e um maior desenvolvimento. Infelizmente, as pessoas ainda entendem os processos de controle e participação social como sendo algo que atrapalha a gestão. Mas o que mais atrapalha a gestão pública é a falta dessa transparência, que leva ao desvio de dinheiro – explicou Marina.

Para ela, então, é essa falta de institucionalidade e de transparência que leva a situações infelizes como essa que ocorreu no Distrito Federal, com a prisão do governador Arruda, situação, porém, que não deve ser comemorada.

– Não sou de me regozijar com a desgraça alheia, eu preferia ter um bom exemplo do Distrito Federal. Obviamente que esse problema da corrupção, a prisão do próprio governador Arruda acaba manchando todo o trabalho que se fez, inclusive na área da educação – lamentou Marina, dizendo que preferia discursar para citar os bons exemplos.

Fonte: Agência Senado

Marina defende a Educação em seu programa político

marinaQuem assistiu quinta-feira à noite ao programa político do Partido Verde deve ter-se surpreendido com uma coisa: a senadora Marina Silva, pré-candidata do partido a presidente da República, não apareceu na tela fazendo aquilo que os brasileiros já estavam acostumados vê-la fazer: a defesa do meio-ambiente e a preservação da floresta amazônica.

O programa contou um pouco da história da senadora, de origem tão humilde quanto à do presidente Lula, sua luta para estudar, se formar e entrar na política, não por oportunismo ou carreirismo, e sim para prestar serviço ao seu povo.

Ela abraçou ao longo do programa a bandeira de luta que esteve nas mãos do senador Cristovam Buarque (PDT) quando se candidatou a presidente da República em 2006; EDUCAÇÃO.

Foi muito bom que ela tenha feito isso porque alguém deste imenso país de analfabetos tem que defender essa bandeira, que é a única e verdadeira saída para que o nosso país deixe de ser subdesenvolvido.

Fonte: Blog do Inaldo

Índice de rejeição de Marina Silva não preocupa cúpula do PV

pv2O coordenador da pré-campanha da senadora Marina Silva (PV-AC) à Presidência da República, vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ), disse nesta segunda-feira que o fato de a senadora aparecer com o maior índice de rejeição entre os eleitores ouvidos pela pesquisa CNT/Sensus não preocupa o partido.

Para Sirkis, o motivo que levaram maior parte dos eleitores a afirmarem que não votariam em Marina Silva é consequência de a senadora ainda não ter o mesmo espaço na mídia destinado aos candidatos que possuem maior número de intenções de voto. No caso, um governador do Estado mais rico do país, a ministra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um terceiro nome (Ciro Gomes), que já foi candidato a presidente.

“Essa rejeição se dá por conta de um desconhecimento sobre quem é a candidata Marina Silva. Não é uma rejeição de quem não a quer como governante. Se você calcular quantos dos eleitores ouvidos conhecem a Marina e, mesmo assim disseram que não votariam nela, vai ver que essa rejeição cai drasticamente”, disse Sirkis à Folha Online.

Abraçado nessa teoria, a cúpula PV vê com bons olhos os resultados da pesquisa. Além disso, o secretário de Relações Internacionais do partido, Marco Antonio Mroz, ressalta o fato de Marina Silva (PV) aparecer em terceiro lugar, com 9,5% (num cenário sem a concorrência de Ciro Gomes).

Segundo ele, o número é muito positivo para um início de pré-campanha, onde a candidata ainda é desconhecida por boa parte do eleitorado. “É um número muito bom. Bem próximo do que a gente espera alcançar até março, quando daremos início a campanha propriamente dita”, afirmou.

Fonte: Folha on line