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Suspeito de participar da morte da PM Juliane é preso em São Paulo

Um homem foi preso suspeito de participar da morte da PM Juliane dos Santos Duarte, 27 anos, em um bar na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo. De acordo com o delegado responsável pela investigação do 89º DP (Portal do Morumbi), Antônio Sucupira, a pessoa foi localizada nas primeiras horas da manhã dessa quarta-feira (8).

A Polícia Civil trabalha desde quinta-feira (2) nas buscas pelos suspeitos. Após ouvir relatos de testemunhas, os investigadores chegaram ao nome “Silvio” como sendo do homem que aparece na imagem de câmeras com a moto da PM. “Localizamos uma pessoa muito parecida com o Silvio. Agora vamos trazer outras testemunhas para dar depoimentos sobre o suspeito”, afirmou Sucupira.

Segundo informações preliminares da polícia, o suspeito preso no 89º DP teria antecedentes criminais. Outro suspeito ainda pode ser ouvido na tarde dessa quarta-feira, no 89º DP. A informação da polícia é que o suspeito preso durante a manhã não estava na comunidade de Paraisópolis.

O corpo da policial militar Juliane foi encontrado dentro de um Honda Civic, na noite de segunda-feira (6), na Ponte do Socorro (zona sul de São Paulo). A informação foi confirmada pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Na tarde da terça-feira (7), amigos e familiares da policial se reuniram no Cemitério Municipal Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, para sepultar o corpo de Juliane.

Entenda o caso

Por volta das 12 horas da quinta-feira (3), o desaparecimento de Juliane foi registrado por um casal no 89º DP (Morumbi). Juliane teria ido a casa de amigos na quarta-feira (2) e, segundo testemunhas, teria ficado o dia todo na casa. Mais duas amigas teriam chegado a residência e quando a bebida terminou todos foram a uma outra casa.

Dessa segunda casa, também na companhia de duas amigas, Juliane foi para o bar de Paraisópolis para continuar a comemoração. De acordo com Sucupira, Juliane teria ido ao banheiro e quando voltou percebeu uma movimentação na mesa. Segundo testemunhas, o celular era de um rapaz que também estava na mesa.

Às 4 horas da madrugada de quinta-feira, Juliane teria, então, sacado a arma e se identificado como policial. “Depois que ela sacou a arma, surgiram quatro indivíduos perguntando quem era policial e a identificaram”, afirma o delegado.

Até a tarde da segunda-feira (6), a PM Juliane foi considerada desaparecida. Na noite da segunda, a polícia localizou o corpo da policial. 

Fonte: R7